ÿþ<HTML><HEAD><TITLE>25º Congresso Brasileiro de Microbiologia </TITLE><link rel=STYLESHEET type=text/css href=css.css></HEAD><BODY aLink=#ff0000 bgColor=#FFFFFF leftMargin=0 link=#000000 text=#000000 topMargin=0 vLink=#000000 marginheight=0 marginwidth=0><table align=center width=700 cellpadding=0 cellspacing=0><tr><td align=left bgcolor=#cccccc valign=top width=550><font face=arial size=2><strong><font face=Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif size=3><font size=1>25º Congresso Brasileiro de Microbiologia </font></font></strong><font face=Verdana size=1><b><br></b></font><font face=Verdana, Arial,Helvetica, sans-serif size=1><strong> </strong></font></font></td><td align=right bgcolor=#cccccc valign=top width=150><font face=arial size=2><strong><font face=Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif size=1><font size=1>ResumoID:961-1</font></em></font></strong></font></td></tr><tr><td colspan=2><br><br><table align=center width=700><tr><td>Área: <b>Virologia ( Divisão P )</b><p align=justify><strong><P>PESQUISA DE ARBOVÍRUS EM DOADORES DE SANGUE DA REGIÃO AMAZÔNICA E DE UMA CIDADE DO INTERIOR DO ESTADO DE SÃO PAULO</P></strong></p><p align=justify><b><u>Lígia Carolina Lavezzo </u></b> (<i>FAMERP</i>); <b>Vinícius dos Santos Santana </b> (<i>FAMERP</i>); <b>Ana Carolina Bernardes Terzian </b> (<i>FAMERP</i>); <b>Adriano Mondini </b> (<i>FAMERP</i>); <b>Roberta Vieira de Morais Bronzoni </b> (<i>FAMERP</i>); <b>Sérgio Manoel Zimmermann Dias </b> (<i>FAMEMA</i>); <b>Marcia Aparecida Speranca </b> (<i>FAMEMA</i>); <b>Andrea Regina Baptista Rossit </b> (<i>FAMERP</i>); <b>Ricardo Luiz Dantas Machado </b> (<i>FAMERP</i>); <b>Maurício Lacerda Nogueira </b> (<i>FAMERP</i>)<br><br></p><b><font size=2>Resumo</font></b><p align=justify class=tres><font size=2><P class=MsoNormal style="MARGIN: 0cm 0cm 10pt; TEXT-INDENT: 35.4pt; LINE-HEIGHT: 150%; TEXT-ALIGN: justify; mso-layout-grid-align: none"><SPAN style="FONT-SIZE: 12pt; LINE-HEIGHT: 150%; FONT-FAMILY: 'Times New Roman','serif'">As arboviroses são de grande importância em saúde pública no Brasil, como Dengue, Febre Amarela e a Febre do Oropouche<SPAN style="mso-bidi-font-weight: bold">. </SPAN>Devido uma grande proporção de infecções ser assintomática, e a alta incidência, especialmente durante os surtos, sugere que um número substancial de doadores possa ser virêmico no momento da doação. A preocupação com a transmissão de arbovírus, principalmente o vírus da Dengue (DENV), por transfusão sanguínea aumentou após a documentação da transmissão do vírus West Nile (WNV) por transfusão nos EUA. DENV e WNV são semelhantes em alguns aspectos: são eficientemente transmitidos ao homem através da picada de mosquitos infectados; a maioria das infecções é assintomática; níveis de viremia durante a fase de incubação podem exceder 10<SUP>6</SUP> virions por mL; e, transmissão de ambos tem sido relatada após transplante de órgão e em acidentes com profissionais da saúde, suportando a hipótese de que a Dengue possa ser transmitida por transfusão sanguínea.<SUP><SPAN style="TEXT-TRANSFORM: uppercase"> </SPAN></SUP><SPAN style="mso-bidi-font-weight: bold"><SPAN style="mso-spacerun: yes">&nbsp;</SPAN>Desta forma, o objetivo deste trabalho foi investigar a presença de arbovírus em amostras de doadores de sangue da Região Amazônica </SPAN>e em amostras obtidas durante um surto de Dengue em 2006, na cidade de Tupã/SP. Foram testadas 205 amostras de Bancos de Sangue de Manaus, Rio Branco e Tupã, através da técnica de Multiplex<I style="mso-bidi-font-style: normal">-<SPAN style="mso-bidi-font-style: italic">Nested</SPAN></I>-PCR e RT-<I>Nested</I>-PCR para a detecção e identificação dos principais arbovírus brasileiros pertencentes aos gêneros <I>Flavivirus</I>, <I>Alphavirus </I>e <I>Orthobunyavirus</I><SPAN style="mso-bidi-font-style: italic">. </SPAN>Nenhum arbovírus foi encontrado, apesar da transmissão de Dengue por transfusão já ter sido documentada no Brasil, Honduras, Hong Kong<SUP> </SUP>e Porto Rico. Isso nos mostra que, apesar da falta de positividade em nossas amostras, há a necessidade de investigação de tais vírus em doadores de sangue, evitando o direcionamento de candidatos à doação que possam estar sob risco de infecção de agentes passíveis de transmissão, uma vez que a detecção de uma determinada patologia antes da transfusão contribuirá para adoção de medidas hemoterápicas. Mais e<SPAN style="COLOR: black">studos são necessários a fim de que se estabeleçam as reais taxas de transmissão através de doadores</SPAN> de sangue, bem como a prevalência de amostras virêmicas em outras regiões do país,<SPAN style="COLOR: black"> para que se possam avaliar as consequências clínicas para o receptor e para a prevenção de possíveis arboviroses transfusionais.</SPAN></SPAN><SPAN style="COLOR: black"><?xml:namespace prefix = o ns = "urn:schemas-microsoft-com:office:office" /><o:p></o:p></SPAN></P></font></p><br><b>Palavras-chave: </b>&nbsp;Arbovírus, Doadores de Sangue, Região Amazônica</td></tr></table></tr></td></table></body></html>