ÿþ<HTML><HEAD><TITLE>25º Congresso Brasileiro de Microbiologia </TITLE><link rel=STYLESHEET type=text/css href=css.css></HEAD><BODY aLink=#ff0000 bgColor=#FFFFFF leftMargin=0 link=#000000 text=#000000 topMargin=0 vLink=#000000 marginheight=0 marginwidth=0><table align=center width=700 cellpadding=0 cellspacing=0><tr><td align=left bgcolor=#cccccc valign=top width=550><font face=arial size=2><strong><font face=Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif size=3><font size=1>25º Congresso Brasileiro de Microbiologia </font></font></strong><font face=Verdana size=1><b><br></b></font><font face=Verdana, Arial,Helvetica, sans-serif size=1><strong> </strong></font></font></td><td align=right bgcolor=#cccccc valign=top width=150><font face=arial size=2><strong><font face=Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif size=1><font size=1>ResumoID:849-2</font></em></font></strong></font></td></tr><tr><td colspan=2><br><br><table align=center width=700><tr><td>Área: <b>Microbiologia Clinica ( Divisão A )</b><p align=justify><strong><P>INFLUENCIA DA CARGA NA ESTABILIDADE E ATIVIDADE ANTIMICROBIANA DE LIPOSSOMAS CONTENDO ÁCIDO ÚSNICO</P></strong></p><p align=justify><b><u>Rogerio Ribeiro Soares </u></b> (<i>UFPE</i>); <b>Caetano Souto Maior Mendes </b> (<i>UFPE</i>); <b>Mariane Lira </b> (<i>UFPE</i>); <b>Rodrigo Santana do Nascimento </b> (<i>UFPE</i>); <b>Fabricio Mendes </b> (<i>UFPE</i>); <b>Risonildo Pereira Cordeiro </b> (<i>UFPE</i>); <b>Nereide Santos Magalhães </b> (<i>UFPE</i>); <b>Nelly Caetano </b> (<i>UFPE</i>)<br><br></p><b><font size=2>Resumo</font></b><p align=justify class=tres><font size=2><P style="TEXT-ALIGN: justify; MARGIN: 0cm 0cm 0pt; mso-layout-grid-align: none" class=MsoNormal>O ácido úsnico é um metabólito liquênico amplamente encontrado em espécies como <I style="mso-bidi-font-style: normal">Cladonia, Usnea, Lecanora, Ramalina, Evernia</I> e <I style="mso-bidi-font-style: normal">ParmotremaI</I>. O composto apresenta-se como cristais amarelados de baixa hidrossolubilidade. Este derivado liquênico apresenta diversas atividades biológicas incluindo uma ação antimicrobiana contra bactérias Gram-positivas e micobactérias, porém sua utilização na terapêutica encontra-se limitada por sua baixa solubilidade e hepatotoxicidade. Assim, a nanoencapsulação do ácido úsnico em sistemas de liberação controlada como os lipossomas proporciona uma alternativa para minimizar os efeitos tóxicos e favorecer a solubilidade. Este trabalho tem como objetivos investigar a influência da concentração do fosfolipídio positivo estearilamina na estabilidade da formulação lipossomal, bem como na atividade antimicrobiana do composto. Duas formulações de lipossomas contendo ácido úsnico (F1 e F2) foram preparadas pelo método de formação do filme lipídico seguido de sonicação. As preparações foram obtidas partindo-se de uma formulação padrão previamente validada contendo fosfatidilcolina de soja:colesterol:estearilamina (7:2:1). A formulação F1 contem fosfatidilcolina de soja:colesterol:estearilamina (7:2,5:0,5) e a F2 fosfatidilcolina de soja:colesterol:estearilamina (7:1,5:1,5). Ambas preparações foram avaliadas pelo aspecto macroscópico, tamanho de partícula e taxa de encapsulação. A atividade antimicrobiana foi determinada frente a cepas de <I style="mso-bidi-font-style: normal">Staphylococcus aureus </I>ATCC e isolados clínicos de <I style="mso-bidi-font-style: normal">Staphylococcus aureus </I>multiresistentes (MRSA) utilizando a técnica de poços/difusão <?xml:namespace prefix = st1 ns = "urn:schemas-microsoft-com:office:smarttags" /><st1:PersonName w:st="on" ProductID="em agar. Nos">em agar. Nos</st1:PersonName> resultados obtidos a formulação F1 apresentou-se como uma suspensão coloidal com aspecto amarelado, sugerindo uma saída rápida de ácido úsnico, com tamanho médio de partículas 561.2 nm e 90% de taxa de encapsulação, enquanto que a F2 apresentou um aspecto branco-amarelado com tamanho médio 119.2 nm e 90% de taxa de encapsulação. Referente à atividade antimicrobiana a formulação F1 apresentou halos de inibição de <st1:metricconverter w:st="on" ProductID="13 mm">13 mm</st1:metricconverter> enquanto que a F2 não apresentou halo. Concluímos assim que a diminuição na concentração da estearilamina não foi favorável para a estabilidade dos lipossomas contendo ácido usnico apresentando a formulação F1 uma maior atividade antimicrobiana.</P></font></p><br><b>Palavras-chave: </b>&nbsp;acido usnico, atividade antimicrobiana, lipossomas, MRSA multiresistente</td></tr></table></tr></td></table></body></html>