ÿþ<HTML><HEAD><TITLE>25º Congresso Brasileiro de Microbiologia </TITLE><link rel=STYLESHEET type=text/css href=css.css></HEAD><BODY aLink=#ff0000 bgColor=#FFFFFF leftMargin=0 link=#000000 text=#000000 topMargin=0 vLink=#000000 marginheight=0 marginwidth=0><table align=center width=700 cellpadding=0 cellspacing=0><tr><td align=left bgcolor=#cccccc valign=top width=550><font face=arial size=2><strong><font face=Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif size=3><font size=1>25º Congresso Brasileiro de Microbiologia </font></font></strong><font face=Verdana size=1><b><br></b></font><font face=Verdana, Arial,Helvetica, sans-serif size=1><strong> </strong></font></font></td><td align=right bgcolor=#cccccc valign=top width=150><font face=arial size=2><strong><font face=Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif size=1><font size=1>ResumoID:1246-1</font></em></font></strong></font></td></tr><tr><td colspan=2><br><br><table align=center width=700><tr><td>Área: <b>Microbiologia de Alimentos ( Divisão K )</b><p align=justify><strong><P>CONTAMINANTES E BIOFILMES FÚNGICOS PRESENTES NOS SISTEMAS DE DISTRIBUIÇÃO DAS ÁGUAS DE ABASTECIMENTO PÚBLICO</P></strong></p><p align=justify><b>Virgínia M. Siqueira </b> (<i>UMinho</i>); <b>Cledir Santos </b> (<i>UMinho</i>); <b><u>Nelson Lima </u></b> (<i>UMinho</i>)<br><br></p><b><font size=2>Resumo</font></b><p align=justify class=tres><font size=2><P class=MsoNormal style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt; TEXT-ALIGN: justify"><SPAN style="FONT-SIZE: 10pt; FONT-FAMILY: 'Arial','sans-serif'; mso-ansi-language: PT">A presença dos fungos filamentosos (ff) nas águas de abastecimento público tem sido descrito e o crescimento fúngico nestes ambientes tem sido considerado como oligotrófico. Os problemas associados ao crescimento fúngico vão desde a aparência desagradável da água, ao entupimento ou bloqueio das canalizações, à presença de cheiros e de pigmentos, à possibilidade de produção de micotoxinas e, finalmente, à possibilidade de existirem ff potencialmente patogénicos ou alergénicos. Somente agora começa-se a entender que as bactérias interagem com outros microrganismos na formação de biofilmes e onde os aparecimentos de metabolitos secundários, do tipo lactonas, têm consequências na capacidade das bactérias formarem biofilmes. A variação de contagens de unidades formadoras de colónias fúngicas foi observada ao longo das estações do ano em água da torneira Portuguesa e verificou-se uma relação inversa com o número de bactérias/leveduras. Estirpes de <I style="mso-bidi-font-style: normal">Penicillium</I> <I style="mso-bidi-font-style: normal">expansum </I>e <I style="mso-bidi-font-style: normal">P. brevicompactum</I> foram isoladas com frequência. <I style="mso-bidi-font-style: normal">P. expansum</I> está associado com a produção da micotoxina<SPAN style="mso-spacerun: yes">&nbsp; </SPAN>patulina que pode afectar a dinâmica e arquitectura os biofilmes bacterianos. <I style="mso-bidi-font-style: normal">P. brevicompactum</I> está associado com a produção do ácido micofenólico  outro composto de lactona. A detecção dos ff nos biofilmes aquáticos pelos métodos convencionais é, normalmente, complexa, indirecta e demorada. Para ultrapassar estas limitações neste estudo foi utilizado a combinação de duas técnicas de fluorescência para a detecção directa: a técnica de </SPAN><I style="mso-bidi-font-style: normal"><SPAN style="FONT-SIZE: 10pt; FONT-FAMILY: 'Arial','sans-serif'; mso-bidi-font-family: TimesNewRomanPSMT; mso-ansi-language: PT; mso-bidi-font-size: 12.0pt">Fluorescence In Situ Hybridization</SPAN></I><SPAN style="FONT-SIZE: 10pt; FONT-FAMILY: 'Arial','sans-serif'; mso-bidi-font-family: TimesNewRomanPSMT; mso-ansi-language: PT; mso-bidi-font-size: 12.0pt"> (FISH) com a utilização da sonda universal EUK516 para rRNA marcada a vermelho com Cy3, seguida da coloração com o corante fluorescente Calcofluor white M2R que marca as paredes dos ff de azul. A técnica de FISH permitiu ao fim de 5 horas revelar a presença nos biofilmes de microrganismos eucarióticos ao passo que a coloração com o Calcofluor evidenciou estruturas filamentosas de quitina em menos do que 1 hora. Em conclusão, a combinação da coloração de FISH e de Calcofluor permitiu uma informação rápida e directa do envolvimento dos ff nos biofilmes formados na água. </SPAN><SPAN style="FONT-SIZE: 10pt; FONT-FAMILY: 'Arial','sans-serif'; mso-ansi-language: PT">A presença de ff nos biofilmes das canalizações foi demonstrada definitivamente. Por sua vez verificou-se que o</SPAN><SPAN style="FONT-SIZE: 10pt; FONT-FAMILY: 'Arial','sans-serif'; mso-bidi-font-family: TimesNewRomanPSMT; mso-ansi-language: PT; mso-bidi-font-size: 12.0pt">s fungos isolados nas águas estão intimamente envolvidos na ecologia da formação dos biofilmes aquáticos.</SPAN></P></font></p><br><b>Palavras-chave: </b>&nbsp;Contaminantes, Biofilmes aquáticos, Fungos, Técnicas de detecção rápida</td></tr></table></tr></td></table></body></html>