ÿþ<HTML><HEAD><TITLE>25º Congresso Brasileiro de Microbiologia </TITLE><link rel=STYLESHEET type=text/css href=css.css></HEAD><BODY aLink=#ff0000 bgColor=#FFFFFF leftMargin=0 link=#000000 text=#000000 topMargin=0 vLink=#000000 marginheight=0 marginwidth=0><table align=center width=700 cellpadding=0 cellspacing=0><tr><td align=left bgcolor=#cccccc valign=top width=550><font face=arial size=2><strong><font face=Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif size=3><font size=1>25º Congresso Brasileiro de Microbiologia </font></font></strong><font face=Verdana size=1><b><br></b></font><font face=Verdana, Arial,Helvetica, sans-serif size=1><strong> </strong></font></font></td><td align=right bgcolor=#cccccc valign=top width=150><font face=arial size=2><strong><font face=Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif size=1><font size=1>ResumoID:1115-2</font></em></font></strong></font></td></tr><tr><td colspan=2><br><br><table align=center width=700><tr><td>Área: <b>Fermentação e Biotecnologia ( Divisão J )</b><p align=justify><strong><P>PRODUÇÃO DE COLORANTES NATURAIS&NBSP;POR <EM>PENICILLIUM PURPUROGENUM </EM>DPUA 1275&NBSP;UTILIZANDO A TECNOLOGIA DA&NBSP;FERMENTAÇÃO SEMI-SÓLIDA </P></strong></p><p align=justify><b><u>Valéria de Carvalho Santos-ebinuma </u></b> (<i>USP</i>); <b>Maria Francisca Simas Teixeira </b> (<i>UFAM</i>); <b>Adalberto Pessoa Junior </b> (<i>USP</i>)<br><br></p><b><font size=2>Resumo</font></b><p align=justify class=tres><font size=2><P><SPAN style="FONT-SIZE: 12pt; FONT-FAMILY: 'Times New Roman'; mso-fareast-language: PT-BR; mso-fareast-font-family: 'Times New Roman'; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-language: AR-SA">Atualmente,&nbsp;</SPAN><SPAN style="FONT-SIZE: 12pt; FONT-FAMILY: 'Times New Roman'; mso-fareast-language: PT-BR; mso-fareast-font-family: 'Times New Roman'; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-language: AR-SA"><SPAN style="mso-fareast-language: JA">há uma tendência mundial ao consumo de produtos naturais em substituição aos artificiais. Assim, existe um grande interesse na produção de colorantes naturais que podem ser de origens diversas, como plantas ou animais, sendo os de origem microbiana uma alternativa viável, pois podem </SPAN>apresentar alta produtividade, além de uma vasta gama de colorantes de aplicabilidade industrial. O presente trabalho teve como objetivo estudar a produção de colorantes naturais por fermentação semi-sólida de <I style="mso-bidi-font-style: normal">P. purpurogenum </I>DPUA 1275. Para tanto, o inóculo foi cultivado em CYA durante 7 dias, a <?xml:namespace prefix = st1 ns = "urn:schemas-microsoft-com:office:smarttags" /><st1:metricconverter ProductID="25 &#65456;C" w:st="on">25 °C</st1:metricconverter>. Desta cultura, 28 discos (Ø=10mm) foram transferidos para a superfície de meio semi-sólido a base de casca de cupuaçu (fonte de nitrogênio) e farelo de arroz (fonte de carbono), na proporção de 1:1, em bandejas de vidro. O inóculo foi homogeneizado com bastão ao substrato a cada 24 horas e a fermentação realizada em estado estacionário a <st1:metricconverter ProductID="30&#65456;C" w:st="on">30°C</st1:metricconverter> por 10 dias. Os colorantes foram extraídos em (A) água destilada esterilizada e (B) solução tampão fosfato <st1:metricconverter ProductID="0,2 M" w:st="on">0,2 M</st1:metricconverter> pH 7,0, a 30°C/150 rpm por 30 minutos e, posteriormente, filtrados <st1:PersonName ProductID="em tecido. No" w:st="on">em tecido. No</st1:PersonName> filtrado foi aferido o pH por potenciometria e determinou-se a produção de colorantes por espectrofotometria através da leitura da absorbância a 400, 470 e 490 nm, que correspondem à máxima absorção para os colorantes amarelos, laranjas e vermelhos, respectivamente. Os resultados expressos em Unidade de Absorbância (UA). O filtrado A apresentou pH de 5,84, enquanto que o B de 6,92, similar ao do tampão que pode ter determinado este valor. De uma maneira geral, o filtrado B apresentou valores de absorbância superiores aos do filtrado A, sendo estes valores de 93, 87,9 e 88,3% para os colorantes amarelo, laranja e vermelho, respectivamente. Assim, a máxima absorbância foi obtida para o filtrado B a 400 nm (2,605 UA), seguido pelos valores para este mesmo filtrado a 470 (1,285 UA) e 490 (1,029 UA) nm, correspondendo a 43 e 34% do valor máximo obtido. Nas condições experimentais houve uma maior produção de colorantes amarelos, extraídos eficientemente do substrato em solução tampão do que em água. Portanto, pode-se concluir que o resíduo utilizado mostrou-se ser um eficiente substrato para produção de colorantes por <I style="mso-bidi-font-style: normal">P. purpurogenum</I>, e esta espécie pode ser considerada um potencial produtor de colorantes naturais. Os autores agradecem o apoio financeiro concedidos pela FAPESP, CAPES e CNPq.</P></SPAN></font></p><br><b>Palavras-chave: </b>&nbsp;colorantes naturais, fermentação semi-sólida, fungo</td></tr></table></tr></td></table></body></html>