ÿþ<HTML><HEAD><TITLE>25º Congresso Brasileiro de Microbiologia </TITLE><link rel=STYLESHEET type=text/css href=css.css></HEAD><BODY aLink=#ff0000 bgColor=#FFFFFF leftMargin=0 link=#000000 text=#000000 topMargin=0 vLink=#000000 marginheight=0 marginwidth=0><table align=center width=700 cellpadding=0 cellspacing=0><tr><td align=left bgcolor=#cccccc valign=top width=550><font face=arial size=2><strong><font face=Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif size=3><font size=1>25º Congresso Brasileiro de Microbiologia </font></font></strong><font face=Verdana size=1><b><br></b></font><font face=Verdana, Arial,Helvetica, sans-serif size=1><strong> </strong></font></font></td><td align=right bgcolor=#cccccc valign=top width=150><font face=arial size=2><strong><font face=Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif size=1><font size=1>ResumoID:720-2</font></em></font></strong></font></td></tr><tr><td colspan=2><br><br><table align=center width=700><tr><td>Área: <b>Genética e Biologia Molecular ( Divisão N )</b><p align=justify><strong><SPAN STYLE="FONT-STYLE: ITALIC;">HELICOBACTER PYLORI </SPAN>E CÂNCER GÁSTRICO: <SPAN STYLE="FONT-STYLE: ITALIC;">CAG</SPAN>A E <SPAN STYLE="FONT-STYLE: ITALIC;">CAG</SPAN>E COMO MARCADORES DE <SPAN STYLE="FONT-STYLE: ITALIC;">CAG</SPAN>-PAI&NBSP; </strong></p><p align=justify><b><u>Valeska Portela Lima </u></b> (<i>UFC</i>); <b>Isabelle Joyce de Lima Silva Fernandes </b> (<i>UFC</i>); <b>Márcia Valéria Pitombeira Ferreira </b> (<i>UFC</i>); <b>Silvia Helena Barem Rabenhorst </b> (<i>UFC</i>)<br><br></p><b><font size=2>Resumo</font></b><p align=justify class=tres><font size=2><div style="text-align: justify;">No Brasil, o câncer gástrico é o sexto tumor maligno mais freqüente. Dentre os agentes infecciosos, a bactéria <span style="font-style: italic;">Helicobacter pylori</span> (<span style="font-style: italic;">H. pylori</span>), considerada pela OMS agente carcinogênico do grupo I, tem sido destacada, nas últimas décadas, pela sua relação com a gastrite crônica ativa, com o desenvolvimento de úlceras gástricas e duodenais, além do aumento de risco para desenvolvimento do câncer gástrico. Além da presença, a variação genética das cepas de <span style="font-style: italic;">H. pylori</span> parece influenciar na gravidade das doenças causadas pela infecção. O caráter patogênico é dado pela presença, em algumas cepas, da ilha de patogenicidade <span style="font-style: italic;">cag</span> (<span style="font-style: italic;">cag</span>-PAI); um fragmento de DNA de 35-40 Kb cepa específico, a qual possui uma série de genes que codificam proteínas do sistema de secreção do tipo IV. Como genes marcadores de integridade de <span style="font-style: italic;">cag</span>-PAI, utilizam-se os genes <span style="font-style: italic;">cag</span>, principalmente <span style="font-style: italic;">cag</span>A, contudo, alguns estudos sugerem que o gene <span style="font-style: italic;">cag</span>E é melhor marcador. Nesse contexto, o presente estudo objetivou investigar a freqüencia de <span style="font-style: italic;">H. pylori</span> genotipando quanto a presença dos genes <span style="font-style: italic;">cag</span>A e <span style="font-style: italic;">cag</span>E nos pacientes portadores de câncer gástrico de uma população do Estado do Ceará, bem como o papel desses genes como marcadores de integridade. Para tanto, 101 casos de câncer gástrico, obtidos de dois hospitais de Fortaleza, forma analisados por PCR quanto à presença de <span style="font-style: italic;">H. pylori</span> e os genes estudados. Para análise estatística, utilizou-se o teste do <span style="font-family: Symbol; font-style: italic;">X</span><sup>2 </sup>e a correlação de Spearman. <span style="font-style: italic;">H. pylori </span>foi detectada em 93% (94/101) dos casos analisados. As freqüencias dos genes <span style="font-style: italic;">cag</span>A e <span style="font-style: italic;">cag</span>E foram, respectivamente: 64,9% (61/94) e 53,2% (50/94). Verificou-se uma correlação positiva entre <span style="font-style: italic;">cag</span>A e <span style="font-style: italic;">cag</span>E (<span style="font-style: italic;">r</span>= 0,248; <span style="font-style: italic;">p</span>= 0,016). Observou-se, ainda, que <span style="font-style: italic;">cag</span>A e <span style="font-style: italic;">cag</span>E estiveram presentes, associados, em 40,4% (38/94) dos casos, além disso, as combinações <span style="font-style: italic;">cag</span>A+/<span style="font-style: italic;">cag</span>E- e <span style="font-style: italic;">cag</span>A-/<span style="font-style: italic;">cag</span>E+ foram verificadas em 24,5% (23/94) e 12,8% (12/94), respectivamente. No presente estudo, verificou-se que, em geral, <span style="font-style: italic;">cag</span>A foi mais frequentemente detectado que <span style="font-style: italic;">cag</span>E, contudo em alguns casos a detecção desses genes não foi sobreposta, mas sim complementar, o que sugere que os dois genes utilizados em conjunto sejam melhores marcadores do lado direito de <span style="font-style: italic;">cag</span>-PAI.&nbsp; &nbsp;<span style="font-style: italic;"> &nbsp;</span></div> </font></p><br><b>Palavras-chave: </b>&nbsp;CÂNCER GÁSTRICO, cag-PAI, GENÓTIPOS, Helicobacter pylori</td></tr></table></tr></td></table></body></html>