ÿþ<HTML><HEAD><TITLE>25º Congresso Brasileiro de Microbiologia </TITLE><link rel=STYLESHEET type=text/css href=css.css></HEAD><BODY aLink=#ff0000 bgColor=#FFFFFF leftMargin=0 link=#000000 text=#000000 topMargin=0 vLink=#000000 marginheight=0 marginwidth=0><table align=center width=700 cellpadding=0 cellspacing=0><tr><td align=left bgcolor=#cccccc valign=top width=550><font face=arial size=2><strong><font face=Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif size=3><font size=1>25º Congresso Brasileiro de Microbiologia </font></font></strong><font face=Verdana size=1><b><br></b></font><font face=Verdana, Arial,Helvetica, sans-serif size=1><strong> </strong></font></font></td><td align=right bgcolor=#cccccc valign=top width=150><font face=arial size=2><strong><font face=Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif size=1><font size=1>ResumoID:1079-1</font></em></font></strong></font></td></tr><tr><td colspan=2><br><br><table align=center width=700><tr><td>Área: <b>Microbiologia Geral e Meio Ambiente ( Divisão L )</b><p align=justify><strong>DETERMINAÇÃO DE GRUPOS FILOGENÉTICOS EM AMOSTRAS DE <EM>ESCHERICHIA COLI </EM>RESISTENTES AO MERCÚRIO ISOLADAS DE DIFERENTES SISTEMAS AQUÁTICOS BRASILEIROS</strong></p><p align=justify><b>Raquel Rebello </b> (<i>ENSP/FIOCRUZ/RJ</i>); <b><u>Adriana H Regua-mangia </u></b> (<i>ENSP/FIOCRUZ/RJ</i>); <b>Michele S Jesus </b> (<i>ILMD/FIOCRUZ/AM</i>); <b>Sheila S Duque </b> (<i>IOC/FIOCRUZ/RJ</i>); <b>Ana Cláudia S Vasconcellos </b> (<i>ENSP/FIOCRUZ/RJ</i>); <b>Paulo Rg Barrocas </b> (<i>ENSP/FIOCRUZ/RJ</i>)<br><br></p><b><font size=2>Resumo</font></b><p align=justify class=tres><font size=2><P class=MsoNormal style="MARGIN: 0cm 0cm 10pt; TEXT-ALIGN: justify"><I><SPAN style="FONT-FAMILY: 'Times New Roman','serif'">Escherichia coli</SPAN></I><SPAN style="FONT-FAMILY: 'Times New Roman','serif'"> é <SPAN style="COLOR: black">encontrada no trato intestinal de vertebrados e constitui um dos principais contaminantes de ambientes aquáticos. </SPAN>Estudos biogeoquímicos do mercúrio (Hg) têm detectado na espécie níveis elevados de resistência ao metal, sugerindo o seu emprego em processos de biorremediação de contaminação ambiental pelo mercúrio. Em seres humanos, <I style="mso-bidi-font-style: normal">E. coli</I> é um importante agente etiológico de infecções intestinais e extra-intestinais. Filogeneticamente populações de <I>E.</I><I style="mso-bidi-font-style: normal"> <SPAN style="mso-bidi-font-style: italic">coli</SPAN></I></SPAN><I style="mso-bidi-font-style: normal"><FONT face=Calibri> </FONT></I><SPAN style="FONT-FAMILY: 'Times New Roman','serif'">podem ser divididas em quatro grupos principais, designados A, B1, B2 e D, conforme potencialidades patogênicas. <SPAN style="mso-spacerun: yes">&nbsp;</SPAN>Esse estudo visa determinar o grupo filogenético de<SPAN style="COLOR: red"> </SPAN>amostras de <I style="mso-bidi-font-style: normal">E. coli</I></SPAN><FONT face=Calibri> </FONT><SPAN style="FONT-FAMILY: 'Times New Roman','serif'"><SPAN style="mso-spacerun: yes">&nbsp;</SPAN>resistentes ao Hg, isoladas de sistemas aquáticos de regiões com históricos de contaminação por efluentes domésticos e resíduos industriais. Do total de 21 amostras bacterianas, 15 foram isoladas de localidades no Rio de Janeiro sendo 04 da Baía de Guanabara, 08 do Rio Faria Timbó, 01 do Sistema Lagunar de Itaipu, 02 do Sistema Lagunar de Jacarepaguá e as demais, de igarapés da região de Manaus. Os resultados dos ensaios de amplificação revelaram uma população bacteriana distribuída nos grupos filogenéticos A (81% ), B1 (9,5% ) e D (9,5%.). O grupo A incluiu todos os isolados da Baía de Guanabara e do Sistema Lagunar de Jacarepaguá, 75% dos isolados do Rio Faria-Timbó e 66,7% das amostras provenientes dos igarapés da região de Manaus. Os grupos B1 e D incluíram os demais isolados da região de Manaus e do Rio Faria-Timbó, respectivamente. Os perfis genéticos<I style="mso-bidi-font-style: normal"> chuA</I>-, <I style="mso-bidi-font-style: normal">yjaA</I>+, TSPE4.C2 - <SPAN style="mso-spacerun: yes">&nbsp;</SPAN>e <SPAN style="mso-spacerun: yes">&nbsp;</SPAN><I style="mso-bidi-font-style: normal">chuA </I>-, <I style="mso-bidi-font-style: normal">yjaA </I>-, TSPE4.C2 - foram encontrados no grupo A, enquanto, os genótipos <I style="mso-bidi-font-style: normal">chuA </I>-, <I style="mso-bidi-font-style: normal">yjaA</I>-, TSPE4.C2 + e <I style="mso-bidi-font-style: normal">chuA </I>+, <I style="mso-bidi-font-style: normal">yjaA </I>-, TSPE4.C2 - nos grupos B1 e D, respectivamente. Nossos resultados sugerem que amostras de <I style="mso-bidi-font-style: normal">E. coli</I></SPAN><B style="mso-bidi-font-weight: normal"><SPAN style="mso-spacerun: yes"><FONT face=Calibri>&nbsp; </FONT></SPAN></B><SPAN style="FONT-FAMILY: 'Times New Roman','serif'">resistentes ao mercúrio podem ser carreadoras em potencial de marcadores de enteropatogenicidade, uma vez que foram classificadas como pertencentes a grupos filogenéticos de patotipos intestinais. Considerando o potencial de virulência atribuído aos microrganismos em questão, os dados obtidos alertam para a necessidade de uma vigilância mais efetiva, em especial, das características patogênicas, sendo fundamental no suporte a pesquisas que buscam estratégias de biorremediação ambiental</SPAN><FONT face=Calibri>.</FONT></P></font></p><br><b>Palavras-chave: </b>&nbsp;Escherichia coli, grupo filogenético, PCR, resistência ao mercúrio, sistemas aquáticos</td></tr></table></tr></td></table></body></html>