ÿþ<HTML><HEAD><TITLE>25º Congresso Brasileiro de Microbiologia </TITLE><link rel=STYLESHEET type=text/css href=css.css></HEAD><BODY aLink=#ff0000 bgColor=#FFFFFF leftMargin=0 link=#000000 text=#000000 topMargin=0 vLink=#000000 marginheight=0 marginwidth=0><table align=center width=700 cellpadding=0 cellspacing=0><tr><td align=left bgcolor=#cccccc valign=top width=550><font face=arial size=2><strong><font face=Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif size=3><font size=1>25º Congresso Brasileiro de Microbiologia </font></font></strong><font face=Verdana size=1><b><br></b></font><font face=Verdana, Arial,Helvetica, sans-serif size=1><strong> </strong></font></font></td><td align=right bgcolor=#cccccc valign=top width=150><font face=arial size=2><strong><font face=Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif size=1><font size=1>ResumoID:1132-2</font></em></font></strong></font></td></tr><tr><td colspan=2><br><br><table align=center width=700><tr><td>Área: <b>Ecologia Microbiana ( Divisão I )</b><p align=justify><strong><SPAN STYLE="FONT-FAMILY: VERDANA,ARIAL,HELVETICA,SANS-SERIF;"></SPAN><P><FONT SIZE="3" FACE="ARIAL"><B>EFEITO DO FOGO NA COMUNIDADE MICROBIANA DE FLORAMENTOS ROCHOSOS EM CAMPO RUPESTRE</B></FONT></P> </strong></p><p align=justify><b>Milton Ricardo de Abreu Roque </b> (<i>UFBA</i>); <b><u>Deborah Catharine de Assis Leite </u></b> (<i>EMBRAPA SOLOS</i>); <b>Fernando Dini Andreote </b> (<i>EMBRAPA MEIO AMBIENT</i>); <b>Armando Cavalcante Franco Dias </b> (<i>EMBRAPA MEIO AMBIENT</i>); <b>Itamar Soares de Melo </b> (<i>EMBRAPA MEIO AMBIENT</i>)<br><br></p><b><font size=2>Resumo</font></b><p align=justify class=tres><font size=2><p align="justify"><font size="3" face="Arial">A ocorrência de fogo representa uma importante perturbação nos ecossistemas, principalmente nas florestais em clima tropical e sub-tropical e em vegetações do semi-árido. Historicamente, trabalhos sobre o estudo do efeito do fogo, estão relacionados a plantas e animais, mas pouco se conhece sobre o efeito nas comunidades microbianas do solo. Este estudo foi realizado em uma área de afloramento rochoso em vegetação de campo rupestre no Parque Nacional da Chapada Diamantina. A estrutura da comunidade microbiana foi avaliada em função da ação do fogo, com solos superficiais (5mm) sendo coletados para análise em três períodos: Antes do fogo (AF), imediatamente após o fogo (IDF) e 24 horas depois do fogo (DF). A análise foi realizada por meio da técnica PCR/DGGE com iniciadores Universais, Alpha-proteobacteria e Beta-proteobacteria e em triplicata. As bandas foram analisadas pelo programa Bionumerics (Applied Mathematics) e, para o agrupamento foi usado o algoritmo UPGMA com o coeficiente de Pearson. Foram também realizadas as análises físicas e químicas do solo coletado e a medição da temperatura durante o fogo. </font></p> <p align="justify"><font size="3" face="Arial">Quando a análise foi realizada em função do fogo, a estrutura da comunidade manteve-se similar nos tratamentos AF e IDF, com a distinção de DF onde o grupo das beta-proteobacteria apresentou distinção. O papel desempenhado pelos grupos funcionais ainda não são completamente conhecidos, mas podemos observar alterações principalmente no grupo das beta-proteobacteria, o que pode estar relacionado a gêneros e espécies importantes para solo, como a ordem Burkholderiales. Estes dados revelam a importância de um maior conhecimento do efeito do fogo na comunidade microbiana do solo, e da necessidade de estudos mais aprofundados com os grupos funcionais, principalmente em solo não agriculturável, como os afloramentos rochosos, que apresentam ação cíclica do fogo, o que pode causar alteração na fitossociologia e também na dinâmica da comunidade microbiana. O estudo e monitoramento do macro e micro clima, das variações nos ciclos e na diversidade das plantas, e na estrutura da comunidade microbiana, poderão revelar aspectos importantes da diversidade dos campos rupestres.</font></p> </font></p><br><b>Palavras-chave: </b>&nbsp;FOGO, CAMPO RUPESTRE, COMUNIDADE MICROBIANA</td></tr></table></tr></td></table></body></html>