ÿþ<HTML><HEAD><TITLE>25º Congresso Brasileiro de Microbiologia </TITLE><link rel=STYLESHEET type=text/css href=css.css></HEAD><BODY aLink=#ff0000 bgColor=#FFFFFF leftMargin=0 link=#000000 text=#000000 topMargin=0 vLink=#000000 marginheight=0 marginwidth=0><table align=center width=700 cellpadding=0 cellspacing=0><tr><td align=left bgcolor=#cccccc valign=top width=550><font face=arial size=2><strong><font face=Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif size=3><font size=1>25º Congresso Brasileiro de Microbiologia </font></font></strong><font face=Verdana size=1><b><br></b></font><font face=Verdana, Arial,Helvetica, sans-serif size=1><strong> </strong></font></font></td><td align=right bgcolor=#cccccc valign=top width=150><font face=arial size=2><strong><font face=Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif size=1><font size=1>ResumoID:671-1</font></em></font></strong></font></td></tr><tr><td colspan=2><br><br><table align=center width=700><tr><td>Área: <b>Microbiologia Geral e Meio Ambiente ( Divisão L )</b><p align=justify><strong>FUNGOS NEGROS NA BIORREMEDIAÇÃO DE SOLOS CONTAMINADOS POR HIDROCARBONETOS </strong></p><p align=justify><b>Derlene Attili de Angelis </b> (<i>UNESP</i>); <b>Dejanira de Franceschi de Angelis </b> (<i>UNESP</i>); <b>Vânia Aparecida Vicente </b> (<i>UFPR</i>); <b>Fernando Carlos Pagnocca </b> (<i>UNESP</i>)<br><br></p><b><font size=2>Resumo</font></b><p align=justify class=tres><font size=2>Nos microrganismos encontra-se uma grande possibilidade de solução para os problemas causados pela presença de substâncias orgânicas tóxicas no ambiente. Estudos confirmam o potencial de degradação das espécies fúngicas para este fim. O benzeno, presente no petróleo, constitui-se em um hidrocarboneto mono-aromático, poluente de alta prioridade pelos riscos que apresenta aos seres vivos. Assim, um fungo capaz de mineralizar o mesmo possui grande aplicação em tecnologias de biorremediação e biofiltração. A assimilação de benzeno por alguns fungos negros foi demonstrada uma década atrás. Esta pesquisa objetivou isolar este grupo de fungos a partir de solos contaminados e testar sua capacidade de degradação do benzeno para futura aplicação biotecnológica. Quatro locais com diferentes históricos de contaminação por petróleo foram amostrados. O solo foi tratado pela técnica de flotação em óleo mineral, onde se dilui 10g do mesmo em 100mL de solução salina contendo antibióticos. Alíquotas foram inoculadas em Ágar Mycosel e incubadas a 30<sup>o</sup><span style="font-family: Symbol;">C, até o aparecimento de culturas negras. Estas foram então purificadas e transferidas para Ágar Malte 2%, preservadas em tubo de cultura inclinado a 10<sup>o</sup>C e por ultra-congelamento</span> a -80<sup>o</sup>C. A identificação foi realizada por sequenciamento do DNA ribossomal. Realizaram-se os testes de biodegradação com o corante 2,6-diclorofenol indofenol (descoloração do meio), e com o auxílio de um espectrofotômetro Bioscreen C (Labsystems, Helsinki, Finlândia), para observação da curva de crescimento. Benzeno foi utilizado como única fonte de C. Cerca de 350 estirpes foram isoladas. Até o momento, 4 culturas de fungos negros demonstraram melhores resultados na assimilação de benzeno 1%: duas espécies de <span style="font-style: italic;">Exophiala </span>e duas de <span style="font-style: italic;">Cladophialophora</span>. Este resultado mostrou que não apenas os hidrocarbonetos alifáticos suportam o crescimento dos fungos melanizados, mas também os aromáticos. As curvas de crescimento das cepas testadas mostraram que as culturas desenvolveram-se bem do 2<sup>o</sup> dia até 72h. Antes disso, os fungos parecem estar se adaptando ao sistema, sofrendo uma&nbsp;queda inicial no número de células. A partir de então, apresentam um pico de crescimento e depois estabilizam até sofrerem um novo declínio.<br></font></p><br><b>Palavras-chave: </b>&nbsp;FUNGOS NEGROS, BENZENO, BIORREMEDIAÇÃO, SOLO</td></tr></table></tr></td></table></body></html>