ÿþ<HTML><HEAD><TITLE>25º Congresso Brasileiro de Microbiologia </TITLE><link rel=STYLESHEET type=text/css href=css.css></HEAD><BODY aLink=#ff0000 bgColor=#FFFFFF leftMargin=0 link=#000000 text=#000000 topMargin=0 vLink=#000000 marginheight=0 marginwidth=0><table align=center width=700 cellpadding=0 cellspacing=0><tr><td align=left bgcolor=#cccccc valign=top width=550><font face=arial size=2><strong><font face=Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif size=3><font size=1>25º Congresso Brasileiro de Microbiologia </font></font></strong><font face=Verdana size=1><b><br></b></font><font face=Verdana, Arial,Helvetica, sans-serif size=1><strong> </strong></font></font></td><td align=right bgcolor=#cccccc valign=top width=150><font face=arial size=2><strong><font face=Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif size=1><font size=1>ResumoID:1246-2</font></em></font></strong></font></td></tr><tr><td colspan=2><br><br><table align=center width=700><tr><td>Área: <b>Microbiologia de Alimentos ( Divisão K )</b><p align=justify><strong>MICOTOXINAS: CONTRIBUTOS DA MICOTECA DA UNIVERSIDADE DO MINHO (MUM) PARA A SEGURANÇA ALIMENTAR</strong></p><p align=justify><b>Paula Rodrigues </b> (<i>CIMO</i>); <b>Célia Soares </b> (<i>IBB</i>); <b>Otniel Freitas-silva </b> (<i>IBB</i>); <b>Cledir Santos </b> (<i>IBB</i>); <b>Russell R. M. Paterson </b> (<i>IBB</i>); <b>Zofia Kozakiewicz </b> (<i>IBB</i>); <b>Armando Venâncio </b> (<i>IBB</i>); <b><u>Nelson Lima </u></b> (<i>IBB</i>)<br><br></p><b><font size=2>Resumo</font></b><p align=justify class=tres><font size=2><P class=MsoNormal style="MARGIN: 0cm 0.9pt 0pt 0cm; TEXT-ALIGN: justify"><SPAN style="FONT-FAMILY: 'Arial','sans-serif'">Micotoxinas são metabolites produzidos por fungos que quando ingeridos, inalados ou absorvidos através da pele causam no homem, ou em animais, problemas de saúde ou mesmo, em situações extremas, a morte. Nos últimos anos, no seio da Micoteca da Universidade do Minho, tem-se desenvolvido projectos que procuram dar resposta aos riscos alimentares derivados da contaminação fúngica. Assim, usando a técnica de cromatografia em camada fina (TLC), a patulina e a citrinina foram estudadas para avaliar o potencial micotoxigénico de <I style="mso-bidi-font-style: normal">Penicillium expansum</I> isolados de uvas utilizadas na produção de vinho. Citrinina foi produzida por todas as estirpes estudadas quando estas forma crescidas em meio de sacarose e extracto de levedura (YES) mas somente uma estirpe das 51 foi capaz de produzir esta micotoxina quando foram crescidas em meio de sumo de uva (GJ). Patulina foi produzida por 20 e 31 estirpes quando as 51 estirpes cresceram respectivamente em YES ou GJ. Pelos resultados obtidos as uvas contaminadas com patulina parecem não contribuir para a contaminação do sumo de uva com esta micotoxina. <?xml:namespace prefix = o ns = "urn:schemas-microsoft-com:office:office" /><o:p></o:p></SPAN></P> <P class=MsoNormal style="MARGIN: 0cm 0.9pt 0pt 0cm; TEXT-ALIGN: justify"><SPAN style="FONT-FAMILY: 'Arial','sans-serif'">Por sua vez a micoflora das uvas saudáveis utilizadas para a produção de vinho em Portugal foram analisadas quanto ao potencial de produzirem ocratoxina A (OTA). Num total de 386 estirpes foram isoladas pelo método de plaqueamento. Os géneros mais frequentes não-ocratoxigénicos foram <I>Cladosporium</I> (28%), <I>Penicillium</I> (24%), <I>Botrytis</I> (13%) e <I>Aspergillus</I> (9%). Estirpes produtoras de OTA pertenceram às espécies de <I>Aspergillus carbonarius</I> e <I>A. ochraceus</I>. Neste estudo houve ainda a possibilidade de descriminar do grupo dos aspergilli negros a nova espécie <I style="mso-bidi-font-style: normal">Aspergillus ibericus</I> não produtora de OTA. Esta espécie foi totalmente caracterizada fenotipicamente, pela biologia molecular e, mais recentemente, pela análise espectral de MALDI-TOF MS.<o:p></o:p></SPAN></P> <P class=MsoNormal style="MARGIN: 0cm 0.9pt 0pt 0cm; TEXT-ALIGN: justify"><SPAN style="FONT-FAMILY: 'Arial','sans-serif'">Mais recentemente, na Micoteca da Universidade do Minho, a contaminação dos frutos secos, nomeadamente, na amêndoa, tem sido um tópico de estudo. As espécies aflatoxigénicas </SPAN><I><SPAN style="FONT-FAMILY: 'Arial','sans-serif'; mso-fareast-language: EN-US">Aspergillus flavus</SPAN></I><SPAN style="FONT-FAMILY: 'Arial','sans-serif'; mso-fareast-language: EN-US; mso-bidi-font-style: italic"> e<I> A. parasiticus</I> têm sido isoladas e identificadas seguindo a abordagem polifásica. A biologia molecular e a análise espectral por MALDI-TOF MS têm-se revelado técnicas robustas em paralelo com a análise por HPLC das aflatoxinas B<SUB>1</SUB>/B<SUB> 2</SUB> e G<SUB>1</SUB>/G<SUB>2 </SUB>e o ácido ciclopiazónico para a compreensão dos contributos destes contaminantes neste alimento.<o:p></o:p></SPAN></P></font></p><br><b>Palavras-chave: </b>&nbsp;Contaminação fúngica, Patulina, Citrinina, Ocratoxina-A, Aflatoxinas</td></tr></table></tr></td></table></body></html>