ÿþ<HTML><HEAD><TITLE>25º Congresso Brasileiro de Microbiologia </TITLE><link rel=STYLESHEET type=text/css href=css.css></HEAD><BODY aLink=#ff0000 bgColor=#FFFFFF leftMargin=0 link=#000000 text=#000000 topMargin=0 vLink=#000000 marginheight=0 marginwidth=0><table align=center width=700 cellpadding=0 cellspacing=0><tr><td align=left bgcolor=#cccccc valign=top width=550><font face=arial size=2><strong><font face=Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif size=3><font size=1>25º Congresso Brasileiro de Microbiologia </font></font></strong><font face=Verdana size=1><b><br></b></font><font face=Verdana, Arial,Helvetica, sans-serif size=1><strong> </strong></font></font></td><td align=right bgcolor=#cccccc valign=top width=150><font face=arial size=2><strong><font face=Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif size=1><font size=1>ResumoID:1127-4</font></em></font></strong></font></td></tr><tr><td colspan=2><br><br><table align=center width=700><tr><td>Área: <b>Micobacteriologa ( Divisão C )</b><p align=justify><strong>IDENTIFICAÇÃO DE ESPÉCIES DO "COMPLEXO" <SPAN STYLE="FONT-STYLE: ITALIC;">MYCOBACTERIUM TERRAE </SPAN>ATRAVÉS DE METODOLOGIA DO PRA (PCR E ANÁLISE DE ENZIMAS POR RESTRIÇÃO) </strong></p><p align=justify><b><u>Luciana Distasio de Carvalho </u></b> (<i>CRPHF/ENSP/Fiocruz</i>); <b>Bianca Porphírio da Costa </b> (<i>CRPHF/ENSP/Fiocruz</i>); <b>Paulo Cesar de Souza Caldas </b> (<i>CRPHF/ENSP/Fiocruz</i>); <b>Mariza Villas Boas da Silva </b> (<i>CRPHF/ENSP/Fiocruz</i>); <b>Angela Maria Werneck Barreto </b> (<i>CRPHF/ENSP/Fiocruz</i>); <b>Carlos Eduardo Dias Campos </b> (<i>CRPHF/ENSP/Fiocruz</i>)<br><br></p><b><font size=2>Resumo</font></b><p align=justify class=tres><font size=2><div style="text-align: justify;">As micobactérias são encontradas no meio ambiente e podem causar doenças ao homem e em animais. A principal doença causada pelas micobactérias é a tuberculose, que acomete a humanidade há milênios, de natureza infecto-contagiosa, cujo agente etiológico é o <span style="font-style: italic;">M. tuberculosis</span>. O gênero <span style="font-style: italic;">Mycobacterium </span>apresenta aproximadamente uma centena de espécies descritas, parte destas são patogênicas estritas, potencialmente patogênicas, ou oportunistas. O "Complexo" <span style="font-style: italic;">M. terrae</span> inclui as espécies <span style="font-style: italic;">Mycobacterium triviale</span>, <span style="font-style: italic;">Mycobacterium nonchromogenicum</span> e <span style="font-style: italic;">Mycobacterium terrae</span>. Esse "Complexo" geralmente é considerado como não patogênico, por se tratar de um raro colonizador do epitélio humano. Contudo, seus membros ocasionalmente tem causado doença humana. A rápida e precisa identificação de micobactérias e importante para a correta aplicação do esquema quimioterápico e uma melhor caracterização da espécie para estudos taxonômicos e epidemiológicos.<br>Um total de 38 culturas da coleção do Laboratório do Centro de Referência Professor Hélio Fraga, identificadas anteriormente pela metodologia clássica (bioquímica e crescimento na presença de agentes inibidores) como "Complexo" <span style="font-style: italic;">M. terrae</span>, foram agora identificadas a nível de espécie pela metodologia do PRA (PCR e análise por enzimas de restrição) onde é realizada uma PCR para amplificar um fragmento de 440 pb dentro da sequencia do gene <span style="font-style: italic;">hsp65</span>, específico do gênero <span style="font-style: italic;">Mycobacterium </span>e a posterior digestão do fragmento por duas enzimas de restrição (BstEII e Hae III). Do total de cepas estudadas, 33 (86,8%) eram espécimes de origem pulmonar, 4 (10,5%) não informadas e 1 (2,6%) de urina. Foram identificadas 22 (57,9%) amostras como <span style="font-style: italic;">M. terrae</span>, 10 (26,3%) como <span style="font-style: italic;">M. nonchromogenicum </span>e 6 (15,8%) como <span style="font-style: italic;">M. triviale</span>. Dentre as amostras de sítios pulmonares, as mais isoladas foram <span style="font-style: italic;">M. terrae</span> 21 (63,6%), seguidas por <span style="font-style: italic;">M. nonchromogenicum </span>6 (18,2%) e <span style="font-style: italic;">M. triviale</span> 6 (18,2%). No presente estudo, a técnica do PRA confirmou a identificação anterior pela metodologia clássica e mostrou ser uma ferramenta importante para a caracterização a nível de espécie desse grupo de micobactérias, além de ter possibilitado o conhecimento das espécies circulantes do "Complexo" <span style="font-style: italic;">M. terrae</span> em nosso meio.<br></div></font></p><br><b>Palavras-chave: </b>&nbsp;"Complexo" Mycobacterium terrae, identificação, micobactérias "não tuberculosas", PRA</td></tr></table></tr></td></table></body></html>