ÿþ<HTML><HEAD><TITLE>25º Congresso Brasileiro de Microbiologia </TITLE><link rel=STYLESHEET type=text/css href=css.css></HEAD><BODY aLink=#ff0000 bgColor=#FFFFFF leftMargin=0 link=#000000 text=#000000 topMargin=0 vLink=#000000 marginheight=0 marginwidth=0><table align=center width=700 cellpadding=0 cellspacing=0><tr><td align=left bgcolor=#cccccc valign=top width=550><font face=arial size=2><strong><font face=Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif size=3><font size=1>25º Congresso Brasileiro de Microbiologia </font></font></strong><font face=Verdana size=1><b><br></b></font><font face=Verdana, Arial,Helvetica, sans-serif size=1><strong> </strong></font></font></td><td align=right bgcolor=#cccccc valign=top width=150><font face=arial size=2><strong><font face=Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif size=1><font size=1>ResumoID:1123-1</font></em></font></strong></font></td></tr><tr><td colspan=2><br><br><table align=center width=700><tr><td>Área: <b>Microbiologia Clinica ( Divisão A )</b><p align=justify><strong>ESTUDO DA ATIVIDADE ANTIESTAFILOCÓCICA DA VIOLACEÍNA</strong></p><p align=justify><b><u>Bruna Araujo Lima </u></b> (<i>UNICAMP</i>); <b>André Fernando Ditondo Micas </b> (<i>UNICAMP</i>); <b>Gérson Nakazato </b> (<i>UNICAMP</i>); <b>Áureo Tatsumi Yamada </b> (<i>UNICAMP</i>); <b>Elsa Masae Mamizuka </b> (<i>USP</i>); <b>Wanderley Dias da Silveira </b> (<i>UNICAMP</i>); <b>Marcelo Brocchi </b> (<i>UNICAMP</i>)<br><br></p><b><font size=2>Resumo</font></b><p align=justify class=tres><font size=2><P align=justify>A violaceína é um pigmento de intensa cor violeta, formado a partir da condensação de duas moléculas de triptofano, produzido por algumas espécies bacterianas marinhas e de solo, especialmente por <EM>Chromobacterium violaceum</EM>. Esta molécula apresenta inúmeras propriedades biológicas, tais como: atividade antioxidante, ações antiulcerogênica, antiparasitária (antichagásica e leshmanicida), antiviral, antitumoral, indutora de apoptose em linhagens de células tumorais (HL-60 e HT-29), além de atividade antibacteriana relatada em poucos trabalhos. Em termos de atividade antibiótica, observações importantes apontam para um atividade bactericida considerável, tornando premente um estudo aprofundado a cerca desta propriedade. No presente estudo, avaliou-se a sensibilidade a este composto de cepas bacterianas de interesse médico de <EM>Staphylococcus </EM>sp, sua cinética de inibição do crescimento bacteriano, bem como investigações sobre o seu mecanismo de ação. Para isso, utilizou-se testes de CIM (Concentração Inibitória Mínima), CBM (Concentração Bactericida Mínima), curvas de crescimento microbiano com o&nbsp;composto, MET (Microscopia Eletrônica de Transmissão) e determinação de alterações na expressão protéica através de géis&nbsp;2D (Bi-Dimensionais). Foi encontrada atividade inibitória considerável para <EM>Staphylococcus aureus</EM> e <EM>Staphylococcus epidermidis, </EM>com uma maior inibição durante a fase estacionária. Através de micrografias eletrônicas puderam-se constatar alterações na parede celular em <EM>S. aureus</EM>, indicando como possível sítio de atuação da violaceína. Através de espectrometria de massa (MALDI-TOF) a identificação de proteínas diferencialmente expressas por<EM></EM>&nbsp; <EM>S. aureus</EM> na presença ou ausência de violaceína, pode indicar perturbações no metabolismo bacteriano, inibindo alguns fatores de patogenicidade, como também a síntese protéica. Os resultados sugerem que a violaceína é um antimicrobiano com atividade bactericida, de potencial uso no controle de <EM>Staphylococcus </EM>sp, importante patógeno humano, dentre outros microrganismos.</P></font></p><br><b>Palavras-chave: </b>&nbsp;Violaceína, Atividade Antimicrobiana, Staphylococcus aureus</td></tr></table></tr></td></table></body></html>