ÿþ<HTML><HEAD><TITLE>25º Congresso Brasileiro de Microbiologia </TITLE><link rel=STYLESHEET type=text/css href=css.css></HEAD><BODY aLink=#ff0000 bgColor=#FFFFFF leftMargin=0 link=#000000 text=#000000 topMargin=0 vLink=#000000 marginheight=0 marginwidth=0><table align=center width=700 cellpadding=0 cellspacing=0><tr><td align=left bgcolor=#cccccc valign=top width=550><font face=arial size=2><strong><font face=Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif size=3><font size=1>25º Congresso Brasileiro de Microbiologia </font></font></strong><font face=Verdana size=1><b><br></b></font><font face=Verdana, Arial,Helvetica, sans-serif size=1><strong> </strong></font></font></td><td align=right bgcolor=#cccccc valign=top width=150><font face=arial size=2><strong><font face=Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif size=1><font size=1>ResumoID:949-2</font></em></font></strong></font></td></tr><tr><td colspan=2><br><br><table align=center width=700><tr><td>Área: <b>Microbiologia Geral e Meio Ambiente ( Divisão L )</b><p align=justify><strong><P>CAPACIDADE TANINOLÍTICA DE ESPÉCIES DE <EM>PENICILLIUM </EM>ISOLADAS DA RIZOSFERA DO MAIOR CAJUEIRO DO MUNDO, RN, BRASIL</P> <P>&NBSP;</P></strong></p><p align=justify><b><u>Lidiane Roberta Cruz da Silva </u></b> (<i>UFPE</i>); <b>Odacy Camilo de Souza </b> (<i>UFPE</i>); <b>Juliana Silva de Lima </b> (<i>UFPE</i>); <b>Minelli Albuquerque Sousa </b> (<i>UFPE</i>); <b>Eliane Barbosa da Silva Nogueira </b> (<i>UFPE</i>); <b>Paula Emiko Oliveira Tomiya </b> (<i>UFPE</i>); <b>Cristina Maria de Souza Motta </b> (<i>UFPE</i>)<br><br></p><b><font size=2>Resumo</font></b><p align=justify class=tres><font size=2><P class=MsoNormal style="MARGIN: 0cm 2.2pt 6pt 0cm; LINE-HEIGHT: 150%; TEXT-ALIGN: justify"><SPAN style="mso-bidi-font-style: italic">A tanase é uma enzima que hidrolisa ésteres e ligações laterais de taninos hidrolisáveis. Trata-se de uma enzima extracelular, induzível, produzida na presença de acido tânico o qual é hidrolisado em glicose e ácido gálico, por fungos filamentosos, leveduras e bactérias. Dentre os fungos filamentosos produtores de tanase, o gênero <I>Penicillium</I> é o segundo melhor produtor, precedido apenas por espécies de <I>Aspergillus</I>. O ácido tânico é um típico tanino hidrolisável por tanase em glicose e ácido gálico. Esta enzima pode ter vasta aplicação na indústria de alimentos, principalmente sucos, cervejarias, vinhos, de cosméticos, farmacêutica e indústria química. O maior cajueiro (<I>Anacardium occidentale</I> L.) do mundo é um vegetal cujo caule e frutos são ricos em taninos. Está localizado no município de Parnamirim no Rio Grande do Norte, Brasil. A árvore cobre uma área de aproximadamente 7500 m<SUP>2</SUP>, com um perímetro de aproximadamente 500 m<I>.</I></SPAN> Este trabalho teve como objetivos detectar a capacidade taninolítica, através de caracterização em meio sólido contendo ácido tânico como única fonte de carbono de espécies de <I style="mso-bidi-font-style: normal">Penicillium</I> isoladas da rizosfera do cajueiro. Foram testadas<SPAN style="mso-bidi-font-weight: bold"> 12 espécies, procedentes do acervo da Coleção de Culturas - Micoteca URM do Departamento de Micologia da UFPE sendo elas: <I style="mso-bidi-font-style: normal">Penicillium aurantiogriseum</I> Dierckx, <I style="mso-bidi-font-style: normal">P. brevicompactum</I> Dierckx, <I style="mso-bidi-font-style: normal">P. citreonigrum</I> Dierckx, <I style="mso-bidi-font-style: normal">P. commune</I> Thom, <I style="mso-bidi-font-style: normal">P. decumbens</I> Thom, <I style="mso-bidi-font-style: normal">P. glabrum</I> (Wehmer) Westling, <I style="mso-bidi-font-style: normal">P. lividum</I> Westling, <I style="mso-bidi-font-style: normal">P. janczewskii</I> K.M. Zalessky, <I style="mso-bidi-font-style: normal">P. janthinellum</I> Biourge, <I style="mso-bidi-font-style: normal">P. roseo-purpureum </I>Dierckx, <I style="mso-bidi-font-style: normal">P. simplicissimum</I> (Oudem.) Thom e <I style="mso-bidi-font-style: normal">P. waksmanii</I> K.M. Zalessky. Para caracterização enzimática, As espécies de <I>Penicillium</I> foram repicadas em meio Ágar Czapek, modificado pela substituição da sacarose por 10 g/L de ácido tânico (C<SUB>76</SUB>H<SUB>42</SUB>O<SUB>56</SUB>), <SPAN style="mso-spacerun: yes">&nbsp;</SPAN>contido em placas de Petri, sendo incubadas em estufa a <?xml:namespace prefix = st1 ns = "urn:schemas-microsoft-com:office:smarttags" /><st1:metricconverter w:st="on" ProductID="30&#65456;C">30°C</st1:metricconverter> por 72h. Após a incubação, foi observado o clareamento do meio de cultura indicando a degradação do ácido tânico pela tanase. Das doze espécies testadas, todas apresentaram capacidade de hidrolisar ácido tânico, possuindo, portanto, potencial biotecnológico sendo indicadas para otimização da produção de tanase. De acordo com os resultados podemos inferir que espécies de <I style="mso-bidi-font-style: normal">Penicillium</I> presentes em rizosfera de cajueiro produzem e liberam tanase para realizarem a degradação dos resíduos orgânicos ricos em taninos provenientes do cajueiro.</SPAN></P><SPAN style="mso-bidi-font-weight: bold"> <P class=MsoNormal style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt">Apoio: CNPq Proc. 552410 e FINEP Proc. 2087/07 </P><?xml:namespace prefix = o ns = "urn:schemas-microsoft-com:office:office" /><o:p></o:p></SPAN></font></p><br><b>Palavras-chave: </b>&nbsp;Tanase, Penicillium, rizosfera, Anacardium occidentale, L, maior caujueiro do mundo</td></tr></table></tr></td></table></body></html>