ÿþ<HTML><HEAD><TITLE>25º Congresso Brasileiro de Microbiologia </TITLE><link rel=STYLESHEET type=text/css href=css.css></HEAD><BODY aLink=#ff0000 bgColor=#FFFFFF leftMargin=0 link=#000000 text=#000000 topMargin=0 vLink=#000000 marginheight=0 marginwidth=0><table align=center width=700 cellpadding=0 cellspacing=0><tr><td align=left bgcolor=#cccccc valign=top width=550><font face=arial size=2><strong><font face=Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif size=3><font size=1>25º Congresso Brasileiro de Microbiologia </font></font></strong><font face=Verdana size=1><b><br></b></font><font face=Verdana, Arial,Helvetica, sans-serif size=1><strong> </strong></font></font></td><td align=right bgcolor=#cccccc valign=top width=150><font face=arial size=2><strong><font face=Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif size=1><font size=1>ResumoID:1089-1</font></em></font></strong></font></td></tr><tr><td colspan=2><br><br><table align=center width=700><tr><td>Área: <b>Microbiologia Clinica ( Divisão A )</b><p align=justify><strong>PREVALÊNCIA DE ESCHERICHIA COLI ENTEROPATOGÊNICA (EPEC) E ESCHERICHIA COLI ENTEROHEMORRÁGICA (EHEC) EM CRIANÇAS DE 0-10 ANOS DE IDADE, QUE DERAM ENTRADA COM DIARRÉIA NOS HOSPITAIS ESTADUAIS DA CIDADE DE MANAUS- AM</strong></p><p align=justify><b><u>Mauricio Andrei Ruiz Del Aguila </u></b> (<i>UFAM</i>); <b>Paula Taquita Serra </b> (<i>UEA</i>); <b>Raquel Oliveira Pessoa </b> (<i>UEA</i>); <b>Dayane Martins Serfaty </b> (<i>UEA</i>); <b>Andréa Fagundes Grava </b> (<i>ILMD - Fiocruz</i>); <b>Ivanildes dos Santos </b> (<i>ILMD - Fiocruz</i>); <b>Luciana Leomil </b> (<i>UFAM</i>); <b>Patrícia Puccinelli Orlandi </b> (<i>ILMD - Fiocruz</i>)<br><br></p><b><font size=2>Resumo</font></b><p align=justify class=tres><font size=2>Introdução: No Brasil, a diarréia figura entre as principais causas de morbimortalidade em crianças. Manaus viveu muitas fases de imigração, e com elas, muitos problemas de saúde pública, entre eles, diarréia. Entretanto, não existem registros epidemiológicos da prevalência de diarréia causada por E. coli no município. Metodologia: Incluídas 150 amostras de fezes de crianças de 0 a 10 anos, no período de 09/07 a 03/08, provenientes de pronto-socorros de Manaus. Um questionário com informações relevantes foi colhido. O isolamento foi feito em meios MacConkey, Shigella-Salmonella. Testes bioquímicos: EPM, MILi e Citrato de Simmons. Colônias foram ressuspensas e submetidas ao teste de aglutinação para determinação dos sorotipos. Extração de DNA (Fenol-Clorofórmio) e amplificação dos fatores de virulência: eae, bfp, stx1, stx2. Resultados: Foi incluído um total de 55 crianças, com predominância de 0 a 3 anos de idade, 0 a 1 ano, 42%, 1 a 2, 35% e de 2 a 3, 15%. Água de abastecimento: encanada (60%) e 40% de poço. De consumo: água de poço, 51% e encanada, 24%. Sintomas: 70,9% apresentou febre, e 70,9% vômitos. Desidratação em 58,2%. Predominância das zonas leste (38%), sul (31%) e norte (15%). Quanto aos hospitais, zonas leste e sul, 45% cada. Os testes sorológicos mostraram a EPEC em 23,3% e EHEC (6,7%), o restante, não EHEC, não EPEC, 70%. Quanto aos fatores de virulência: gene eae 19%, bfp (15%), stx1 (12%) e stx2 (7%). Conclusão: Os primeiros anos de vida foram os mais acometidos por E. coli diarreiogênica, como relata a literatura. As zonas leste e sul, por serem muito populosas, possuem a maior parte dos casos. Nestes, a população não conta com saneamento básico e possui hábitos insalubres de manejo da água, sendo proveniente, em maioria, de poços artesianos com profundidade inadequada, tornando-se importante foco de infecção. Os sintomas predominantes condizem com síndrome diarreica aguda e o tratamento muitas vezes se restringe a hidratação do doente e avaliação periódica. Estes são principalmente característicos da diarréia causada pelo patótipo EPEC, enquanto sangue visível, em poucos casos, pode evidenciar EHEC. Foram identificadas 2 amostras positivas para O157:H7 (EHEC Típica), podendo estas crianças estar sofrendo de SHU. Entretanto é importante um estudo mais aprofundado em relação as E.colis isoladas, já que os dados são inéditos no Amazonas.</font></p><br><b>Palavras-chave: </b>&nbsp;diarréia infantil, e. coli, O157-H7, Shiga toxina, SHU</td></tr></table></tr></td></table></body></html>