ÿþ<HTML><HEAD><TITLE>25º Congresso Brasileiro de Microbiologia </TITLE><link rel=STYLESHEET type=text/css href=css.css></HEAD><BODY aLink=#ff0000 bgColor=#FFFFFF leftMargin=0 link=#000000 text=#000000 topMargin=0 vLink=#000000 marginheight=0 marginwidth=0><table align=center width=700 cellpadding=0 cellspacing=0><tr><td align=left bgcolor=#cccccc valign=top width=550><font face=arial size=2><strong><font face=Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif size=3><font size=1>25º Congresso Brasileiro de Microbiologia </font></font></strong><font face=Verdana size=1><b><br></b></font><font face=Verdana, Arial,Helvetica, sans-serif size=1><strong> </strong></font></font></td><td align=right bgcolor=#cccccc valign=top width=150><font face=arial size=2><strong><font face=Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif size=1><font size=1>ResumoID:946-1</font></em></font></strong></font></td></tr><tr><td colspan=2><br><br><table align=center width=700><tr><td>Área: <b>Microbiologia Clinica ( Divisão A )</b><p align=justify><strong>AVALIAÇÃO DA RESISTÊNCIA A ANTIMICROBIANOS DO BIOFILME SUBGENGIVAL DE PACIENTES COM PERIODONTITE AGRESSIVA.</strong></p><p align=justify><b><u>Talita Gomes Baêta Lourenço </u></b> (<i>IMPPG/UFRJ</i>); <b>Debora Heller </b> (<i>IMPPG/UFRJ</i>); <b>Renata Martins do Souto </b> (<i>IMPPG/UFRJ</i>); <b>Ana Paula Vieira Colombo </b> (<i>IMPPG/UFRJ</i>)<br><br></p><b><font size=2>Resumo</font></b><p align=justify class=tres><font size=2>Objetivo: Doenças periodontais são infecções bacterianas causadas pelo biofilme dental que, quando não tratadas, resultam na perda dentária. As periodontites agressivas (PA) parecem responder melhor à terapia periodontal mecânica associada ao uso tópico e sistêmico de antimicrobianos. Entretanto, cerca de 15% desses casos não apresentam sucesso terapêutico, o que poderia estar associado à resistência do biofilme periodontal aos antimicrobianos usados. Este projeto teve como objetivo determinar as concentrações inibitórias mínimas (CIM) de 38 pacientes com PA antes e 3 meses após o tratamento periodontal mecânico associado a antimicrobianos ou placebo. Métodos: Os indivíduos foram aleatoriamente distribuídos em 2 grupos: placebo (N=20, 37% homens, média de idade: 32,6±4; tratamento periodontal mecânico+placebo+uso tópico de clorexidina a 0,12% para enxaguatórios e 0,2% para géis), e teste (N=18, 47% homens, média de idade: 33,4±5; tratamento mecânico+500mg amoxicilina e 250mg metronidazole 3Xdia/10 dias+clorexidina). Um  pool de amostras de 3-4 sítios com periodontite foi obtido com curetas periodontais estéreis de cada sítio. Após cultivo em anaerobiose em caldo BHI enriquecido, as CIM para esses 3 antimicrobianos foram testadas através do método de diluição em microplaca. Para clorexidina, foram testadas as concentrações de 1% a 0,02%, e para os antibióticos amoxicilina e metronidazole as concentrações de 128 µg/ml a 0,25 µg/ml. Diferenças significativas entre os grupos foram avaliadas pelos testes Mann-Whitney e Wilcoxon. Resultados: Na linha base, a média das CIMs da clorexidina foi de 0,13%, amoxicilina foi de 6,7 µg/ml e metronidazol foi de 125,3 µg/ml para o grupo placebo, e 0,08%, 6,9 µg/ml e 128,5 µg/ml, respectivamente, para o grupo teste. Não houve diferença significativa entre os grupos na linha base. Após o tratamento, o grupo placebo apresentou médias das CIMs de 0,19% para clorexidina, 10,5 µg/ml de amoxicilina e de 128,5 µg/ml de metronidazol, e 0,29%, 28,9 µg/ml e 128,8 µg/ml, respectivamente, para o grupo teste. Houve um aumento estatisticamente significante na CIM da amoxicilina (p=0.036) após tratamento no grupo teste. Conclusão: O uso de antimicrobianos induziu o aumento da CIM, especialmente da amoxicilina. Esse aumento pode estar associado à seleção de uma microbiota subgengival mais resistente a esse antimicrobiano. Apoio: FAPERJ, CNPq, CAPES. </font></p><br><b>Palavras-chave: </b>&nbsp;CIM, Biofilme, Periodontite Agressiva, Antimicrobianos</td></tr></table></tr></td></table></body></html>