ÿþ<HTML><HEAD><TITLE>25º Congresso Brasileiro de Microbiologia </TITLE><link rel=STYLESHEET type=text/css href=css.css></HEAD><BODY aLink=#ff0000 bgColor=#FFFFFF leftMargin=0 link=#000000 text=#000000 topMargin=0 vLink=#000000 marginheight=0 marginwidth=0><table align=center width=700 cellpadding=0 cellspacing=0><tr><td align=left bgcolor=#cccccc valign=top width=550><font face=arial size=2><strong><font face=Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif size=3><font size=1>25º Congresso Brasileiro de Microbiologia </font></font></strong><font face=Verdana size=1><b><br></b></font><font face=Verdana, Arial,Helvetica, sans-serif size=1><strong> </strong></font></font></td><td align=right bgcolor=#cccccc valign=top width=150><font face=arial size=2><strong><font face=Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif size=1><font size=1>ResumoID:1063-1</font></em></font></strong></font></td></tr><tr><td colspan=2><br><br><table align=center width=700><tr><td>Área: <b>Microbiologia Geral ( Divisão H )</b><p align=justify><strong><P ALIGN=CENTER><STRONG>INTERAÇÕES ENTRE COMPONENTES CAPSULARES E DE PAREDE CELULAR NO PATÓGENO FÚNGICO <EM>CRYPTOCOCCUS NEOFORMANS</EM></STRONG></P></strong></p><p align=justify><b><u>Caroline Luiza Ramos da Costa </u></b> (<i>UEZO</i>); <b>Sergio Seabra </b> (<i>UEZO</i>); <b>Anderson Jack Franzen </b> (<i>UEZO</i>); <b>Leonardo Nimrichter </b> (<i>UFRJ</i>); <b>Marcio Lourenço Rodrigues </b> (<i>UFRJ</i>)<br><br></p><b><font size=2>Resumo</font></b><p align=justify class=tres><font size=2><P class=MsoNormal style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt; TEXT-INDENT: 35.4pt; TEXT-ALIGN: justify">O<I style="mso-bidi-font-style: normal"> Cryptococcus neoformans </I>é um fungo leveduriforme encapsulado causador da criptococose, uma síndrome respiratória que pode evoluir para uma meningoencefalite letal em pacientes imunocomprometidos. A doença pode ser adquirida através na inalação de esporos ou leveduras dessecadas presentes no ambiente. A estrutura capsular que envolve o fungo é formada por polissacarídeos e manoproteínas, e está relacionada a proteção do fungo contra condições adversas, uma vez que reprime a resposta inflamatória e a fagocitose. Em fungos, a quitina é um importante componente da parede celular e é um polímero formado por ligação &#946;-(1,4) de N-acetilglucosamina (GlcNAc). No <I style="mso-bidi-font-style: normal">C. neoformans</I>, foi demonstrado por nosso grupo que estruturas derivadas da quitina, reconhecidas pela lectina WGA (<SPAN style="FONT-FAMILY: 'Dutch801BT-Bold','serif'; mso-bidi-font-weight: bold; mso-bidi-font-family: Dutch801BT-Bold">wheat germ agglutinin), </SPAN>acumulam-se nos sítios de divisão celular. Essas estruturas conectam a parede celular com a cápsula do <EM>C. neoformans</EM>, sugerindo que a quitina e/ou estruturas derivadas são capazes de se ligar a componentes capsulares do <I style="mso-bidi-font-style: normal">C. neoformans</I>. No presente estudo, foram feitas análises por Microscopia Eletrônica de Varredura para identificar a possível ligação das moléculas de quitina à componentes capsulares do <I style="mso-bidi-font-style: normal">C. neoformans</I>, em luz dos dados prévios de nosso grupo. As leveduras do <EM>C. neoformans</EM> foram incubadas na presença de partículas de quitina em diferentes concentrações e pHs, para posterior observação em microscópio de varredura. Foi demonstrada uma clara associação entre o polissacarídeo exógeno e a superfície celular do <I style="mso-bidi-font-style: normal">C. neoformans</I>, fato até então desconhecido na literatura. Esses resultados mostram que, de fato, os polissacarídeos capsulares do <EM>C. neoformans</EM> possuem afinidade por moléculas de quitina, além de contribuírem para o entendimento sobre os mecanismos de arquitetura da cápsula polissacarídica nesse patógeno.</P></font></p><br><b>Palavras-chave: </b>&nbsp;cápsula polissacarídica, Cryptococcus neoformans, mecanismos de arquitetura</td></tr></table></tr></td></table></body></html>