ÿþ<HTML><HEAD><TITLE>25º Congresso Brasileiro de Microbiologia </TITLE><link rel=STYLESHEET type=text/css href=css.css></HEAD><BODY aLink=#ff0000 bgColor=#FFFFFF leftMargin=0 link=#000000 text=#000000 topMargin=0 vLink=#000000 marginheight=0 marginwidth=0><table align=center width=700 cellpadding=0 cellspacing=0><tr><td align=left bgcolor=#cccccc valign=top width=550><font face=arial size=2><strong><font face=Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif size=3><font size=1>25º Congresso Brasileiro de Microbiologia </font></font></strong><font face=Verdana size=1><b><br></b></font><font face=Verdana, Arial,Helvetica, sans-serif size=1><strong> </strong></font></font></td><td align=right bgcolor=#cccccc valign=top width=150><font face=arial size=2><strong><font face=Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif size=1><font size=1>ResumoID:1202-1</font></em></font></strong></font></td></tr><tr><td colspan=2><br><br><table align=center width=700><tr><td>Área: <b>Ecologia Microbiana ( Divisão I )</b><p align=justify><strong><P ALIGN=CENTER><FONT FACE="ARIAL, HELVETICA, SANS-SERIF">ANÁLISE DA INCIDÊNCIA DE FUSARIUM SPP. TOXIGÊNICOS E DE NÍVEIS DE FUMONISINAS EM GRÃOS ARDIDOS DE MILHO HÍBRIDO</FONT></P></strong></p><p align=justify><b><u>Júlia Ronzella Ottoni </u></b> (<i>ESALQ - USP</i>); <b>Adalgisa Thayne Munhoz Ramos </b> (<i>ESALQ - USP</i>); <b>Maria Heloisa Duarte de Moraes </b> (<i>ESALQ - USP</i>); <b>Luiza Nicolosi Guido </b> (<i>ESALQ - USP</i>); <b>Thais Nania Rodrigues Jorge </b> (<i>ESALQ - USP</i>); <b>Luis Eduardo Aranha Camargo </b> (<i>ESALQ - USP</i>)<br><br></p><b><font size=2>Resumo</font></b><p align=justify class=tres><font size=2><FONT face="Arial, Helvetica, sans-serif"><SPAN style="FONT-FAMILY: 'Arial','sans-serif'"> <P class=MsoNormal style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt; TEXT-ALIGN: justify"><SPAN style="FONT-FAMILY: 'Arial','sans-serif'">Os fungos de maior relevância para a cultura do milho pertencem ao gênero <I style="mso-bidi-font-style: normal">Fusarium</I> uma vez que, além de causarem podridões de espiga, algumas espécies podem produzir toxinas (fumonisinas), que estão associadas a enfermidades em animais, incluindo humanos. O presente trabalho teve como objetivo analisar a incidência de <I style="mso-bidi-font-style: normal">Fusarium</I> ssp. com potencial toxigênico <SPAN style="mso-spacerun: yes">&nbsp;</SPAN>bem como quantificar os níveis de fumonisinas em amostras de grãos oriundos de várias localidades do país.<?xml:namespace prefix = o ns = "urn:schemas-microsoft-com:office:office" /><o:p></o:p></SPAN></P> <P class=MsoNormal style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt; TEXT-ALIGN: justify"><SPAN style="FONT-FAMILY: 'Arial','sans-serif'">Um total de 100 amostras de grãos danificados (ardidos) coletadas em 2006 e 2007 e 15 amostras de grãos assintomáticos de 2007 foram submetidas à três análises. A primeira avaliou a incidência de <I style="mso-bidi-font-style: normal">Fusarium</I> spp. nos grãos através do método do papel de filtro com congelamento. A segunda utilizou a PCR para identificação da presença do gene <I style="mso-bidi-font-style: normal">fum5</I> em isolados de <I style="mso-bidi-font-style: normal">Fusarium</I> obtidos destas amostras,<I style="mso-bidi-font-style: normal"> </I>envolvida na produção da toxina. A terceira análise quantificou níveis das fumonisinas B<SUB>1</SUB>, B<SUB>2</SUB> e B<SUB>3</SUB> através do método de ELISA.&nbsp;A análise da incidência de&nbsp;<I style="mso-bidi-font-style: normal">Fusarium</I> spp. indicou a presença deste gênero em&nbsp;100% das amostras, em níveis que variaram de 34 a 91% em grãos ardidos e de 74 a 87% em grãos assintomáticos. A PCR para identificação de potencial toxigênico foi positiva para 81% e 70% de amostras de grãos ardidos e assintomáticos, respectivamente.</SPAN><SPAN style="FONT-SIZE: 11.5pt; FONT-FAMILY: 'Arial','sans-serif'; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-theme-font: minor-latin"> </SPAN><SPAN style="FONT-FAMILY: 'Arial','sans-serif'; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-theme-font: minor-latin">A presença do gene em isolados de grãos assintomáticos implica na possibilidade desses grãos conterem fumonisinas, o que foi confirmado na prática. </SPAN><SPAN style="FONT-FAMILY: 'Arial','sans-serif'">Foram detectadas fumonisinas em 100% das amostras de grãos ardidos, em níveis que variaram de 2,1 a acima de 90 </SPAN><SPAN style="FONT-FAMILY: 'Arial','sans-serif'; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-theme-font: minor-latin">&#956;g/g. Em</SPAN><SPAN style="FONT-FAMILY: 'Arial','sans-serif'"> 47% das amostras de grãos assintomáticos foram detectadas fumonisinas, sendo a maior concentração de 2,1</SPAN><SPAN style="FONT-FAMILY: 'Arial','sans-serif'; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-theme-font: minor-latin"> &#956;g/g.<o:p></o:p></SPAN></P> <P class=MsoNormal style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt; TEXT-ALIGN: justify; mso-layout-grid-align: none"><SPAN style="FONT-FAMILY: 'Arial','sans-serif'; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-theme-font: minor-latin">Tomados em conjunto, os resultados indicaram a alta incidência de <I>Fusarium </I>spp. com potencial fumonigênico em grãos de milho, tanto ardidos quanto assintomáticos. No entanto, níveis tóxicos de fumonisinas foram encontrados apenas em grãos ardidos, indicando que sua redução em ração animal deve ser baseada na eliminação dos grãos ardidos através do controle rigoroso no beneficiamento.</SPAN><SPAN style="FONT-FAMILY: 'Arial','sans-serif'"><o:p></o:p></SPAN></P> <P class=MsoNormal style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt; TEXT-ALIGN: justify" align=justify></SPAN></FONT>&nbsp;</P></font></p><br><b>Palavras-chave: </b>&nbsp;Fusarium, Milho, Fumonisinas, ELISA</td></tr></table></tr></td></table></body></html>