ÿþ<HTML><HEAD><TITLE>25º Congresso Brasileiro de Microbiologia </TITLE><link rel=STYLESHEET type=text/css href=css.css></HEAD><BODY aLink=#ff0000 bgColor=#FFFFFF leftMargin=0 link=#000000 text=#000000 topMargin=0 vLink=#000000 marginheight=0 marginwidth=0><table align=center width=700 cellpadding=0 cellspacing=0><tr><td align=left bgcolor=#cccccc valign=top width=550><font face=arial size=2><strong><font face=Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif size=3><font size=1>25º Congresso Brasileiro de Microbiologia </font></font></strong><font face=Verdana size=1><b><br></b></font><font face=Verdana, Arial,Helvetica, sans-serif size=1><strong> </strong></font></font></td><td align=right bgcolor=#cccccc valign=top width=150><font face=arial size=2><strong><font face=Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif size=1><font size=1>ResumoID:1243-2</font></em></font></strong></font></td></tr><tr><td colspan=2><br><br><table align=center width=700><tr><td>Área: <b>Microbiologia Clinica ( Divisão A )</b><p align=justify><strong>CARACTERIZAÇÃO FENOTÍPICA DE AMOSTRAS DO GÊNERO LISTERIA ANALISADAS NO PERÍODO DE 2007-2009 PELO LABORATÓRIO DE ZOONOSES BACTERIANAS/IOC/FIOCRUZ/RJ </strong></p><p align=justify><b><u>Deyse Christina Vallim </u></b> (<i>Fiocruz</i>); <b>Cristhiane Moura Falavina dos Reis </b> (<i>Fiocruz</i>); <b>André Victor Barbosa </b> (<i>Fiocruz</i>); <b>Leonardo Alves Rusak </b> (<i>Fiocruz</i>); <b>Ernesto Hofer </b> (<i>Fiocruz</i>)<br><br></p><b><font size=2>Resumo</font></b><p align=justify class=tres><font size=2>O gênero Listeria possui 6 espécies reconhecidas: <span style="font-style: italic;">L. monocytogenes</span>, <span style="font-style: italic;">L. ivanovii</span>, <span style="font-style: italic;">L. innocua</span>, <span style="font-style: italic;">L. seeligeri, L. welshimeri </span>e<span style="font-style: italic;"> L. grayi</span>, distribuídas entre 17 sorovares.&nbsp; Destas, somente <span style="font-style: italic;">L. monocytogenes </span>e <span style="font-style: italic;">L. ivanovii</span> são importantes patógenos para os animais e o homem. As espécies do gênero <span style="font-style: italic;">Listeria</span> estão amplamente distribuídas na natureza e são transmitidas ao homem através da cadeia alimentar. Considerando a importância do monitoramento das espécies do gênero e a necessidade de fornecer um panorama atual da distribuição dos sorovares no país, o objetivo do trabalho foi evidenciar a distribuição dos sorovares de <span style="font-style: italic;">Listeria</span> spp. circulantes em diferentes regiões&nbsp; neste período de 2007-2009. O Laboratório de Zoonoses Bacterianas/IOC/Fiocruz/RJ recebeu durante este período, 1120 amostras provenientes de laboratórios de saúde pública e de instituições privadas. Do total de amostras, 610 (54%) foram provenientes da região Sudeste, 393 (35%) da região Centro-oeste, 99 (8,8%) da região Sul e 19 (1,7%) da região Nordeste. A maioria das cepas originou-se de alimentos (618-55%), seguido por ambiente (422-37%), animais (67-6%) e humanas (14-1,25%). Dentre os isolados, 778 foram de <span style="font-style: italic;">L. monocytogenes</span> (69%) e 319 de <span style="font-style: italic;">L. innocua </span>(28%) totalizando 97% das cepas analisadas, enquanto que <span style="font-style: italic;">L. ivanovii, L. seeligeri, L. welshimeri</span> somaram os 3% restantes. Destaca-se a ampla prevalência dos sorovares 1/2a, 1/2b, 1/2c e 4b dentre os isolados de <span style="font-style: italic;">L. monocytogenes</span>. Nos isolados de alimentos predominou o sorovar 4b (34%), seguido de 1/2b (30,5%), 1/2c (18%) e 1/2a (17%). Dentre as cepas de origem ambiental o sorovar 1/2c foi o mais incidente (52%), seguido de 4b (26,5%), 1/2b (17%) e 1/2a (4,2%).&nbsp; Nas amostras de origem animal destacou-se o sorovar 1/2c (59%), seguido de 4b (28%), 1/2b (11%) e 1/2a (1,6%). Por fim, nos isolados de origem humana o sorovar 1/2b (54%) foi o mais incidente, seguido de 4b e 1/2a (ambos com 18%) e 1/2c (9%). Pelos resultados obtidos contasta-se a dominância do sorovar 1/2c dentre os isolados de ambiente e animais. Além disso, salienta-se a predominância do sorovar 4b nos isolados de alimentos, sendo este sorovar o mais implicado em casos humanos de listeriose, embora na presente análise, esta freqüência não repercutiu na ocorrência prevalente nos isolados humanos. A caracterização fenotípica de <span style="font-style: italic;">Listeria </span>spp. se constitui um importante instrumento de vigilância epidemiológica, permitindo identificar a circulação das espécies e sorovares mais incidentes e/ou prevalentes nas diferentes regiões do país e nas várias fontes de isolamento. Considerando a listeriose como uma importante enfermidade de veiculação por alimentos, esta situação implica na necessidade de um sistema constante de monitoramento bacteriológico nas fontes de infecção e vias de transmissão. </font></p><br><b>Palavras-chave: </b>&nbsp;Caracterização antigênica, Epidemiologia, Listeria spp., Monitoramento bacteriológico</td></tr></table></tr></td></table></body></html>