ÿþ<HTML><HEAD><TITLE>25º Congresso Brasileiro de Microbiologia </TITLE><link rel=STYLESHEET type=text/css href=css.css></HEAD><BODY aLink=#ff0000 bgColor=#FFFFFF leftMargin=0 link=#000000 text=#000000 topMargin=0 vLink=#000000 marginheight=0 marginwidth=0><table align=center width=700 cellpadding=0 cellspacing=0><tr><td align=left bgcolor=#cccccc valign=top width=550><font face=arial size=2><strong><font face=Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif size=3><font size=1>25º Congresso Brasileiro de Microbiologia </font></font></strong><font face=Verdana size=1><b><br></b></font><font face=Verdana, Arial,Helvetica, sans-serif size=1><strong> </strong></font></font></td><td align=right bgcolor=#cccccc valign=top width=150><font face=arial size=2><strong><font face=Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif size=1><font size=1>ResumoID:943-2</font></em></font></strong></font></td></tr><tr><td colspan=2><br><br><table align=center width=700><tr><td>Área: <b>Microbiologia de Alimentos ( Divisão K )</b><p align=justify><strong> ANÁLISE E IDENTIFICAÇÃO DE MICRORGANISMOS DETERIORANTES EM CARNES REFRIGERADAS EMBALADAS A VÁCUO&NBSP; </strong></p><p align=justify><b>Maria Lucila Hernandez Macedo </b> (<i>ESALQ-USP</i>); <b>Carmen Josefina Contreras Castillo </b> (<i>ESALQ-USP</i>); <b>Anna Cristina Zari </b> (<i>ESALQ-USP</i>); <b>Siu Mui Tsai </b> (<i>CENA-USP</i>); <b>Claire Sarantopóulus </b> (<i>ITAL-CETEA</i>); <b>Marisa Padula </b> (<i>ITAL-CETEA</i>)<br><br></p><b><font size=2>Resumo</font></b><p align=justify class=tres><font size=2>O estufamento de embalagens de carnes embaladas a vácuo também conhecido como blown pack, é atribuído às bactérias psicrófilas e psicrotróficas como Clostridium estertheticum subsp. estertheticum e psicrotróficas C. estertheticum subsp. laramiense, C. algidicarnis, C. frigidicarnis, C. gasigenes e C. algidixylanolyticum&nbsp; e mais recentemente a gêneros como Enterobacter, Serratia, Hafnia e Rahnella. A capacidade desses microrganismos de crescer em temperaturas de refrigeração adequadas torna um desafio o seu controle pela indústria. Apesar de relatos do problema no Brasil, pouco se conhece sobre os microrganismos associados a blown pack, já que espécies anaeróbias estritas associadas a este problema são de difícil cultivo em condições de rotina, comprometendo a sua identificação. Assim, os métodos moleculares são uma alternativa aos métodos microbiológicos convencionais para detecção específica desses microrganismos. O seqüenciamento completo do genoma de algumas espécies de clostrídios, assim como a ampla informação de seqüências gênicas de espécies causadoras de blow pack depositadas em banco de dados, facilita a detecção de tais espécies por técnicas moleculares Este trabalho avaliou a diversidade microbiana envolvida na deterioração do tipo blown pack em dez amostras de carnes refrigeradas utilizando T-RFLP (terminal restriction fragment length polymorphism) e DGGE (Denaturing gradient gel electrophoresis). &nbsp;Também foram avaliados por cromatografia, os principais compostos gasosos encontrados nas embalagens distendidas a fim de, relacionar esses compostos à atividade metabólica da comunidade microbiana. As análises dos T-RFLPs permitiram a detecção de C. algidicarnis, C. frigidicarnis em uma amostra e de H. alvei e S. liquefaciens em quatro, mostrando que enterobactérias predominam nas amostras avaliadas. As análises de compostos gasosos detectaram 70% e 30% de CO2 e H2 respectivamente, indicando que o estes gases são os principais derivados do metabolismo microbiano, estes valores são compatíveis com o metabolismo tanto de Clostridium como de Enterobactérias, espécies encontrados nas amostras estudadas. Já as análises de DGGE estão mostrando que há pouca variabilidade de espécies nas amostras, isto provavelmente seja devido à ausência de oxigênio no meio.<br>Órgão de Fomento: FAPESP e CNPQ<br>Palavra Chave: Blown Pack, TRFLP, DGGE, Carnes embaladas a vácuo<br><br> </font></p><br><b>Palavras-chave: </b>&nbsp;BLOWN PACK, CARNES REFRIGERADAS EMBALADAS A VÁCUO, DGGE, T-RFLP</td></tr></table></tr></td></table></body></html>