ÿþ<HTML><HEAD><TITLE>25º Congresso Brasileiro de Microbiologia </TITLE><link rel=STYLESHEET type=text/css href=css.css></HEAD><BODY aLink=#ff0000 bgColor=#FFFFFF leftMargin=0 link=#000000 text=#000000 topMargin=0 vLink=#000000 marginheight=0 marginwidth=0><table align=center width=700 cellpadding=0 cellspacing=0><tr><td align=left bgcolor=#cccccc valign=top width=550><font face=arial size=2><strong><font face=Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif size=3><font size=1>25º Congresso Brasileiro de Microbiologia </font></font></strong><font face=Verdana size=1><b><br></b></font><font face=Verdana, Arial,Helvetica, sans-serif size=1><strong> </strong></font></font></td><td align=right bgcolor=#cccccc valign=top width=150><font face=arial size=2><strong><font face=Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif size=1><font size=1>ResumoID:1075-3</font></em></font></strong></font></td></tr><tr><td colspan=2><br><br><table align=center width=700><tr><td>Área: <b>Microbiologia Geral e Meio Ambiente ( Divisão L )</b><p align=justify><strong><P ALIGN=CENTER>EFICIÊNCIA DE MICRORGANISMOS PRESENTES EM COMPOSTO DE RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS NA DEGRADAÇÃO DE HIDROCARBONETOS CONSTITUINTES DO ÓLEO DIESEL OU DA GASOLINA</P></strong></p><p align=justify><b><u>Aline Daniela Lopes Júlio </u></b> (<i>UFV</i>); <b>Aline Jaime Leal </b> (<i>UFV</i>); <b>Marcos Rogério Tótola </b> (<i>UFV</i>)<br><br></p><b><font size=2>Resumo</font></b><p align=justify class=tres><font size=2><P align=justify>Contaminações por derivados de petróleo, como óleo diesel e gasolina, são comuns e prejudiciais ao ambiente e&nbsp;à saúde humana. Composto de resíduos sólidos urbanos (RSU)&nbsp;maturado possui elevada diversidade microbiana e pode conter gêneros reconhecidamente degradadores de hidrocarbonetos. O objetivo desse trabalho foi avaliar a eficiência de microrganismos presentes em composto de R.S.U em degradar óleo diesel ou gasolina. O composto de R.S.U após ser peneirado em malha de 5 mm, teve sua relação C:N:P ajustada para 100:10:2. Amostras de 10g foram contaminadas com os combustíveis nas concentrações de 0, 10, 20 e 50 mL Kg<SUP>-1</SUP> e analisadas em<SUP> </SUP>respirômetro dotado de detector infravermelho e fluxo intermitente de ar. Isso permitiu acompanhar a biodegradação dos combustíveis através da evolução de CO<SUB>2</SUB>. As amostras, mantidas a 30 Cº, foram recontaminadas a cada cinco dias com a concentração inicial dos combustíveis. A influência da umidade foi verificada sob duas condições: a primeira, onde não houve ajuste da umidade e a segunda, na qual o ajuste correspondeu a 60% da capacidade máxima de retenção da água (CRA), sendo realizado sempre que esse valor atingia 40% da CRA. O tratamento controle consistiu de composto não contaminado.&nbsp;Utilizou-se o delineamento experimental inteiramente casualizado em esquema fatorial 4x2, com 3 repetições para cada combustível. Verificou-se interação entre a concentração dos combustíveis e o ajuste da umidade.&nbsp;A maior evolução de CO<SUB>2</SUB> ocorreu nos tratamentos com ajuste da umidade, demonstrando que a disponibilidade de água é limitante para a biodegradação dos hidrocarbonetos. A taxa de produção de CO<SUB>2&nbsp;</SUB>&nbsp;aumentou nos episódios de recontaminação do composto e acredita-se que o revolvimento do mesmo contribuiu para isso, pois favoreceu o contato dos microrganismos com o contaminante. As sucessivas aplicações dos combustíveis podem ter levado&nbsp;à seleção dos microrganismos mais adaptados à presença dos hidrocarbonetos e capazes de metaboliza-los. A biodegradação dos contaminantes foi dose-dependente, observando-se maior evolução de CO<SUB>2</SUB> quando aplicada a maior concentração dos combustíveis. Conclui-se, portanto, que membros da comunidade microbiana de composto de R.S.U maturado são eficientes na degradação dos hidrocarbonetos constituintes do óleo diesel ou da gasolina.</P></font></p><br><b>Palavras-chave: </b>&nbsp;Biodegradação, composto de resíduos sólidos urbanos, gasolina, óleo diesel</td></tr></table></tr></td></table></body></html>