ÿþ<HTML><HEAD><TITLE>25º Congresso Brasileiro de Microbiologia </TITLE><link rel=STYLESHEET type=text/css href=css.css></HEAD><BODY aLink=#ff0000 bgColor=#FFFFFF leftMargin=0 link=#000000 text=#000000 topMargin=0 vLink=#000000 marginheight=0 marginwidth=0><table align=center width=700 cellpadding=0 cellspacing=0><tr><td align=left bgcolor=#cccccc valign=top width=550><font face=arial size=2><strong><font face=Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif size=3><font size=1>25º Congresso Brasileiro de Microbiologia </font></font></strong><font face=Verdana size=1><b><br></b></font><font face=Verdana, Arial,Helvetica, sans-serif size=1><strong> </strong></font></font></td><td align=right bgcolor=#cccccc valign=top width=150><font face=arial size=2><strong><font face=Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif size=1><font size=1>ResumoID:1204-1</font></em></font></strong></font></td></tr><tr><td colspan=2><br><br><table align=center width=700><tr><td>Área: <b>Microbiologia de Alimentos ( Divisão K )</b><p align=justify><strong><P STYLE="TEXT-ALIGN: CENTER" ALIGN=CENTER>CARACTERIZAÇÃO DA ESTAFILOCOCCINA 4244 COM POTENCIAL APLICAÇÃO COMO BIOPRESERVATIVO DE ALIMENTO, PRODUZIDA POR <I STYLE="MSO-BIDI-FONT-STYLE: NORMAL">STAPHYLOCOCCUS HYICUS</I> ISOLADO DE MASTITE BOVINA </P></strong></p><p align=justify><b><u>Andreza Duarte Freitas de Souza </u></b> (<i>UFRJ</i>); <b>Marcus Lívio Varella Coelho </b> (<i>UFRJ</i>); <b>Maria do Carmo de Freire Bastos </b> (<i>UFRJ</i>)<br><br></p><b><font size=2>Resumo</font></b><p align=justify class=tres><font size=2><P class=MsoNormal style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt; LINE-HEIGHT: 150%; TEXT-ALIGN: justify"><FONT face="Times New Roman, Times, serif">Diante do aumento da demanda por alimentos seguros, minimamente processados, prontos para consumo e sem aditivos químicos, verifica-se a necessidade de novas tecnologias para a biopreservação de alimentos. Uma alternativa é a aplicação de bacteriocinas, que são proteínas ou peptídeos antimicrobianos produzidos por bactérias e com capacidade de matar ou inibir o crescimento de outras estirpes bacterianas. Contudo, a fim de serem aplicadas como biopreservativos de alimentos, são necessários primeiramente estudos para se verificar o espectro de ação da bacteriocina, bem como suas características bioquímicas, seu modo de ação, estabilidade e efetividade nos sistemas alimentares. A estafilococcina 4244 é produzida por uma estirpe de <I style="mso-bidi-font-style: normal">Staphylococcus hyicus</I> isolada de gado com mastite. Através do teste de produção de substância antimicrobiana pelo método de difusão em ágar, verificou-se que essa bacteriocina apresenta um amplo espectro de ação. Dentre as bactérias inibidas destacam-se os patógenos alimentares<I style="mso-bidi-font-style: normal"> Staphylococcus aureus</I> e <I style="mso-bidi-font-style: normal">Listeria monocytogenes, </I>além de <I style="mso-bidi-font-style: normal">Kocuria</I> <I style="mso-bidi-font-style: normal">rhizophila</I> e <I style="mso-bidi-font-style: normal">Geobacillus stearothermophillus</I>, deteriorantes de alimentos, sendo este último muito importante devido a sua resistência a diversos tratamentos térmicos. A cinética de produção da estafilococcina 4244 mostrou que essa bacteriocina começa a ser produzida na fase exponencial de crescimento, havendo máxima produção (640 UA/ml) no final da fase estacionária, em meio BHI a 37°C. Para os experimentos posteriores, concentrou-se a bacteriocina do sobrenadante através da precipitação com sulfato de amônio a 65%, obtendo-se assim 2560 UA/ml. O teste de sensibilidade a enzimas proteolíticas revelou que a estafilococcina 4244 é uma bacteriocina atípica, visto que foi resistente ou parcialmente resistente às enzimas empregadas. Esta bacteriocina foi estável na faixa de pH entre 3 e 11. Pela SDS-PAGE, verificou-se que a bacteriocina possui um peso molecular de aproximadamente 2,0 kb. A vida de prateleira da estafilococcina 4244 sob temperatura ambiente, 4°C e -20°C está sendo determinada. Posteriormente, será analisado o potencial de uso desta bacteriocina como biopreservativo em leite desnatado e integral.</FONT></P> <P class=MsoNormal style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt; LINE-HEIGHT: 150%; TEXT-ALIGN: justify"><FONT face="Times New Roman, Times, serif"></FONT>&nbsp;</P> <P class=MsoNormal style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt; LINE-HEIGHT: 150%; TEXT-ALIGN: justify"><SPAN style="mso-spacerun: yes"><SPAN style="FONT-SIZE: 12pt; FONT-FAMILY: 'Times New Roman'; mso-fareast-font-family: 'Times New Roman'; mso-ansi-language: PT-BR; mso-fareast-language: PT-BR; mso-bidi-language: AR-SA"><FONT face="Times New Roman, Times, serif">Apoio financeiro: CAPES, CNPq, FAPERJ, PRONEX</FONT></SPAN></SPAN></P></font></p><br><b>Palavras-chave: </b>&nbsp;Alimento, Bacteriocina, Biopreservativo, Staphylococcus hyicus</td></tr></table></tr></td></table></body></html>