25º Congresso Brasileiro de Microbiologia
ResumoID:1206-1


Área: Fermentação e Biotecnologia ( Divisão J )

PRODUÇÃO DE ASTAXANTINA POR MUCOR JAVANICUS EM RESÍDUOS DE AÇÚCAR

Aline Alves Barbosa da Silveira (Unicap); Mayara Nunes Vitor Anjos (Unicap); Rita de Cássia Freire Soares da Silva (Unicap); Priscilla Andrade de Moura (Unicap); Carlos Alberto Alves da Silva (Unicap); Kaoru Okada (Unicap); Galba Maria Campos Takaki (Unicap)

Resumo

A astaxantina apresenta um alto valor comercial, por ser um importante insumo na piscicultura, sendo responsável pela coloração dos músculos do salmão. Possui um grande poder antioxidante, muitas vezes maior que outros carotenóides, principalmente, devido à sua atividade precursora de vitamina A. Existem fontes naturais e sintéticas de astaxantina e atualmente, a via microbiana vem sendo muito investigada. Contudo, os meios sintéticos para produção são onerosos, encarecendo a obtenção do bioproduto. Portanto, torna-se imprescindível a busca por fontes alternativas e de baixo custo. Os derivados da cana de açúcar, como o caldo e o melaço, matérias-primas regionais, e de baixo custo, ricos em nutrientes e abundantes nacionalmente, são amplamente estudados como substratos alternativos, para a produção de insumos de alto valor agregado. Neste trabalho foi investigada a utilização do caldo de cana suplementado e do melaço de cana, como fontes alternativas para a produção de astaxantina por Mucor javanicus (UCP – 69). Para o cultivo do fungo foi realizado uma solução estoque através de contagem de esporos em Câmara de Neubauer, com os inóculos padronizados em: 104, 107 e 1010 esporos/mL. O pré-inóculo foi incubado a 25°C/24h em shaker orbital a 150rpm/min em frascos de Erlenmeyer contendo 100 mL do meio de caldo de cana ou de melaço. Para a produção da astaxantina, 1 mL do pré-inóculo foi adicionado em frascos de Erlenmeyer contendo 100 mL do meio caldo de cana (suplementado com tiamina e  extrato de levedura) ou meio de melaço, nas concentrações de 4%, 7% ou 10%, durante 96h, pH 6,5. Como parâmetro para a utilização de resíduos como substrato, foi utilizado o meio de cultura definido Hesseltine e Anderson, descrito na literatura como favorável para a produção de carotenóides.  O micélio foi coletado por filtração e a biomassa liofilizada. Para a extração da astaxantina, a biomassa fúngica foi macerada com acetona até a sua completa despigmentação. A biomassa foi separada do solvente através de centrifugação a 3000 rpm/5ºC/10 minutos. A determinação foi realizada através de espectrofotometria com o comprimento de onda de 470 nm.  Apartir das análises realizadas, obteve-se o rendimento de astaxantina de 26,7 g/g de células, com o meio Hesseltine e Anderson. Com a caldo de cana, a melhor condição foi na concentração de 10%, com o rendimento de 8,9 g/g de células secas. Com o melaço a melhor condição foi na concentração de 10%, com o rendimento de 11,8 g/g de células secas. Alguns autores descreveram que tanto o melaço quanto o caldo de cana suplementado são excelentes meios de cultura para a produção de astaxantina por microrganismos. A utilização de caldo de cana suplementado e do melaço possuem potencial para a produção de astaxantina, podendo ser bons substitutos dos meios tradicionais.

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