ÿþ<HTML><HEAD><TITLE>25º Congresso Brasileiro de Microbiologia </TITLE><link rel=STYLESHEET type=text/css href=css.css></HEAD><BODY aLink=#ff0000 bgColor=#FFFFFF leftMargin=0 link=#000000 text=#000000 topMargin=0 vLink=#000000 marginheight=0 marginwidth=0><table align=center width=700 cellpadding=0 cellspacing=0><tr><td align=left bgcolor=#cccccc valign=top width=550><font face=arial size=2><strong><font face=Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif size=3><font size=1>25º Congresso Brasileiro de Microbiologia </font></font></strong><font face=Verdana size=1><b><br></b></font><font face=Verdana, Arial,Helvetica, sans-serif size=1><strong> </strong></font></font></td><td align=right bgcolor=#cccccc valign=top width=150><font face=arial size=2><strong><font face=Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif size=1><font size=1>ResumoID:674-2</font></em></font></strong></font></td></tr><tr><td colspan=2><br><br><table align=center width=700><tr><td>Área: <b>Micologia Médica ( Divisão B )</b><p align=justify><strong>CAPACIDADE INIBITÓRIA DA ARGENTILACTONA E SEUS ANÁLOGOS SOBRE O FUNGO PATOGÊNICO HUMANO PARACOCCIDIOIDES BRASILIENSIS</strong></p><p align=justify><b>Renata Silva do Prado </b> (<i>UFG</i>); <b>Symone Vitoriano da Conceição Castro </b> (<i>UFG</i>); <b><u>Benedito Rodrigues da Silva Neto </u></b> (<i>UFG</i>); <b>Patrícia Fernanda Zambuzzi </b> (<i>UFG</i>); <b>Célia Maria de Almeida Soare </b> (<i>UFG</i>); <b>Cecília Maria Alves de Oliveira </b> (<i>UFG</i>); <b>Maristela Pereira </b> (<i>UFG</i>)<br><br></p><b><font size=2>Resumo</font></b><p align=justify class=tres><font size=2>A paracoccidioidomicose (PCM), causada pelo fungo dimórfico Paracoccidioides brasiliensis, é a micose humana sistêmica de maior prevalência na América Latina, sendo responsável por 80% de casos descritos no Brasil. Devido à toxicidade dos antifúngicos existentes e ao aparecimento de isolados resistentes, tornam-se cada vez mais necessários estudos em busca de novas terapias. Neste trabalho, foi avaliada a atividade da enzima isocitrato liase recombinante (PbICLr) e nativa (PbICL) na presença de argentilactona, composto extraído da planta Hyptis ovalifolia, e seus análogos obtidos sinteticamente. Os ensaios de atividade in vitro foram realizados de acordo com Ebel et al., (2006)com modificações. A formação do produto da reação catalisada por PbICLr foi avaliada através de espectrofotômetro, durante o período de 45 minutos, com leituras realizadas em intervalos de três minutos. Concentrações variadas dos inibidores foram utilizadas nas amostras tratadas durante os ensaios. Amostras controle foram realizadas na ausência de argentilactona, e na presença de dimetilsulfóxido (DMSO), na concentração final de 10%. A capacidade inibitória de argentilactona e derivados sobre PbICLr foi avaliada. Argentilactona e argentilactona reduzida apresentaram valores de IC50 de 28.8 µM e 30.2 µM, respectivamente. Epoxi-argentilactona e diol-argentilactona não inibiram a atividade de PbICLr. A Concentração Inibitória Mínima (CIM) de argentilactona sobre células leveduriformes de P. brasiliensis foi avaliada. Os valores referentes à atuação de argentilactona sobre o crescimento de células leveduriformes de P. brasiliensis foram obtidos avaliando-se concentrações que variaram de 0,0018 a 0,144 mg/mL. Após 10 dias de cultivo, para as concentrações 0,072 e 0,144 mg/mL, foi observada uma inibição de 50% do crescimento de células leveduriformes de P. brasiliensis. A capacidade inibitória de argentilactona e análogos sobre PbICL também foi avaliada, obtendo-se valores de IC50 de 40 µM. Os dados encontrados sugerem que a argentilactona seja um forte candidato à agente antifúngico, não sendo superada por nenhum dos análogos obtidos sinteticamente.</font></p><br><b>Palavras-chave: </b>&nbsp;Paracoccidioides brasiliensis, Argentilactona, Inibição, Isocitrato liase, Patogenicidade</td></tr></table></tr></td></table></body></html>