25º Congresso Brasileiro de Microbiologia
ResumoID:706-1


Área: Micobacteriologa ( Divisão C )

ANÁLISE DA EXPRESSÃO IN VIVO DA ENZIMA TRIPTOFANO SINTASE DE MYCOBACTERIUM LEPRAE

Darlan Ferreira de Souza (Fiocruz); Flavio Alves Lara (Fiocruz); Julio Jablonski Amaral (Fiocruz); Michelle Lopes Ribeiro Guimarães (Fiocruz); Cristiana Soares de Lima (Fiocruz); Maria Cristina Vidal Pessolani (Fiocruz)

Resumo

A persistência de micobactérias patogênicas no hospedeiro requer a capacidade das mesmas de sintetizar o aminoácido essencial triptofano. Estudos recentes demonstraram que camundongos infectados com cepas de Mycobacterium tuberculosis nocauteadas para o gene trpD, que codifica para a subunidade b da enzima triptofano sintase, não desenvolvem a doença. Assim, a via de biossíntese de aminoácidos aromáticos representa um alvo potencial para o desenvolvimento de novos fármacos para o tratamento da tuberculose e a hanseníase.  A triptofano sintase é um complexo bienzimático que catalisa as duas últimas reações da biossíntese do triptofano.  A subunidade a cliva o indol-3-glicerol fosfato formando indol e gliceraldeído-3-fosfato, e a subunidade b condensa o indol com a serina formando o triptofano. O objetivo do nosso trabalho é avaliar a expressão da enzima triptofano sintase por Mycobacterium leprae. A busca de proteínas derivadas da bactéria em tecido infectado de tatu através de análise de proteômica permitiu a identificação de um peptídeo cuja sequência revelou  alta homologia com a subunidade a da enzima triptofano sintase de M. leprae. A partir desse resultado, o próximo passo foi a confirmação da expressão da triptofano sintase pelo M. leprae através da detecção de sua atividade enzimática.  Inicialmente, utilizando o Mycobacterium bovis BCG como modelo, padronizamos o ensaio de atividade da enzima, pré-incubando os precursores serina, indol e piridoxal fosfato com o extrato celular total e medindo posteriormente a síntese de triptofano através de cromatografia líquida de alta pressão (HPLC) em coluna de fase reversa C18.  A análise do extrato de M. leprae proveniente de tatu revelou que esta enzima encontra-se ativa, visto que, foi possível observar a síntese de triptofano a partir do consumo dos substratos precursores. Atualmente estamos trabalhando com M. leprae derivado de biópsia de paciente e os resultados preliminares indicam que esta enzima encontra-se ativa durante a infecção. Além de proporcionar um melhor entendimento sobre a biologia desta bactéria o presente estudo poderá contribuir de forma efetiva para novas ferramentas no controle da hanseníase. Apoio financeiro: CNPq e Fiocruz

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