ÿþ<HTML><HEAD><TITLE>25º Congresso Brasileiro de Microbiologia </TITLE><link rel=STYLESHEET type=text/css href=css.css></HEAD><BODY aLink=#ff0000 bgColor=#FFFFFF leftMargin=0 link=#000000 text=#000000 topMargin=0 vLink=#000000 marginheight=0 marginwidth=0><table align=center width=700 cellpadding=0 cellspacing=0><tr><td align=left bgcolor=#cccccc valign=top width=550><font face=arial size=2><strong><font face=Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif size=3><font size=1>25º Congresso Brasileiro de Microbiologia </font></font></strong><font face=Verdana size=1><b><br></b></font><font face=Verdana, Arial,Helvetica, sans-serif size=1><strong> </strong></font></font></td><td align=right bgcolor=#cccccc valign=top width=150><font face=arial size=2><strong><font face=Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif size=1><font size=1>ResumoID:662-1</font></em></font></strong></font></td></tr><tr><td colspan=2><br><br><table align=center width=700><tr><td>Área: <b>Ecologia Microbiana ( Divisão I )</b><p align=justify><strong>DIVERSIDADE BACTERIANA DE ROCHA PETROLÍFERA DE SUB-SUPERFÍCIE LOCALIZADA EM ÁGUAS ULTRA-PROFUNDAS NA BACIA DO ESPÍRITO SANTO, BRASIL<BR></strong></p><p align=justify><b><u>Elisa Korenblum </u></b> (<i>UFRJ</i>); <b>Érika Valoni </b> (<i>Petrobras</i>); <b>Marcia Reed R. Coelho </b> (<i>UFRJ</i>); <b>Diogo Jurelevicius </b> (<i>UFRJ</i>); <b>Gina Vasquez Sebastián </b> (<i>Petrobras</i>); <b>Lucy Seldin </b> (<i>UFRJ</i>)<br><br></p><b><font size=2>Resumo</font></b><p align=justify class=tres><font size=2> <!-- /* Font Definitions */ @font-face {font-family:"Cambria Math"; panose-1:2 4 5 3 5 4 6 3 2 4; mso-font-charset:0; mso-generic-font-family:roman; mso-font-pitch:variable; mso-font-signature:-1610611985 1107304683 0 0 159 0;} /* Style Definitions */ p.MsoNormal, li.MsoNormal, div.MsoNormal {mso-style-unhide:no; mso-style-qformat:yes; mso-style-parent:""; margin:0cm; margin-bottom:.0001pt; mso-pagination:widow-orphan; font-size:12.0pt; font-family:"Times New Roman","serif"; mso-fareast-font-family:"Times New Roman";} .MsoChpDefault {mso-style-type:export-only; mso-default-props:yes; font-size:10.0pt; mso-ansi-font-size:10.0pt; mso-bidi-font-size:10.0pt;} @page Section1 {size:612.0pt 792.0pt; margin:70.85pt 3.0cm 70.85pt 3.0cm; mso-header-margin:36.0pt; mso-footer-margin:36.0pt; mso-paper-source:0;} div.Section1 {page:Section1;} --> Reservatórios de petróleo de sub-superfície representam um ambiente singular devido às características de alta concentração de óleo e baixa concentração de biomassa. Além destas peculiaridades, a obtenção de amostras é altamente limitante devido à tecnologia que deve ser empregada, chamada de testemunhagem. Neste estudo foram coletadas testemunhos de rocha com 3.823,9 m (TA) a 3.829,70 m (TB) de profundidade abaixo do fundo do mar, de um campo de petróleo virgem localizado em águas ultra-profundas na Bacia do Espírito Santo. O procedimento de amostragem, feito de forma asséptica, foi realizado durante as operações de perfuração e testemunhagem realizadas pela Petrobras, através de técnicas pioneiras de exploração de campos offshore. Este trabalho teve como objetivo caracterizar molecularmente a comunidade bacteriana cultivável presente nas rochas. Amostras de rocha petrolífera (5g) foram utilizadas para crescimento em meio BANHT e meio Postgate E, e foram incubadas por 60 dias em anaerobiose. Para avaliação da comunidade bacteriana presente nos cultivos, 10 ml do crescimento foram processados para extração de DNA e subseqüente amplificação do gene que codifica o RNAr 16S e construção de biblioteca de clones. Quatro bibliotecas foram obtidas (aprox. 40 clones cada), e os clones foram identificados utilizando a ferramenta blastn. Em todas as bibliotecas, predominaram seqüências relacionadas a bactérias pertencentes ao filo Firmicutes. No cultivo em meio BANHT, os testemunhos TA e TB apresentaram 100% de clones relacionados ao gênero <span style="font-style: italic;">Bacillus</span>, sendo que em TA a espécie <span style="font-style: italic;">B. cereus</span> mostrou-se predominante (95,5%), enquanto que em TB todos os clones foram relacionados à espécie <span style="font-style: italic;">B. licheniformis</span>. As bibliotecas originadas das culturas em meio Postgate E apresentaram, em TA, clones relacionados aos gêneros <span style="font-style: italic;">Clostridiisalibacter </span>(50%) e <span style="font-style: italic;">Staphylococcus </span>(12,5%), e 37,5% à espécie <span style="font-style: italic;">B. firmus</span>. Em TB, todas as seqüências mostraram-se relacionadas ao gênero <span style="font-style: italic;">Bacillus</span>: <span style="font-style: italic;">B. licheniformis</span> (54,2%); <span style="font-style: italic;">B. firmus</span> (29,2%); <span style="font-style: italic;">B. shackletonii </span>(8,3%); e <span style="font-style: italic;">B. subtilis </span> (8,3%). Estes resultados são semelhantes a trabalhos anteriores que mostram que algumas espécies dos gêneros encontrados no presente trabalho também foram identificadas em amostras de rochas petrolíferas de campos e de solos vulcânicos de sub-superfície. Os gêneros <span style="font-style: italic;">Clostridiisalibacter</span> e <span style="font-style: italic;">Bacillus</span> apresentam uma vantagem adaptativa e de sobrevivência em ambientes extremos devido à capacidade de formação de esporos. </font></p><br><b>Palavras-chave: </b>&nbsp;Rocha petrolífera, diversidade bacteriana, RNAr 16S</td></tr></table></tr></td></table></body></html>