ÿþ<HTML><HEAD><TITLE>25º Congresso Brasileiro de Microbiologia </TITLE><link rel=STYLESHEET type=text/css href=css.css></HEAD><BODY aLink=#ff0000 bgColor=#FFFFFF leftMargin=0 link=#000000 text=#000000 topMargin=0 vLink=#000000 marginheight=0 marginwidth=0><table align=center width=700 cellpadding=0 cellspacing=0><tr><td align=left bgcolor=#cccccc valign=top width=550><font face=arial size=2><strong><font face=Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif size=3><font size=1>25º Congresso Brasileiro de Microbiologia </font></font></strong><font face=Verdana size=1><b><br></b></font><font face=Verdana, Arial,Helvetica, sans-serif size=1><strong> </strong></font></font></td><td align=right bgcolor=#cccccc valign=top width=150><font face=arial size=2><strong><font face=Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif size=1><font size=1>ResumoID:1176-1</font></em></font></strong></font></td></tr><tr><td colspan=2><br><br><table align=center width=700><tr><td>Área: <b>Microbiologia Geral ( Divisão H )</b><p align=justify><strong>CARACTERIZAÇÃO DAS FUNÇÕES ENVOLVIDAS NA PRODUÇÃO DA E NA IMUNIDADE À AUREOCINA A70.</strong></p><p align=justify><b><u>Marcus Lívio Varella Coelho </u></b> (<i>UFRJ</i>); <b>Maria do Carmo de Freire Bastos </b> (<i>UFRJ</i>)<br><br></p><b><font size=2>Resumo</font></b><p align=justify class=tres><font size=2><P class=MsoNormal style="MARGIN: 12pt 0cm 0pt; TEXT-ALIGN: justify"><SPAN style="FONT-WEIGHT: normal; FONT-SIZE: 12pt; FONT-FAMILY: 'Times New Roman'; mso-ansi-language: PT-BR">A aureocina A70 é uma bacteriocina da classe II, produzida por <I style="mso-bidi-font-style: normal">Staphylococcus aureus</I> e codificada pelo plasmídio pRJ6 (7,9 kb), sendo composta por quatro peptídios de baixo peso molecular (2.954 a 3.086 Da). Dentre as suas características mais marcantes estão a sua termoestabilidade, a sua sensibilidade à tripsina e a capacidade de inibir patógenos alimentares importantes como <I style="mso-bidi-font-style: normal">Listeria monocytogenes</I>. Por estes motivos, ela possui um grande potencial de aplicação como biopreservativo de alimentos. Contudo, apesar destes conhecimentos acerca desta aureocina, os mecanismos envolvidos na proteção da célula produtora (imunidade) contra a ação da aureocina A70 ainda não foram elucidados. Há no pRJ6 um provável operon envolvido com a imunidade: o operon <SPAN style="mso-spacerun: yes">&nbsp;</SPAN><I style="mso-bidi-font-style: normal">orfAB</I>. A <I style="mso-bidi-font-style: normal">orfB</I> codifica uma proteína altamente hidrofóbica, com elevado p<I style="mso-bidi-font-style: normal">I</I> e quatro possíveis domínios de membrana, características encontradas em proteínas de imunidade, enquanto a <I style="mso-bidi-font-style: normal">orfA</I> codifica uma proteína com características de reguladores de transcrição, não estando, portanto, diretamente envolvida na conferência de imunidade. O objetivo deste trabalho é entender como a imunidade à aureocina A70 funciona. Para tanto, o operon <I style="mso-bidi-font-style: normal">orfAB</I> foi amplificado por PCR e clonado no vetor pT181<I style="mso-bidi-font-style: normal">mcs</I> (Tc<SUP>R</SUP>) e introduzido nas estirpes de <I style="mso-bidi-font-style: normal">S. aureus</I> RN4220, RN451, RN450, Sa7 e Sa8 (as duas últimas são de origem clínica) através de transdução generalizada, utilizando-se o fago 80</SPAN><SPAN style="FONT-WEIGHT: normal; FONT-SIZE: 12pt; FONT-FAMILY: Symbol; mso-bidi-font-family: 'Times New Roman'; mso-ansi-language: PT-BR">a</SPAN><SPAN style="FONT-WEIGHT: normal; FONT-SIZE: 12pt; FONT-FAMILY: 'Times New Roman'; mso-ansi-language: PT-BR">. Foi observado por experimentos de inibição em placa de petri que todas as estirpes deixaram de ser sensíveis à aureocina A70. Experimentos emplaca de microdiluição, acompanhando-se o crescimento de três dessas estirpes por 24 h, demonstraram que as estirpes Sa7 e Sa8 desenvolveram um grau de imunidade menor do que a RN4220. Experimentos em andamento visam a clonagem isolada da <I style="mso-bidi-font-style: normal">orfB</I> no vetor de expressão pCN37, objetivando-se confirmar que é este o gene que confere imunidade à aureocina A70. Quanto à <I style="mso-bidi-font-style: normal">orfA</I>, sabe-se apenas que a sua ausência afeta a produção de bacteriocina na estirpe RN451 (lisogênica para o fago </SPAN><SPAN style="FONT-WEIGHT: normal; FONT-SIZE: 12pt; FONT-FAMILY: Symbol; mso-bidi-font-family: 'Times New Roman'; mso-ansi-language: PT-BR">f</SPAN><SPAN style="FONT-WEIGHT: normal; FONT-SIZE: 12pt; FONT-FAMILY: 'Times New Roman'; mso-ansi-language: PT-BR">11) mas não afeta a produção na estirpe RN450 (isogênica da RN451, curada do </SPAN><SPAN style="FONT-WEIGHT: normal; FONT-SIZE: 12pt; FONT-FAMILY: Symbol; mso-bidi-font-family: 'Times New Roman'; mso-ansi-language: PT-BR">f</SPAN><SPAN style="FONT-WEIGHT: normal; FONT-SIZE: 12pt; FONT-FAMILY: 'Times New Roman'; mso-ansi-language: PT-BR">11). Isto pode se dever ao fato de a <I style="mso-bidi-font-style: normal">orfA</I> apresentar elevada identidade com proteínas reguladoras da família do fago PsbX de <I style="mso-bidi-font-style: normal">Bacillus</I> spp.. Experimentos adicionais estão sendo feitos para se elucidar este processo.<?xml:namespace prefix = o ns = "urn:schemas-microsoft-com:office:office" /><o:p></o:p></SPAN></P> <P class=MsoNormal style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt"><SPAN style="FONT-WEIGHT: normal; FONT-SIZE: 12pt; FONT-FAMILY: 'Times New Roman'; mso-ansi-language: PT-BR"><o:p>&nbsp;</o:p></SPAN></P> <P class=MsoNormal style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt"><SPAN style="FONT-WEIGHT: normal; FONT-SIZE: 12pt; FONT-FAMILY: 'Times New Roman'; mso-ansi-language: PT-BR">Apoio Financeiro: CNPq, PRONEX, FAPERJ </SPAN><SPAN style="FONT-WEIGHT: normal; FONT-SIZE: 12pt; mso-bidi-font-weight: bold; mso-ansi-language: PT-BR"><o:p></o:p></SPAN></P></font></p><br><b>Palavras-chave: </b>&nbsp;Bacteriocinas, Imunidade, S. aureus</td></tr></table></tr></td></table></body></html>