ÿþ<HTML><HEAD><TITLE>25º Congresso Brasileiro de Microbiologia </TITLE><link rel=STYLESHEET type=text/css href=css.css></HEAD><BODY aLink=#ff0000 bgColor=#FFFFFF leftMargin=0 link=#000000 text=#000000 topMargin=0 vLink=#000000 marginheight=0 marginwidth=0><table align=center width=700 cellpadding=0 cellspacing=0><tr><td align=left bgcolor=#cccccc valign=top width=550><font face=arial size=2><strong><font face=Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif size=3><font size=1>25º Congresso Brasileiro de Microbiologia </font></font></strong><font face=Verdana size=1><b><br></b></font><font face=Verdana, Arial,Helvetica, sans-serif size=1><strong> </strong></font></font></td><td align=right bgcolor=#cccccc valign=top width=150><font face=arial size=2><strong><font face=Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif size=1><font size=1>ResumoID:1080-2</font></em></font></strong></font></td></tr><tr><td colspan=2><br><br><table align=center width=700><tr><td>Área: <b>Micologia Médica ( Divisão B )</b><p align=justify><strong><P ALIGN=JUSTIFY>DISTRIBUIÇÃO DAS ESPÉCIES DE MALASSEZIA ISOLADAS DE PACIENTES COM PITIRÍASE VERSICOLOR EM UM CENTRO DE REFERÊNCIA EM DERMATOLOGIA NA CIDADE DE MANAUS-AM.</P></strong></p><p align=justify><b>Bruna Monteiro da Silva </b> (<i>UFAM</i>); <b>Maria Zeli Moreira Frota </b> (<i>UFAM</i>); <b>Patrícia Motta de Morais </b> (<i>FUAM</i>)<br><br></p><b><font size=2>Resumo</font></b><p align=justify class=tres><font size=2><P align=justify>Dentre as micoses superficiais estritas a pitiríase versicolor é a mais importante, tendo distribuição universal e alta prevalência, podendo acometer pessoas de todas as faixas etárias, gênero e condições sócio-econômicas. Causadas por espécies de leveduras lipofílicas e/ou lipodependentes pertencentes ao gênero <EM>Malassezia</EM>, a pitiríase versicolor é benigna, porém, em um número considerável de indivíduos evolui de forma crônica e recidivante. O conhecimento da distribuição das diferentes espécies, bem como de sua implicação nas lesões de pitiríase e de outras dermatoses, tem despertado grande interesse, especialmente após a descrição recente de novas espécies. Atualmente são reconhecidas 13 espécie de <EM>Malassezia</EM> e estudos epidemiológicos sobre a distribuição em diferentes regiões do Brasil revestem-se de grande importância para uma melhor abordagem clínica e terapêutica, diante da possibilidade de haver diferenças na susceptibilidade a determinados antifúngicos de acordo com a espécie isolada. No Estado do Amazonas, em que o clima quente e úmido é propício para uma alta prevalência de pitiríase versicolor na população, ainda se deflagra a necessidade da realização de novos estudos e publicações nesta área do conhecimento. O objetivo do presente trabalho foi analisar, por meio de métodos de fenotipagem, a distribuição das diferentes espécies de <EM>Malassezia</EM> isoladas de pacientes com pitiríase versicolor atendidos em um centro de referência em dermatologia tropical da cidade de Manaus, "Fundação Alfredo da Matta"/FUAM. Foram selecionados 116 pacientes com diagnóstico clínico e exame micológico direto positivo para pitiríase, dos quais 73 (62,9%)&nbsp;apresentaram positividade no exame de cultura para <EM>Malassezia sp</EM>. As cepas isoladas foram submetidas aos estudos morfológicos e bioquímicos para a diferenciação das espécies, sendo neste último,&nbsp;utilizados os testes de catalase, bile-esculina e&nbsp;prova de assimilação de diferentes padrões de tween. A espécie <EM>Malassezia furfur</EM> foi a mais isolada, com um percentual de 34,2%, seguida de <EM>Malassezia obtusa</EM>, com 30,1% e <EM>Malassezia sympodialis</EM>, com 24,6%. Em 10,9% dos casos não foi possível definir a espécie, por não se enquadrarem em nenhum padrao reconhecido de assimilação de tween. A partir dos estudos de micromorfologia das colônias foi possível observar características frequentes associadas às espécies isoladas. Leveduras de tamanhos e formas variadas ou polimórficas foram vistas nas amostras com padrão bioquímico de <EM>Malassezia furfur</EM>. Células ovoides e alongadas com base larga e "formas de pêra" foram encontradas na espécie <EM>Malassezia obtusa</EM> e células alongadas, ovóides, com base larga e menores em tamanho, na <EM>Malassezia&nbsp; sympodialis</EM>. A avaliação da macromorfologia das colônias não possibilitou a definição dos padrões morfológicos, em virtude das variações encontradas entre as cepas da mesma espécie, em&nbsp;características como tamanho, diâmetro, textura e topografia das colônias.</P></font></p><br><b>Palavras-chave: </b>&nbsp;Micoses superficiais, pitiríase versicolor, Malassezia</td></tr></table></tr></td></table></body></html>