ÿþ<HTML><HEAD><TITLE>25º Congresso Brasileiro de Microbiologia </TITLE><link rel=STYLESHEET type=text/css href=css.css></HEAD><BODY aLink=#ff0000 bgColor=#FFFFFF leftMargin=0 link=#000000 text=#000000 topMargin=0 vLink=#000000 marginheight=0 marginwidth=0><table align=center width=700 cellpadding=0 cellspacing=0><tr><td align=left bgcolor=#cccccc valign=top width=550><font face=arial size=2><strong><font face=Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif size=3><font size=1>25º Congresso Brasileiro de Microbiologia </font></font></strong><font face=Verdana size=1><b><br></b></font><font face=Verdana, Arial,Helvetica, sans-serif size=1><strong> </strong></font></font></td><td align=right bgcolor=#cccccc valign=top width=150><font face=arial size=2><strong><font face=Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif size=1><font size=1>ResumoID:1205-2</font></em></font></strong></font></td></tr><tr><td colspan=2><br><br><table align=center width=700><tr><td>Área: <b>Microbiologia Geral ( Divisão H )</b><p align=justify><strong><P>RELAÇÕES CLONAIS ENTRE AMOSTRAS DE <EM>ESCHERICHIA COLI</EM>&NBSP; ENTEROPATOGÊNICA ATÍPICA ISOLADAS DE HUMANOS E DIFERENTES ESPÉCIES ANIMAIS</P></strong></p><p align=justify><b>Rodrigo Assunção Moura </b> (<i>USP</i>); <b>Marcelo Palma Sircili </b> (<i>Inst. Butantan</i>); <b>Luciana Leomil </b> (<i>USP</i>); <b>Maria Helena Matté </b> (<i>Fac. Saude Pub.-USP</i>); <b>Luiz Rachid Trabulsi </b> (<i>Inst. Butantan</i>); <b>Waldir Pereira Elias </b> (<i>Inst. Butantan</i>); <b>Kinue Irino </b> (<i>IAL</i>); <b><u>Antonio Fernando Pestana de Castro </u></b> (<i>USP</i>)<br><br></p><b><font size=2>Resumo</font></b><p align=justify class=tres><font size=2><P>EPEC atípica (aEPEC)&nbsp;é &nbsp;um patógeno emergente em nosso país. Assim como as EPEC típicas (tEPEC) possuem o gene <EM>eae</EM> e são capazes de produzir a lesão <EM>attaching and effacing</EM>. A principal diferença entre estes patótipos reside no fato de cepas de aEPEC não possuírem e/ou não expressarem a fímbria <EM>bundle forming pilus</EM> (Bfp). No campo epidemiológico, a principal diferença se deve ao fato de tEPEC terem os seres humanos como principal reservatório, e as aEPEC serem isoladas de humanos e&nbsp;animais em frequências equivalentes, não permitindo a definição de um reservatório. Até o momento, nenhuma pesquisa comparou as relações clonais entre amostras de aEPEC isoladas de animais e humanos. O objetivo deste estudo foi verificar se animais podem atuar como reservatórios e fonte de infecção de aEPEC para humanos. Para isto, 49 amostras de aEPEC e tEPEC, de diferentes sorotipos, isoladas de humanos e animais ( cães, gatos, bovinos, ovinos, coelhos e saguis) foram estudadas quanto ao seu perfil genotípico pela PCR, e similaridade clonal por Multilocus Sequence Typing (MLST) e Pulsed-Field Gel Electrophoresis (PFGE). Os marcadores de virulência analisados (<EM>eae, tir, bfpA, stx1, stx2, stx2f, astA, ehxA, espA, espB, espD, espF,sepL</EM>) revelaram que cepas de aEPEC isoladas de animais possuem potencial para causar diarréia em humanos. Além disso, a análise dos subtipos de <EM>eae</EM>, <EM>tir</EM> e genes <EM>esp </EM>revelaram que a ilha de patogenicidade <EM>Locus of Enterocyte Effacement</EM> pode ser adquirida a partir de uma única e/ou diferentes origens. As técnicas de MLST e /ou PFGE revelaram que as amostras isoladas de animais e humanos compartilham relações clonais muito próximas, com algumas cepas apresentando perfis MLST e/ou PFGE idênticos. Foi detectado também que cepas de aEPEC, bem como outros patógenos de <EM>E. coli</EM> diarreiogênica podem ter se originado da perda e/ou ganho de genes <EM>bfp</EM> e <EM>stx</EM>. Devido&nbsp;à proximidade clonal encontrada entre as amostras isoladas de animais e humanos podemos inferir que os animais estudados possam atuar como reservatório e fonte de infecção de aEPEC para humanos. Pelo fato de humanos também atuarem como reservatório de aEPEC, ciclos de infecção cruzada entre animais, principalmente de estimação e humanos não podem ser descartados, uma vez que a dinâmica de transmissão entre reservatórios deste patógeno não é muito bem copreendida.</P> <P>Apoio FAPESP ( Projeto Temático 2004/12136-5; Bolsa de DD para R.A.M.). Apoio CNPq (Bolsa de PQ I-A,&nbsp;para A.F.P C.). Prof. Dr. Helge Karch ( doação da amostra padrão de <EM>stx2f</EM>).</P> <P>Prof. Dr. L. R.Trabulsi&nbsp; <EM>in memoriam</EM>.</P></font></p><br><b>Palavras-chave: </b>&nbsp;EPEC atípica, MLST, PFGE, Relações clonais</td></tr></table></tr></td></table></body></html>