ÿþ<HTML><HEAD><TITLE>25º Congresso Brasileiro de Microbiologia </TITLE><link rel=STYLESHEET type=text/css href=css.css></HEAD><BODY aLink=#ff0000 bgColor=#FFFFFF leftMargin=0 link=#000000 text=#000000 topMargin=0 vLink=#000000 marginheight=0 marginwidth=0><table align=center width=700 cellpadding=0 cellspacing=0><tr><td align=left bgcolor=#cccccc valign=top width=550><font face=arial size=2><strong><font face=Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif size=3><font size=1>25º Congresso Brasileiro de Microbiologia </font></font></strong><font face=Verdana size=1><b><br></b></font><font face=Verdana, Arial,Helvetica, sans-serif size=1><strong> </strong></font></font></td><td align=right bgcolor=#cccccc valign=top width=150><font face=arial size=2><strong><font face=Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif size=1><font size=1>ResumoID:1223-2</font></em></font></strong></font></td></tr><tr><td colspan=2><br><br><table align=center width=700><tr><td>Área: <b>Ecologia Microbiana ( Divisão I )</b><p align=justify><strong><P>ÉSPÉCIES DE <EM>ASPERGILLUS </EM>ISOLADAS DE SOLOS DE ÁREAS DE CAATINGA, PERNAMBUCO, BRASIL</P></strong></p><p align=justify><b>Rafael José Oliveira </b> (<i>UFPE</i>); <b>Diogo Xavier Lima </b> (<i>UFPE</i>); <b>Michelline Lins Silvério </b> (<i>UFPE</i>); <b>Cristina Maria Souza-motta </b> (<i>UFPE</i>); <b>Lidiane Roberta Cruz da Silva </b> (<i>UFPE</i>); <b>Maria José Fernandes </b> (<i>UFPE</i>); <b><u>Paula Emiko Oliveira Tomiya </u></b> (<i>UFPE</i>); <b>Elaine Malosso </b> (<i>UFPE</i>)<br><br></p><b><font size=2>Resumo</font></b><p align=justify class=tres><font size=2><SPAN style="FONT-SIZE: 12pt; FONT-FAMILY: 'Times New Roman','serif'; mso-fareast-language: PT-BR; mso-fareast-font-family: 'Times New Roman'; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-language: AR-SA">O solo é considerado um dos principais reservatórios de populações de microrganismos. Dentre os gêneros de fungos comumente isolados do solo, destacam-se espécies de <I style="mso-bidi-font-style: normal">Aspergillus</I><SPAN style="mso-bidi-font-style: italic">, que além participar naturalmente de ciclos biogeoquímicos, muitas possuem aplicação biotecnológica para produção de enzimas, ácidos, vitaminas, fármacos, cosméticos, etc. </SPAN>Atualmente existem cerca de 180 espécies de <I style="mso-bidi-font-style: normal">Aspergillus</I> descritas, porém, para o Brasil, apenas 48 foram relatadas, muitas destas isoladas de solo de Mata Atlântica. Áreas de Caatinga do nordeste brasileiro ainda são pouco exploradas quanto à diversidade de fungos, sendo ainda pouco conhecidas as espécies de <I style="mso-bidi-font-style: normal">Aspergillus</I> que se adaptam ao tipo de solo, característicos destas regiões. Este trabalho teve como objetivo isolar, purificar e identificar espécies de <I style="mso-bidi-font-style: normal">Aspergillus</I> presentes no solo de duas reservas de caatinga do IPA (Instituto Agronômico de Pernambuco), situadas nos municípios de Araripina e Serra Talhada, Pernambuco, Brasil. O município de Araripina apresenta solo tipo latossolo e clima megatérmico, já o município de Serra Talhada apresenta solo tipo alissolo e clima mesotérmico.<SPAN style="mso-spacerun: yes">&nbsp; </SPAN>O isolamento dos fungos foi realizado pela técnica de suspensão e plaqueamento, utilizando Agar Sabouraud adicionado de cloranfenicol como meio de cultura. Após o crescimento, as colônias foram purificadas, transferidas para ágar Czapeck e identificadas com base nas características morfológicas macro e microscópicas, de acordo com literatura especializada.<SPAN style="mso-bidi-font-weight: bold"> Do solo de Araripina foram obtidos 18 isolados, compreendendo seis espécies: <I style="mso-bidi-font-style: normal">Aspergillus niger </I>Tiegh, <I style="mso-bidi-font-style: normal">A. niveus </I>Blochwitz, <I style="mso-bidi-font-style: normal">A. ochraceus</I> G. Wilh., <I style="mso-bidi-font-style: normal">A. tamarii </I>Kita, <I style="mso-bidi-font-style: normal">A. parasiticus</I> Speare e <I style="mso-bidi-font-style: normal">A. zonatus </I>Kwon-Chung &amp; Fennell. Sendo <I style="mso-bidi-font-style: normal">A. zonatus </I>uma espécie rara para o Brasil. Do solo de Serra Talhada, foram obtidos 15 isolados de <I style="mso-bidi-font-style: normal">Aspergillus</I>, compreendendo quatro espécies, sendo: <I style="mso-bidi-font-style: normal">A. aculeatus </I>Iizuka, <I style="mso-bidi-font-style: normal">A. flavus </I>Link, <I style="mso-bidi-font-style: normal">A. japonicus </I>Saito e <I style="mso-bidi-font-style: normal">A. niger</I>. As espécies de <I style="mso-bidi-font-style: normal">Aspergillus</I> isoladas de solo de áreas de caatinga, onde há escassez de água e elevadas temperaturas anuais provavelmente conseguiram desenvolver mecanismos metabólicos para sua preservação e dispersão nestes ambientes. Mais estudos devem ser realizados para conhecimento da diversidade de espécies de <I style="mso-bidi-font-style: normal">Aspergillus</I> em áreas de caatinga, que pode abrigar espécies raras ou novas para a ciência.</SPAN></SPAN></font></p><br><b>Palavras-chave: </b>&nbsp;Aspergillus, Solo, Caatinga</td></tr></table></tr></td></table></body></html>