ÿþ<HTML><HEAD><TITLE>25º Congresso Brasileiro de Microbiologia </TITLE><link rel=STYLESHEET type=text/css href=css.css></HEAD><BODY aLink=#ff0000 bgColor=#FFFFFF leftMargin=0 link=#000000 text=#000000 topMargin=0 vLink=#000000 marginheight=0 marginwidth=0><table align=center width=700 cellpadding=0 cellspacing=0><tr><td align=left bgcolor=#cccccc valign=top width=550><font face=arial size=2><strong><font face=Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif size=3><font size=1>25º Congresso Brasileiro de Microbiologia </font></font></strong><font face=Verdana size=1><b><br></b></font><font face=Verdana, Arial,Helvetica, sans-serif size=1><strong> </strong></font></font></td><td align=right bgcolor=#cccccc valign=top width=150><font face=arial size=2><strong><font face=Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif size=1><font size=1>ResumoID:802-2</font></em></font></strong></font></td></tr><tr><td colspan=2><br><br><table align=center width=700><tr><td>Área: <b>Micobacteriologa ( Divisão C )</b><p align=justify><strong><P STYLE="MARGIN: 0CM 0CM 0PT" CLASS=MSOBODYTEXT><STRONG><FONT SIZE=4>IDENTIFICAÇÃO DE MICOBACTÉRIAS PELO PRA-PCR EM UM LABORATÓRIO DE ROTINA DE UM HOSPITAL GERAL</FONT></STRONG></P></strong></p><p align=justify><b><u>Eliane Picoli Alves Bensi </u></b> (<i>UNICAMP</i>); <b>Alessandra Costa Panunto </b> (<i>UNICAMP</i>); <b>Patricia Costa Panunto </b> (<i>UNICAMP</i>); <b>Priscila Dentini </b> (<i>UNICAMP</i>); <b>Marcelo de Carvalho Ramos </b> (<i>UNICAMP</i>)<br><br></p><b><font size=2>Resumo</font></b><p align=justify class=tres><font size=2><P style="TEXT-ALIGN: justify; MARGIN: 0cm 0cm 0pt" class=MsoNormal><B><SPAN style="FONT-SIZE: 11pt; mso-bidi-font-size: 12.0pt">Introdução</SPAN></B><SPAN style="FONT-SIZE: 11pt; mso-bidi-font-weight: bold; mso-bidi-font-size: 12.0pt">: A identificação de micobactérias isoladas de espécimes biológicos utilizando-se métodos tradicionais é demorada e trabalhosa. Por possuírem crescimento lento, os testes bioquímicos necessários à sua caracterização são prolongados. Em contrapartida, a definição rápida de que a micobactérias, que eventualmente cresce de um material recolhido de doente com suspeita de tuberculose, é do complexo <I style="mso-bidi-font-style: normal">M.tuberculosis</I> ou não, tem importância fundamental para o tratamento. Embora as maiorias das doenças humanas produzidas por micobactérias são provocadas pelo <I>M.tuberculosis</I>, outras micobactérias têm sido responsáveis por casos de pneumonias, infecções de partes moles e outras associadas a atos cirúrgicos, principalmente em pacientes imunodeprimidos. Existem, também, casos de isolamento de micobactérias em secreção pulmonar, por exemplo, que não têm significado</SPAN><SPAN style="FONT-SIZE: 11pt; mso-bidi-font-size: 12.0pt"> clínico, como os de <I style="mso-bidi-font-style: normal">M.gordonae.</I> Os métodos genético-moleculares de identificação têm ganhado importância na prática laboratorial, por serem rápidos e suficientemente precisos. No caso das micobactérias, a PCR, seguida de restrição enzimática do amplificado (PRA-PCR) tem sido praticada com sucesso. Em laboratórios de rotina, entretanto, essa técnica ainda não tem sido largamente empregada.<SPAN style="mso-bidi-font-weight: bold"><?xml:namespace prefix = o ns = "urn:schemas-microsoft-com:office:office" /><o:p></o:p></SPAN></SPAN></P> <P style="TEXT-ALIGN: justify; MARGIN: 0cm 0cm 0pt" class=MsoNormal><B><SPAN style="FONT-SIZE: 11pt; mso-bidi-font-size: 12.0pt">&nbsp;<o:p></o:p></SPAN></B></P> <P style="TEXT-ALIGN: justify; MARGIN: 0cm 0cm 0pt" class=MsoNormal><B><SPAN style="FONT-SIZE: 11pt; mso-bidi-font-size: 12.0pt">Objetivos: </SPAN></B><SPAN style="FONT-SIZE: 11pt; mso-bidi-font-size: 12.0pt">Aplicar a técnica de PRA-PCR em linhagens de micobactérias isoladas de pacientes internados e atendidos em ambulatório de um hospital geral (HC/UNICAMP), em um laboratório de rotina de micobacterias.<o:p></o:p></SPAN></P> <P style="TEXT-ALIGN: justify; MARGIN: 0cm 0cm 0pt" class=MsoNormal><SPAN style="FONT-SIZE: 11pt; mso-bidi-font-size: 12.0pt">&nbsp;<o:p></o:p></SPAN></P> <P style="TEXT-ALIGN: justify; MARGIN: 0cm 0cm 0pt" class=MsoNormal><B><SPAN style="FONT-SIZE: 11pt; mso-bidi-font-size: 12.0pt">Material e Métodos</SPAN></B><SPAN style="FONT-SIZE: 11pt; mso-bidi-font-weight: bold; mso-bidi-font-size: 12.0pt">: As linhagens examinadas (120) foram isoladas em equipamento semi-automatizado MB/BacT (Organon). Depois de verificado o crescimento em meio 7H9 enriquecido, essas <SPAN style="mso-spacerun: yes">&nbsp;</SPAN>linhagens foram reinoculadas em meio sólido (Lowenstein-Jensen). O DNA foi extraído por aquecimento e resfriamento, submetido à amplificação utilizando primers para a <SPAN style="mso-spacerun: yes">&nbsp;</SPAN>seqüência do gene hsp65 e o amplificado foi submetido à restrição enzimática com as enzimas </SPAN><I><SPAN style="FONT-SIZE: 11pt; mso-bidi-font-size: 12.0pt">Bst</SPAN></I><SPAN style="FONT-SIZE: 11pt; mso-bidi-font-size: 12.0pt">EII e <I>Hae</I> III . Os padrões de restrição foram comparados com os do PRASITE para a identificação ao nível de espécie.<o:p></o:p></SPAN></P> <P style="TEXT-ALIGN: justify; MARGIN: 0cm 0cm 0pt" class=MsoNormal><SPAN style="FONT-SIZE: 11pt; mso-bidi-font-size: 12.0pt">&nbsp;<o:p></o:p></SPAN></P> <P style="TEXT-ALIGN: justify; MARGIN: 0cm 0cm 0pt" class=MsoNormal><B><SPAN style="FONT-SIZE: 11pt; mso-bidi-font-size: 12.0pt">Resultados</SPAN></B><SPAN style="FONT-SIZE: 11pt; mso-bidi-font-weight: bold; mso-bidi-font-size: 12.0pt">: Das 120 linhagens examinadas, obtivemos identificação conclusiva em 115 casos. A maioria delas (91) foi caracterizada como do Complexo <I>M.tuberculosis</I> (CMTB). As restantes, 12 foram <I>M.gordonae</I>, 6 M. avium, 1 <I>M. fortuitum</I>, 1 <I>M. chelonae</I>, 2 <I>M. abscessus</I>, 1 <I>M. intracellulare</I>, 1 <I>M. szulgai</I>. Em dois casos a identificação ao nível de espécie não foi possível, entretanto tratava-se de micobactérias não tuberculosas.</SPAN><SPAN style="FONT-SIZE: 11pt; mso-bidi-font-size: 12.0pt"><o:p></o:p></SPAN></P> <P style="TEXT-ALIGN: justify; MARGIN: 0cm 0cm 0pt" class=MsoNormal><SPAN style="FONT-SIZE: 11pt; mso-bidi-font-size: 12.0pt">&nbsp;<o:p></o:p></SPAN></P> <P style="TEXT-ALIGN: justify; MARGIN: 0cm 0cm 0pt" class=MsoNormal><B><SPAN style="FONT-SIZE: 11pt; mso-bidi-font-size: 12.0pt">Conclusão: </SPAN></B><SPAN style="FONT-SIZE: 11pt; mso-bidi-font-size: 12.0pt">O PRA-PCR é um método rápido e sensível de identificação de espécies de micobacterias e pode ser utilizado em laboratórios de rotina de micobactérias.<o:p></o:p></SPAN></P></font></p><br><b>Palavras-chave: </b>&nbsp;Mycobacterium tuberculosis, micobactérias não tuberculosas, PRA-PCR, identificação</td></tr></table></tr></td></table></body></html>