ÿþ<HTML><HEAD><TITLE>25º Congresso Brasileiro de Microbiologia </TITLE><link rel=STYLESHEET type=text/css href=css.css></HEAD><BODY aLink=#ff0000 bgColor=#FFFFFF leftMargin=0 link=#000000 text=#000000 topMargin=0 vLink=#000000 marginheight=0 marginwidth=0><table align=center width=700 cellpadding=0 cellspacing=0><tr><td align=left bgcolor=#cccccc valign=top width=550><font face=arial size=2><strong><font face=Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif size=3><font size=1>25º Congresso Brasileiro de Microbiologia </font></font></strong><font face=Verdana size=1><b><br></b></font><font face=Verdana, Arial,Helvetica, sans-serif size=1><strong> </strong></font></font></td><td align=right bgcolor=#cccccc valign=top width=150><font face=arial size=2><strong><font face=Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif size=1><font size=1>ResumoID:1232-1</font></em></font></strong></font></td></tr><tr><td colspan=2><br><br><table align=center width=700><tr><td>Área: <b>Microbiologia de Alimentos ( Divisão K )</b><p align=justify><strong>ESTUDO <EM>IN VITRO </EM>DE FATORES DE VIRULÊNCIA EM ISOLADOS DE <EM>CRONOBACTER </EM>SPP. (<EM>ENTEROBATCER SAKAZAKII</EM>)</strong></p><p align=justify><b><u>Márcia Barbosa Warnken </u></b> (<i>INCQS</i>); <b>Marcelo Luiz Lima Brandão </b> (<i>INCQS</i>); <b>Aline Encarnação Souza </b> (<i>INCQS</i>); <b>Ana Cristina Martins de Nogueira </b> (<i>INCQS</i>); <b>Maria Teresa Destro </b> (<i>USP</i>)<br><br></p><b><font size=2>Resumo</font></b><p align=justify class=tres><font size=2><P align=justify><EM>Cronobacter </EM>consiste em um novo gênero da família <EM>Enterobacteriaceae</EM>. Estes microrganismos, anteriormente denominados de <EM>Enterobacter sakazakii</EM>, são patógenos emergentes associados a surtos de meningite em neonatos debilitados. A taxa de mortalidade varia de 40 a 80% e os sobreviventes apresentam severas sequelas neurológicas. Nos últimos anos, o foco dos estudos sobre <EM>Cronobacter </EM>voltou-se principalmente para a identificação e classificação de cepas. Recentemente, foram relatadas diferenças na virulência entre cepas de origem clínica, ambiental e de alimentos. Contudo, todas as espécies são consideradas patogênicas uma vez que existem relatos de cada uma delas associadas a infecções em crianças e adultos. Neste contexto, o presente trabalho teve como objetivo avaliar o pontecial de virulência <EM>in vitro </EM>de quatorze isolados de origem clínica, de fórmulas infantis desidratadas, ambiental e de manipuladores de alimentos. Para tal fim, as culturas foram submetidas a ensaios de detecção de biofilme, produção de cápsula, atividade de protease, hemaglutinação com diferentes eritrócitos e perfil de suscetibilidade a antimicrobianos. Quatro culturas foram capazes de formar biofilme, nove culturas produziram cápsula nas condições testadas e apenas um isolado demostrou atividade de protease. Dez culturas apresentaram hemaglutinação manose resistente com eritrócitos de cobaio, duas com hemácias de cavalo, uma com eritrócitos de coelho e uma com hemácias de ovino. O estudo do perfil de suscetibilidade a antimicrobianos revelou que todas as culturas apresentaram resistência a, pelo menos, uma das drogas testadas. Um isolado demostrou reunir o maior número de fatores de virulência <EM>in vitro</EM>, uma vez que foi capaz de produzir biofilme, hemaglutinar eritrócitos de cobaio e apresentar resistência à ampicilina, cefoxitina, cefalotina, ampicilina/sulfabactam e sensibilidade intermediária à associação piperacilina/tazoba. Com os resultados obtidos podemos concluir que existem diferenças na virulência das cepas de <EM>Cronobacter </EM>spp., e que algumas destas apresentam grande potencial de virulência. Com a atual elucidação da identificação e classificação deste gênero, estudos na área de virulência representam um importante foco para determinar o mecanismo de patogenicidade destes microrganismos a fim de se obter formas de tratamento e profilaxia mais eficazes contra estes patógenos.</P></font></p><br><b>Palavras-chave: </b>&nbsp;Cronobacter spp., Virulência, Enterobacter sakazakii</td></tr></table></tr></td></table></body></html>