ÿþ<HTML><HEAD><TITLE>25º Congresso Brasileiro de Microbiologia </TITLE><link rel=STYLESHEET type=text/css href=css.css></HEAD><BODY aLink=#ff0000 bgColor=#FFFFFF leftMargin=0 link=#000000 text=#000000 topMargin=0 vLink=#000000 marginheight=0 marginwidth=0><table align=center width=700 cellpadding=0 cellspacing=0><tr><td align=left bgcolor=#cccccc valign=top width=550><font face=arial size=2><strong><font face=Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif size=3><font size=1>25º Congresso Brasileiro de Microbiologia </font></font></strong><font face=Verdana size=1><b><br></b></font><font face=Verdana, Arial,Helvetica, sans-serif size=1><strong> </strong></font></font></td><td align=right bgcolor=#cccccc valign=top width=150><font face=arial size=2><strong><font face=Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif size=1><font size=1>ResumoID:956-1</font></em></font></strong></font></td></tr><tr><td colspan=2><br><br><table align=center width=700><tr><td>Área: <b>Microbiologia de Alimentos ( Divisão K )</b><p align=justify><strong>PERFIL MICROBIOLÓGICO DE PEIXES PROVENIENTES DE PESQUE-PAGUES SITUADOS NA REGIÃO NORDESTE DO ESTADO DE SÃO PAULO</strong></p><p align=justify><b><u>Cíntia Sobue Lorenzon </u></b> (<i>CAUNESP</i>); <b>Pedro Gatti Junior </b> (<i>CAUNESP</i>); <b>Ana Paula Nunes </b> (<i>CAUNESP</i>); <b>Fernanda de Rezende Pinto </b> (<i>UNESP-FCAV</i>); <b>Cláudia Scholten </b> (<i>UNESP-FCAV</i>); <b>Suzana Naomi Honda </b> (<i>UNESP-FCAV</i>); <b>Luiz Augusto do Amaral </b> (<i>UNESP-FCAV</i>)<br><br></p><b><font size=2>Resumo</font></b><p align=justify class=tres><font size=2>O rápido crescimento da piscicultura deveu-se, principalmente ao aumento do número de pesque-pagues. Porém, pouco se conhece sobre a qualidade dos peixes destinados ao consumo nesses estabelecimentos. O objetivo deste trabalho foi determinar o número de coliformes totais (CT), termotolerantes (CTer), estafilococos coagulase positivo (ECP) e a presença de bactéria do gênero <I>Salmonella</I> no músculo, pele e no trato gastrintestinal de peixes provenientes de pesque-pagues situados na microbacia do Córrego Rico, região nordeste do estado de São Paulo. Foram coletados 50 peixes em 5 pesque-pagues. A determinação do Número Mais Provável (NMP) de CT e CTer foram feitas pela técnica dos tubos múltiplos. A contagem de ECP foi feita inoculando as diluições das amostras em ágar Baird Parker, colônias características de desse gênero foram quantificadas e submetidos ao método de Gram, teste de catalase e coagulase. Para a presença de <I>Salmonella</I> foi feita um pré-enriquecimento das amostras seguido pelo enriquecimento, plaqueamento seletivo e identificação presuntiva. As cepas sugestivas de <I>Salmonella</I> sp. foram submetidas ao teste de aglutinação com soro anti-salmonela polivalente O e H. O NMP de CT na pele variou de 1,5 x 10<SUP>3</SUP> a 1,1 x 10<SUP>4</SUP>NMP.100mL<SUP>-1</SUP>; no músculo variou de 2,0 x 10 a 1,1 x 10<SUP>3</SUP>NMP.g<SUP>-1 </SUP>e no trato gastrintestinal variou de 2,6 x 10<SUP>3 </SUP>a 1,1 x 10<SUP>4</SUP>NMP.g<SUP>-1</SUP>. Para CTer a pele variou de 3,0 x 10 a 1,4 x 10<SUP>3</SUP>NMP.100mL<SUP>-1</SUP>; no músculo variou de 3 a 6 NMP.g<SUP>-1 </SUP>e no trato gastrintestinal variou de 1,2 x 10<SUP>3 </SUP>a 5,1 x 10<SUP>3</SUP>NMP.g<SUP>-1</SUP>. Não foi detectado ECP em nenhuma amostra de peixe. Na contagem de <I>Staphylococcus </I>sp. a pele apresentou números que variaram de 1,0 x 10<SUP>2</SUP>a 3,3 x 10<SUP>5</SUP>UFC.mL<SUP>-1</SUP>; no músculo de 1,0 x 10<SUP>2 </SUP>a 6,7 x 10<SUP>3</SUP>UFC.g<SUP>-1</SUP>e no trato gastrintestinal de 1,0 x 10<SUP>3 </SUP>a 2,9 x 10<SUP>5</SUP>UFC.g<SUP>-1</SUP>. Não houve diferença estatística (P&gt;0,05) entre as populações de microrganismos pesquisados na pele e no trato gastrintestinal do peixe. Enquanto que no músculo a contagem sempre foi menor (P&lt;0,05). Foi isolada <I>Salmonella</I> sp. em uma amostra de músculo e em duas amostras de trato gastrintestinal. A presença de enterobactérias nos diferentes órgãos dos peixes representa um risco potencial à saúde do consumidor. O pescado pode ser veículo de contaminação cruzada, tendo como fonte dos microrganismos a pele e o trato gastrintestinal para sua própria musculatura e outros alimentos.</font></p><br><b>Palavras-chave: </b>&nbsp;coliformes totais e termotolerantes, estafilococos coagulase positivo, peixe, pesque-pague, Salmonella</td></tr></table></tr></td></table></body></html>