ÿþ<HTML><HEAD><TITLE>25º Congresso Brasileiro de Microbiologia </TITLE><link rel=STYLESHEET type=text/css href=css.css></HEAD><BODY aLink=#ff0000 bgColor=#FFFFFF leftMargin=0 link=#000000 text=#000000 topMargin=0 vLink=#000000 marginheight=0 marginwidth=0><table align=center width=700 cellpadding=0 cellspacing=0><tr><td align=left bgcolor=#cccccc valign=top width=550><font face=arial size=2><strong><font face=Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif size=3><font size=1>25º Congresso Brasileiro de Microbiologia </font></font></strong><font face=Verdana size=1><b><br></b></font><font face=Verdana, Arial,Helvetica, sans-serif size=1><strong> </strong></font></font></td><td align=right bgcolor=#cccccc valign=top width=150><font face=arial size=2><strong><font face=Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif size=1><font size=1>ResumoID:879-2</font></em></font></strong></font></td></tr><tr><td colspan=2><br><br><table align=center width=700><tr><td>Área: <b>Microbiologia de Alimentos ( Divisão K )</b><p align=justify><strong><P CLASS=MSOTITLE STYLE="MARGIN: 0CM 0CM 0PT; LINE-HEIGHT: 150%"><STRONG>AVALIAÇÃO EPIDEMIOLÓGICA DOS SURTOS DE INTOXICAÇÃO ALIMENTAR POR ENTEROTOXINAS ESTAFILOCÓCICAS OCORRIDOS EM MINAS GERAIS EM 2008</STRONG></P></strong></p><p align=justify><b>Ana Carolina Cordeiro Soares Soares </b> (<i>FUNED</i>); <b>Leandro Leão Faula Faula </b> (<i>FUNED</i>); <b>Camilla dos Santos Pinheiro Pinheiro </b> (<i>FUNED</i>); <b>Carolina Araujo Vieira Vieira </b> (<i>FUNED</i>); <b><u>Ricardo Souza Dias Dias </u></b> (<i>FUNED</i>)<br><br></p><b><font size=2>Resumo</font></b><p align=justify class=tres><font size=2><P class=MsoNormal style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt; LINE-HEIGHT: 150%; TEXT-ALIGN: justify">Microrganismos do gênero <I style="mso-bidi-font-style: normal">Staphylococcus </I>representam um dos principais agentes de surtos de doenças transmitidas por alimentos. Quando presentes no alimento podem produzir enterotoxinas que são responsáveis pelo desenvolvimento de sintomas característicos da doença. Em função da sintomatologia geralmente branda e curta duração, muitos episódios não são notificados às autoridade sanitárias, o que torna desconhecida a sua verdadeira incidência.<B style="mso-bidi-font-weight: normal"> </B><SPAN style="mso-fareast-font-family: 'Nimbus Roman No9 L'; mso-no-proof: yes">Foram analisados 95 alimentos provenientes de 42 surtos ocorridos em 33 </SPAN>municípios<SPAN style="mso-fareast-font-family: 'Nimbus Roman No9 L'; mso-no-proof: yes"> mineiros em 2008. Os alimentos suspeitos foram submetidos à quantificação do microrganismo e identificação da espécie de acordo com a metodologia descrita no "Compendium of Methods for the Microbiological Examination of Foods", a pesquisa de enterotoxinas (SEA, SEB, SEC e SED) e o potencial enterotoxigênico dos microorganismos foi realizada utilizando o método "Optimum Sensitive Plate". </SPAN>Aproximadamente 1217 pessoas foram envolvidas nos surtos e 705 apresentaram alguma sintomatologia característica; em 11 surtos (26,2%) não havia informações sobre número de expostos/doentes.<B style="mso-bidi-font-weight: normal"> </B>Vômito e diarréia foram os sintomas mais freqüentes com período de incubação inferior a 6 horas.<SPAN style="COLOR: red"> </SPAN>Os domicílios representaram o local de maior ocorrência (38,1%).<B style="mso-bidi-font-weight: normal"> </B>Dos surtos ocorridos, 25 (59,5%) foram confirmados como intoxicação estafilocócica, tendo como critério a presença de enterotoxinas no alimento e/ou contagem de <I style="mso-bidi-font-style: normal">Staphylococcus</I> coagulase positiva (ECP) e <I style="mso-bidi-font-style: normal">Staphylococcus</I> coagulase negativa (ECN) enterotoxigênico igual ou superior a 10<SUP>5</SUP> UFC/g. Os alimentos mais envolvidos foram produtos de confeitaria, lácteos e refeições prontas. Dezesseis (64%) surtos foram confirmados pela presença de enterotoxinas nos alimentos, porém o microrganismo não foi isolado. A presença de ECP com contagem superior a 10<SUP>5</SUP> UFC/g foi confirmada em 4 surtos (16%), em 5 (20%) surtos foram detectadas enterotoxinas nos alimentos e contagem maior que 10<SUP>5</SUP> UFC/g de ECP e/ou ECN enterotoxigênicos. Em 8 surtos (32%) o microrganismo isolado foi identificado como <I style="mso-bidi-font-style: normal">Staphylococcus aureus.</I><SPAN style="mso-spacerun: yes">&nbsp; </SPAN>As intoxicações estafilocócicas são responsáveis pelo elevado número de notificações de doenças transmitidas por alimentos ocorridas nas cidades mineiras no ano de 2008. <B style="mso-bidi-font-weight: normal">APOIO: FAPEMIG<?xml:namespace prefix = o ns = "urn:schemas-microsoft-com:office:office" /><o:p></o:p></B></P></font></p><br><b>Palavras-chave: </b>&nbsp;DOENÇAS TRANSMITIDAS POR ALIMENTOS, ENTEROTOXINAS ESTAFILOCÓCICAS, FOOD POISONING OUTBREAK</td></tr></table></tr></td></table></body></html>