ÿþ<HTML><HEAD><TITLE>25º Congresso Brasileiro de Microbiologia </TITLE><link rel=STYLESHEET type=text/css href=css.css></HEAD><BODY aLink=#ff0000 bgColor=#FFFFFF leftMargin=0 link=#000000 text=#000000 topMargin=0 vLink=#000000 marginheight=0 marginwidth=0><table align=center width=700 cellpadding=0 cellspacing=0><tr><td align=left bgcolor=#cccccc valign=top width=550><font face=arial size=2><strong><font face=Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif size=3><font size=1>25º Congresso Brasileiro de Microbiologia </font></font></strong><font face=Verdana size=1><b><br></b></font><font face=Verdana, Arial,Helvetica, sans-serif size=1><strong> </strong></font></font></td><td align=right bgcolor=#cccccc valign=top width=150><font face=arial size=2><strong><font face=Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif size=1><font size=1>ResumoID:1217-1</font></em></font></strong></font></td></tr><tr><td colspan=2><br><br><table align=center width=700><tr><td>Área: <b>Microbiologia Geral ( Divisão H )</b><p align=justify><strong>CARACTERIZAÇÃO DE BASTONETES GRAM POSITIVOS ESPORULADOS (BGPE) PROVENIENTES DE ANÁLISES MICROBIOLÓGICAS REALIZADAS NO INCQS/FIOCRUZ</strong></p><p align=justify><b>Mariana Souza </b> (<i>INCQS/FIOCRUZ</i>); <b>João Veras </b> (<i>INCQS/FIOCRUZ</i>); <b>Koko Otsuki </b> (<i>IOC/FIOCRUZ</i>); <b>Veronica Vieira </b> (<i>INCQS/FIOCRUZ</i>)<br><br></p><b><font size=2>Resumo</font></b><p align=justify class=tres><font size=2>Os produtos que requerem a característica de esterilidade tais como injetáveis, soros, vacinas entre outros, devem ser submetidos ao Ensaio de Esterilidade que deve ser realizado em área limpa para evitar resultados falso-positivos. Áreas limpas são consideradas ambientes extremos uma vez, que são construídas para minimizar a contaminação microbiana, o que seleciona microorganismos resistentes a condições desfavoráveis. A legislação recomenda a identificação de microrganismos provenientes dos ensaios e do ambiente onde este foi realizado. Entretanto, estudos mostram que a identificação realizada por metodologias fenotípicas gera resultados equivocados para vários grupos bacterianos incluindo os bastonetes Gram positivos esporulados (BGPE). Neste estudo, 75 amostras de BGPE provenientes de testes de esterilidade de produtos farmacêuticos e de áreas limpas foram avaliadas por metodologias de identificação fenotípica utilizando os sistemas comerciais API 50CHB e VITEK 32 e a análise do gene 16S rRNA. Todas as amostras foram submetidas ao sistema VITEK que identificou os gêneros Bacillus, Lysinibacillus, Brevibacillus e Paenibacillus. Os resultados obtidos pelo sistema API nem sempre são os mesmos apresentados pelo sistema VITEK e observamos que várias amostras não puderam ser identificadas por nenhum dos sistemas fenotípicos utilizados. A análise do gene 16S rRNA mostrou que os resultados dos sistemas API e do VITEK apresentaram um elevado percentual de identificações equivocadas das espécies BGPE. Esta análise mostrou que aproximadamente 60% das amostras de BGPEs estudadas não apresentam similaridade da sequencia do gene 16S rRNA acima de 99% com sequencias depositadas em bancos de dados disponíveis, indicando que estas pertencem a espécies ainda não descritas. Observamos também que aproximadamente 30% das amostras compartilham identidade da sequência do gene estudado, fato que impossibilita a determinação da espécie e mostra a necessidade de outras análises. A análise do gene 16S rRNA possibilitou a determinação do gênero de todas as amostras analisadas e também proporcionou evidências de espécies ainda não descritas, o que não é possível utilizando metodologia fenotípica. Este estudo mostra que a implantação de metodologias moleculares é fundamental para a correta realização das análises microbiológicas dos produtos farmacêuticos avaliados no INCQS. Apoio: FAPERJ e PAPES V </font></p><br><b>Palavras-chave: </b>&nbsp;Bastonete gram positivo, esporulados, 16 rRna, Produtos Farmaceuticos, Controle Ambiental</td></tr></table></tr></td></table></body></html>