ÿþ<HTML><HEAD><TITLE>25º Congresso Brasileiro de Microbiologia </TITLE><link rel=STYLESHEET type=text/css href=css.css></HEAD><BODY aLink=#ff0000 bgColor=#FFFFFF leftMargin=0 link=#000000 text=#000000 topMargin=0 vLink=#000000 marginheight=0 marginwidth=0><table align=center width=700 cellpadding=0 cellspacing=0><tr><td align=left bgcolor=#cccccc valign=top width=550><font face=arial size=2><strong><font face=Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif size=3><font size=1>25º Congresso Brasileiro de Microbiologia </font></font></strong><font face=Verdana size=1><b><br></b></font><font face=Verdana, Arial,Helvetica, sans-serif size=1><strong> </strong></font></font></td><td align=right bgcolor=#cccccc valign=top width=150><font face=arial size=2><strong><font face=Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif size=1><font size=1>ResumoID:1189-1</font></em></font></strong></font></td></tr><tr><td colspan=2><br><br><table align=center width=700><tr><td>Área: <b>Micologia Médica ( Divisão B )</b><p align=justify><strong><P><SPAN STYLE="FONT-SIZE: 12PT; FONT-FAMILY: 'TIMES NEW ROMAN','SERIF'">ASPERGILOMA NA SÍNDROME DA IMUNODEFICIÊNCIA ADQUIRIDA</SPAN></P></strong></p><p align=justify><b><u>Raquel Jacques de Farias </u></b> (<i>UFPE</i>); <b>Rodrigo Assunção de Holanda </b> (<i>UFPE</i>); <b>Heloiza Maria da Silva Oliveira </b> (<i>UFPE</i>); <b>Nadja Elisabeth Pereira Lopes </b> (<i>UFPE</i>); <b>Vanessa Karina da Silva </b> (<i>UFPE</i>); <b>Nadyr Pedi </b> (<i>UFPE</i>); <b>Rejane Pereira Neves </b> (<i>UFPE</i>)<br><br></p><b><font size=2>Resumo</font></b><p align=justify class=tres><font size=2><P align=justify><SPAN style="FONT-SIZE: 12pt; LINE-HEIGHT: 115%; FONT-FAMILY: 'Times New Roman','serif'; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-language: AR-SA">Aspergilose é uma infecção fúngica causada por espécies de <I style="mso-bidi-font-style: normal">Aspergillus</I>, fungo cosmopolita frequentemente encontrado em solo, água e vegetais <?xml:namespace prefix = st1 ns = "urn:schemas-microsoft-com:office:smarttags" /><st1:PersonName w:st="on" ProductID="em decomposi&#65511;&#65507;o. Embora">em decomposição. Embora</st1:PersonName> existam mais de 100 espécies de <I style="mso-bidi-font-style: normal">Aspergillus</I>, poucas são patogênicas para humanos. A maioria das infecções é causada por <I style="mso-bidi-font-style: normal">A. fumigatus</I> seguido do <I style="mso-bidi-font-style: normal">A. niger</I> e <I style="mso-bidi-font-style: normal">A. flavus</I>. A exposição ao fungo ocorre pela inalação de esporos que irão percorrer o trato respiratório podendo colonizar qualquer órgão deste sistema, especialmente os pulmões. Neutropenia, corticoterapia prolongada, neoplasias hematológicas, diabetes mellitus, doenças pulmonares e Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (AIDS) são fatores predisponentes para a aspergilose. Nos indivíduos com o Vírus da Imunodeficiência Humana (HIV) a incidência de aspergilose é maior entre aqueles com idade &#8805; 35 anos, contagem global de leucócitos &lt; 2500 células/mm<SUP>3</SUP>, contagem de linfócitos T CD4<SUP>+ </SUP>&lt; 100 células/mm<SUP>3</SUP>, histórico de doença oportunista associada a AIDS e quadro neutropênico. A sobrevida média após o diagnóstico de aspergilose é de três meses, em casos de aspergiloma (massa fúngica que cresce nas cavidades pulmonares), cerca de 40-60% dos pacientes desenvolvem hemoptise, que pode ser maciça e potencialmente fatal. O número crescente de diagnóstico pós-morte e o subdiagnóstico contribuem para o mau prognóstico da doença. Este trabalho relata um caso de aspergilose pulmonar em homem de 47 anos, portador de HIV, que teve líquido pleural, bem como esputo de cor escura (xantocrômica), enviados ao laboratório de Micologia Médica da Universidade Federal de Pernambuco para realização do diagnóstico laboratorial. Os materiais foram examinados a fresco (sem clarificante ou corante). Ao exame direto foram evidenciados vários filamentos micelianos septados, hialinos e dicotômicos. Os espécimes foram semeados em placas contendo ágar Sabouraud acrescido de 50mg/L de cloranfenicol mantidas à temperatura de 30ºC e 37ºC. A identificação das culturas através dos aspectos macroscópicos e microscópicos indicou <I style="mso-bidi-font-style: normal">A. fumigatus</I> como agente etiológico.<I style="mso-bidi-font-style: normal"> </I>Embora a aspergilose seja incomum em indivíduos com HIV, a curta sobrevida associada a esta infecção enfatiza a importância de um diagnóstico preciso e precoce para que seja instituído o tratamento apropriado.</SPAN></P></font></p><br><b>Palavras-chave: </b>&nbsp;AIDS, <i>Aspergillus fumigatus</i>, Micose oportunista</td></tr></table></tr></td></table></body></html>