ÿþ<HTML><HEAD><TITLE>25º Congresso Brasileiro de Microbiologia </TITLE><link rel=STYLESHEET type=text/css href=css.css></HEAD><BODY aLink=#ff0000 bgColor=#FFFFFF leftMargin=0 link=#000000 text=#000000 topMargin=0 vLink=#000000 marginheight=0 marginwidth=0><table align=center width=700 cellpadding=0 cellspacing=0><tr><td align=left bgcolor=#cccccc valign=top width=550><font face=arial size=2><strong><font face=Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif size=3><font size=1>25º Congresso Brasileiro de Microbiologia </font></font></strong><font face=Verdana size=1><b><br></b></font><font face=Verdana, Arial,Helvetica, sans-serif size=1><strong> </strong></font></font></td><td align=right bgcolor=#cccccc valign=top width=150><font face=arial size=2><strong><font face=Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif size=1><font size=1>ResumoID:1175-1</font></em></font></strong></font></td></tr><tr><td colspan=2><br><br><table align=center width=700><tr><td>Área: <b>Micologia Médica ( Divisão B )</b><p align=justify><strong> O TRATAMENTO QUIMIOTERÁPICO ANTINEOPLÁSICO PROMOVE O AUMENTO DE ADERÊNCIA DA <EM>CANDIDA ALBICANS</EM>? </strong></p><p align=justify><b>Ernesto Guilherme Kemmelmeier </b> (<i>UEM</i>); <b>Pedrina Gonçalves Vidigal </b> (<i>UEM</i>); <b><u>Leandro Parussolo </u></b> (<i>UEM</i>); <b>Arthur Estivalet Svidzinski </b> (<i>UEM</i>); <b>Terezinha Inez Estivalet Svidzinski </b> (<i>UEM</i>)<br><br></p><b><font size=2>Resumo</font></b><p align=justify class=tres><font size=2>A quimioterapia antineoplásica consiste numa importante medida terapêutica para pacientes portadores de câncer, sendo utilizada por milhões de pessoas. Contudo, este tratamento evidencia a presença de vários efeitos colaterais, principalmente neutropenia e mucosite. Tais condições predispõem os pacientes a infecções, desencadeadas por microorganismos que pertencem a microbiota normal, tais como as leveduras do gênero <span style="font-style: italic;">Candida</span>. Considerando que o microrganismo tem participação no processo colonização/infecção, um importante fator de virulência das leveduras é a capacidade de adesão, evento inicial na sua relação com o hospedeiro que representa um pré-requisito para a patogênese da doença infecciosa. O objetivo deste estudo foi acompanhar o índice de colonização da cavidade oral de paciente com adenocarcinoma submetido à quimioterapia e analisar a capacidade de aderência dos isolados de leveduras obtidos ao longo do processo da quimioterapia. Amostras de lavado bucal antes do início da quimioterapia e a cada início de um novo ciclo do tratamento, foram coletadas e identificadas de acordo com os métodos clássicos. Em todas as culturas, foi isolada <span style="font-style: italic;">Candida albicans</span>, com elevada contagem de unidades formadoras de colônia (UFC), indicando que o paciente estava intensamente colonizado. A identidade genética dos isolados foi confirmada por seqüenciamento, por meio do software ClustalW2. A similaridade entre as seqüências obtidas demonstra que a levedura isolada foi a mesma em todos os momentos. Para os estudos de adesão, avaliada por meio do método de UFC, foi usado um tubo endotraqueal (feito com PVC transparente). Todos os testes foram feitos em triplicatas e em três dias diferentes. As contagens obtidas, que expressam a adesão das leveduras, foram estatisticamente analisadas por meio do teste t Student. Os resultados apontam um significante aumento na capacidade de aderência das leveduras após o início da quimioterapia (p &lt;0.05). Os achados sugerem importantes implicações resultantes da exposição das leveduras à quimioterapia. Aparentemente não apenas o paciente se torna mais imunodeprimido como também as leveduras elevam seu potencial de virulência. A capacidade de formar biofilme em dispositivos médicos, em pacientes com câncer, é um grande fator predisponente e merece atenção das equipes de vigilância e acompanhamento desses doentes críticos.&nbsp; <br><br>Instituição de fomento: Capes e Fundação Araucária<br>Palavras-chave: Quimioterapia, Teste de aderência, <span style="font-style: italic;">Candida albicans</span>, Biofilme, Seqüenciamento de DNA<br> </font></p><br><b>Palavras-chave: </b>&nbsp;Biofilme, Candida albicans, Quimioterapia, Seqüencimanento de DNA, Teste de aderência</td></tr></table></tr></td></table></body></html>