ÿþ<HTML><HEAD><TITLE>25º Congresso Brasileiro de Microbiologia </TITLE><link rel=STYLESHEET type=text/css href=css.css></HEAD><BODY aLink=#ff0000 bgColor=#FFFFFF leftMargin=0 link=#000000 text=#000000 topMargin=0 vLink=#000000 marginheight=0 marginwidth=0><table align=center width=700 cellpadding=0 cellspacing=0><tr><td align=left bgcolor=#cccccc valign=top width=550><font face=arial size=2><strong><font face=Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif size=3><font size=1>25º Congresso Brasileiro de Microbiologia </font></font></strong><font face=Verdana size=1><b><br></b></font><font face=Verdana, Arial,Helvetica, sans-serif size=1><strong> </strong></font></font></td><td align=right bgcolor=#cccccc valign=top width=150><font face=arial size=2><strong><font face=Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif size=1><font size=1>ResumoID:975-2</font></em></font></strong></font></td></tr><tr><td colspan=2><br><br><table align=center width=700><tr><td>Área: <b>Microbiologia Clinica ( Divisão A )</b><p align=justify><strong>FATORES DE RISCO PARA INFECÇÃO HOSPITALAR POR <EM>PSEUDOMONAS AERUGINOSA</EM> PRODUTORA DE METALO-<FONT FACE="TIMES NEW ROMAN, TIMES, SERIF">BETA-LACTAMASE EM UM HOSPITAL DE ENSINO</FONT></strong></p><p align=justify><b>Dayane Otero Rodrigues </b> (<i>UFU/ICBIM</i>); <b>Renata Cristina Cezário </b> (<i>UFU/ICBIM</i>); <b>Sabrina Royer </b> (<i>UFU/ICBIM</i>); <b><u>Denise Von Dolinger de Brito </u></b> (<i>UFU/ICBIM</i>); <b>Paulo Pinto Gontijo Filho </b> (<i>UFU/ICBIM</i>)<br><br></p><b><font size=2>Resumo</font></b><p align=justify class=tres><font size=2><P align=justify>A prevalência de <EM>Pseudomonas aeruginosa</EM> produtora de metalo<FONT face=Symbol>-b-</FONT>lactamase tem aumentado mundialmente, particularmente em hospitais brasileiros, dificultando a conduta terapêutica. O objetivo do trabalho foi avaliar se os fatores de risco para pneumonias associadas à ventilação mecânica (PAVs) por <EM>Pseudomonas aeruginosa</EM> produtora de metalo-<FONT face=Symbol>b</FONT>-lactamase (MBL-PA) diferem daqueles das não-MBL-PA. Foi realizado um estudo caso-controle retroscpectivo na unidade de terapia intensiva (UTI) mista do Hospital de Clínicas da Universidade Federal de Uberlândia (HC-UFU), incluindo pacientes com PAV por MBL-PA (40, casos) e não-MBL-PA (53, controles), entre dezembro/2005 a dezembro/2007. Uma ficha individual foi preenchida com as características demográficas, fatores de risco e evolução dos pacientes. O diagnóstico microbiológico foi quantitativo&nbsp;(&gt; <FONT face="Times New Roman, Times, serif">10</FONT><SUP>6&nbsp; </SUP>UFC/ml) e a identificação bacteriana realizada por testes clássicos. Os isolados resistentes à ceftazidima e/ou imipenem foram submetidos à detecção fenotípica de produção de MBL. O estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa do HC-UFU (Registro: 016/06) e a análise estatística realizada pelos testes de X<SUP>2&nbsp;</SUP>e Exato de Fisher. Quanto aos resultados, os&nbsp;fatores de risco incluindo escore ASIS, hospitalização prévia, hospitalização na UTI por 7 dias ou mais, ventilação mecânica (VM) por 5 dias ou mais, presença de 3 ou mais procedimentos invasivos, uso de carbapenemas, fluorquinolonas, uso de 3 ou mais antibióticos e mortalidade hospitalar foram significativamente (p&lt;0.05) associados com PAV por MBL-PA. As taxas de resistência frente aos antibióticos foram signficativamente maiores entre as amostras MBL-PA, tanto para <FONT face=Symbol>b</FONT><FONT face="Times New Roman, Times, serif">-lactâmicos (imipenem, 100,0%, ceftazidima, 70,0%), como não-</FONT><FONT face=Symbol>b</FONT><FONT face="Times New Roman, Times, serif">-lactâmicos (ciprofloxacina, 18,7%, gentamicina, 47,5%). Conclui-se que as PAVs por MBL-PA foram associadas a maior gravidade do paciente, maior tempo de internação e de VM, uso de antibióticos, destacando-se carbapenemas e fluorquinolonas, e uso de 3 ou mais procedimentos invasivos, apresentando uma evolução clínica pior, com maior taxa de mortalidade. </FONT></P></font></p><br><b>Palavras-chave: </b>&nbsp;infecção hospitalar, Pseudomonas aeruginosa, metalo beta lactamase</td></tr></table></tr></td></table></body></html>