ÿþ<HTML><HEAD><TITLE>25º Congresso Brasileiro de Microbiologia </TITLE><link rel=STYLESHEET type=text/css href=css.css></HEAD><BODY aLink=#ff0000 bgColor=#FFFFFF leftMargin=0 link=#000000 text=#000000 topMargin=0 vLink=#000000 marginheight=0 marginwidth=0><table align=center width=700 cellpadding=0 cellspacing=0><tr><td align=left bgcolor=#cccccc valign=top width=550><font face=arial size=2><strong><font face=Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif size=3><font size=1>25º Congresso Brasileiro de Microbiologia </font></font></strong><font face=Verdana size=1><b><br></b></font><font face=Verdana, Arial,Helvetica, sans-serif size=1><strong> </strong></font></font></td><td align=right bgcolor=#cccccc valign=top width=150><font face=arial size=2><strong><font face=Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif size=1><font size=1>ResumoID:657-2</font></em></font></strong></font></td></tr><tr><td colspan=2><br><br><table align=center width=700><tr><td>Área: <b>Microbiologia Geral e Meio Ambiente ( Divisão L )</b><p align=justify><strong>LEVANTAMENTO DA DIVERSIDADE MICROBIANA EM IMAGENS SACRAS DA IGREJA DO PILAR EM OURO PRETO, MINAS GERAIS</strong></p><p align=justify><b><u>Douglas Boniek Silva Navarro </u></b> (<i>UFOP</i>); <b>Débora Regina Figueiredo </b> (<i>UFOP</i>); <b>Érika Cristina da Silva Oliveira </b> (<i>UFOP</i>); <b>Camila Siqueira Neves </b> (<i>UFOP</i>); <b>Lívia Vieira Gonzaga </b> (<i>UFOP</i>); <b>Victor Lagôa Resende </b> (<i>UFOP</i>); <b>Bruno Pádua </b> (<i>UFOP</i>); <b>Letieri Fernandes Pessoa </b> (<i>UFOP</i>); <b>Gabriela Frois Duarte </b> (<i>UFOP</i>)<br><br></p><b><font size=2>Resumo</font></b><p align=justify class=tres><font size=2><SPAN style="FONT-SIZE: 12pt; FONT-FAMILY: 'Calibri','sans-serif'; mso-fareast-font-family: 'Times New Roman'; mso-bidi-font-family: 'Times New Roman'; mso-fareast-language: AR-SA; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-language: AR-SA">A degradação biológica das rochas está associada a processos químicos e físicos. Os processos bioquímicos e biofísicos de degradação destes minerais, utilizados nas construções de monumentos históricos, incluem a ação direta e indireta de organismos que modificam as propriedades das rochas. Este trabalho tem como objetivo analisar a diversidade de microrganismos presentes nas imagens sacras encontradas no interior da Igreja do Pilar, localizada na cidade de Ouro Preto, MG e relacionar a presença dos microrganismos com a deterioração dos respectivos monumentos. As amostras foram coletadas com o auxílio de hastes de algodão na região facial das imagens sacras situadas em três pontos distintos no interior da Igreja: entrada, centro e altar. As hastes de algodão utilizadas na coleta foram incubadas em meio TSB a 37°C por 24 h. Posteriormente, foram realizadas diluições seriadas variando de 10<SUP>-1 </SUP>a 10<SUP>-10</SUP> e plaqueamento das alíquotas em meio TSA e em ágar Sabouraud, com incubação a 37°C. Os resultados obtidos mostraram </SPAN><SPAN style="FONT-SIZE: 12pt; FONT-FAMILY: 'Calibri','sans-serif'; mso-fareast-font-family: 'Times New Roman'; mso-bidi-font-family: Arial; mso-fareast-language: AR-SA; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-language: AR-SA">que a diversidade morfológica de microrganismos foi maior na porção central da igreja (48%) em contraste com uma menor diversidade na região do altar (22%). Em relação à abundância, as imagens situadas no centro da igreja (35%) apresentaram mais microrganismos do que as imagens da entrada da igreja (7%). No entanto, a região do altar apresentou aproximadamente 58% da abundância total dos microrganismos. A diversidade específica de fungos não foi significativa, sendo que a entrada da igreja foi o local que apresentou uma menor diversidade e abundância destes. Porém, a região central e o altar apresentaram maior diversidade e abundância, sendo que o gênero <I style="mso-bidi-font-style: normal">Aspergillus </I>só foi encontrado na imagem presente no altar. Esse dado pode sugerir uma preferência do <I style="mso-bidi-font-style: normal">Aspergillus</I> isolado a condições de baixa luminosidade e maior umidade, necessitando, pois, de condições específicas para a manutenção do seu metabolismo. Já o gênero <I style="mso-bidi-font-style: normal">Penicilium </I>foi encontrado em todos os pontos amostrados. É provável que este gênero assuma uma condição generalista neste caso. Observou-se a produção de pigmentos pelos microrganismos isolados, o que leva ao comprometimento das pinturas e das imagens sacras no interior da igreja. A presença de microrganismos produtores de pigmentos e os produtos de seu metabolismo são fatores que levam à biodeterioração das imagens.</SPAN> </font></p><br><b>Palavras-chave: </b>&nbsp;Biodegradação, Biodiversidade Microbiana, Monumentos Históricos, Ouro Preto</td></tr></table></tr></td></table></body></html>