25º Congresso Brasileiro de Microbiologia
ResumoID:763-2


Área: Virologia ( Divisão P )

AVALIAÇÃO DA RESPOSTA IMUNE DE BOVINOS FRENTE A SEIS VACINAS COMERCIAIS PARA A RINOTRAQUEITE INFECCIOSA BOVINA

Bruna Alexandrino (FCAVJ-UNESP); Rafael Turco Marchiori (FCAVJ-UNESP); Ingrid Bortolin Affonso (FCAVJ-UNESP); Lucimara Antonio Borges (FCAVJ-UNESP); Estevam Guilherme Lux Hoppe (FCAVJ-UNESP); Mônica Costa Oliveira (FCAVJ-UNESP); Maria da Glória Buzinaro (FCAVJ-UNESP); Samir Issa Samara (FCAVJ-UNESP)

Resumo

O presente trabalho teve como objetivo avaliar a resposta imune mediada por anticorpos de bovinos vacinados contra a rinotraqueite infecciosa bovina (IBR), disponíveis no mercado contra o complexo de enfermidades respiratórias e reprodutivas. O experimento de campo ocorreu em uma propriedade, localizada no município de Alvorada, Estado de Tocantins. Foram utilizados 126 bovinos, com idade superior a oito meses, que nunca receberam imunização contra esta enfermidade, porém apresentaram anticorpos para a IBR na reação de virusneutralização (VN). Os animais foram separados aleatoriamente em sete grupos de 18 bovinos, sendo um grupo para cada vacina testada, denominados por G1 a G6 e um grupo controle (G7). No G1 foi utilizada vacina para imunoprofilaxia da IBR, diarréia viral bovina (BVD), leptospirose, vírus respiratório sincicial bovino (BRSV), parainfluenza bovina tipo 3 (PI3), coronavírus bovino (BCV) e pasteurelose bovina; no G2, IBR, BVD, BRSV e PI3; no G3, IBR, BVD, leptospirose, campilobacteriose e hemofilose bovina; no G4, IBR, BVD, leptospirose e vibriose; no G5, IBR, BVD e leptospirose, e no G6, IBR, BVD, leptospirose, BRSV e PI3. Foram realizadas quatro colheitas de sangue, nos dias zero, 30, 60 e 90, e duas vacinações, dias zero e 30. As amostras de sangue destes animais foram processadas no Laboratório de Viroses da Reprodução do Departamento de Medicina Veterinária Preventiva, Unesp-Jaboticabal, SP, e a técnica de diagnóstico utilizada foi a VN com a estirpe viral Nebraska. Foram calculadas as médias geométricas dos títulos de anticorpos dos grupos vacinais, para cada colheita, respectivamente: G1: 287, 465, 542, 369; G2: 237, 369, 575, 406; G3: 369, 658, 542, 502; G4: 362, 355, 414, 316; G5: 316, 522, 861, 683; G6: 542, 553, 829, 621 e G7: 609, 546, 456, 376. Os resultados foram agrupados, convertidos em logarítmo na base 10 e analisados pelo programa GraphPad Prisma pelo método não paramétrico Kruskal-Wallis, com nível de confiança de 95%. Houve diferença estatística significativa no G3, entre a primeira e segunda colheita, e no G5, entre a primeira e terceira colheita. Apesar da parente infecção natural antes da vacinação, a circulação viral não estava atuante, pois o controle (G7) teve uma diminuição na média geométrica dos títulos de anticorpos, sem diferença estatística significativa. por outro lado, as respostas das vacinas do G3 e G5 foram diferentes das outras, pois promoveram um "booster" induzindo um aumento na produção de anticorpos contra esta enfermidade.

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