ÿþ<HTML><HEAD><TITLE>25º Congresso Brasileiro de Microbiologia </TITLE><link rel=STYLESHEET type=text/css href=css.css></HEAD><BODY aLink=#ff0000 bgColor=#FFFFFF leftMargin=0 link=#000000 text=#000000 topMargin=0 vLink=#000000 marginheight=0 marginwidth=0><table align=center width=700 cellpadding=0 cellspacing=0><tr><td align=left bgcolor=#cccccc valign=top width=550><font face=arial size=2><strong><font face=Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif size=3><font size=1>25º Congresso Brasileiro de Microbiologia </font></font></strong><font face=Verdana size=1><b><br></b></font><font face=Verdana, Arial,Helvetica, sans-serif size=1><strong> </strong></font></font></td><td align=right bgcolor=#cccccc valign=top width=150><font face=arial size=2><strong><font face=Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif size=1><font size=1>ResumoID:750-3</font></em></font></strong></font></td></tr><tr><td colspan=2><br><br><table align=center width=700><tr><td>Área: <b>Ecologia Microbiana ( Divisão I )</b><p align=justify><strong>IDENTIFICAÇÃO E CARACTERIZAÇÃO DE ISOLADOS BACTERIANOS DA ILHA REI GEORGE, ANTARTICA.</strong></p><p align=justify><b><u>Hugo Emiliano de Jesus </u></b> (<i>UFRJ</i>); <b>Lia C.r.s Teixeira </b> (<i>UFRJ</i>); <b>Raquel Peixoto </b> (<i>UFRJ</i>); <b>Alexandre Soares Rosado </b> (<i>UFRJ</i>)<br><br></p><b><font size=2>Resumo</font></b><p align=justify class=tres><font size=2><SPAN style="FONT-SIZE: 11pt; FONT-FAMILY: 'Times New Roman','serif'; mso-fareast-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: 'Times New Roman'; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-language: AR-SA">Devido ao seu isolamento territorial, a Antártica apresenta-se como um continente a ser desvendado, se caracterizando por extremos de clima, habitats e biogeografia. Em um ambiente tão restritivo, os ciclos biogeoquímicos e as cadeias alimentares chegam a ser exclusivamente formadas por micro-organismos. Este continente se apresenta como uma fonte única para a pesquisa em taxonomia bacteriana, uma vez que os conhecimentos nesta área ainda se encontram muito reduzidos, principalmente em um ambiente inóspito e marcado por adversidades como o continente antártico. Neste contexto, o presente trabalho realizou testes visando à identificação de bactérias que foram isoladas de diferentes solos da Ilha Rei George. Buscou-se identificação de novas espécies, além de utilizar os resultados obtidos para criar um perfil de crescimento, bioquímico e enzimático, realizando a caracterização de todos os isolados e suas possíveis aplicações biotecnológicas. As amostras foram obtidas através de coletas no continente antártico no verão de 2006/2007. Foram processadas ainda no módulo de química da EACF (Estação Antártica Comandante Ferraz) e inicialmente foram obtidos 113 isolados bacterianos. Levando-se em consideração a forma, coloração e tempo de crescimento nas temperaturas de 4 e 25ºC, trinta isolados foram escolhidos e tiveram seu DNA extraído com o Kit comercial Promega e amplificado via PCR utilizando iniciadores para BOX-PCR. <SPAN style="mso-spacerun: yes">&nbsp;</SPAN>Foram então realizados testes para a obtenção das curvas de crescimento, primeiramente em placa, onde 16 estirpes apresentaram crescimento em apenas 2 dias a 4ºC, e posteriormente utilizando espectrofotômetro (Hitachi) no comprimento de onda de 640 nm. Seguidamente suas atividades em meios de cultura contendo caseína, amido, CMC e gelatina (a 4 e 25ºC) foram estudadas, além da analise bioquímica realizada em kits comerciais API(Biomerieux) também à 4ºC. A seguir o DNA dos representantes de cada grupo foi amplificado com iniciadores específicos para o rRNA 16S e os amplicons foram então seqüenciados. Os resultados indicam a presença de espécies bacterianas da Antártica (<I style="mso-bidi-font-style: normal">Antarticobacter sp. Psichrobacter cryoalolentis, Algoriphagus antarcticus)</I> e também espécies ainda não descritas. Os ensaios realizados indicam que sete isolados possuem a capacidade de manter atividade proteica em bons níveis, mostrado pela precipitação da gelatina, e desses sete, seis estirpes conseguem degradar a caseína presente no meio de cultura na temperatura de 4ºC. Além disto, os testes realizados mostraram que outras seis estirpes conseguiram solubilizar o fosfato do meio na mesma temperatura analisada. Com os resultados obtidos,vemos ótimas possibilidades de identificar novas espécies e boas aplicações biotecnológicas, devido aos níveis de adaptação constatados em diferentes condições.</SPAN></font></p><br><b>Palavras-chave: </b>&nbsp;Antártica, Bactéria, Caracterrização, Identificação, Taxonomia</td></tr></table></tr></td></table></body></html>