ÿþ<HTML><HEAD><TITLE>25º Congresso Brasileiro de Microbiologia </TITLE><link rel=STYLESHEET type=text/css href=css.css></HEAD><BODY aLink=#ff0000 bgColor=#FFFFFF leftMargin=0 link=#000000 text=#000000 topMargin=0 vLink=#000000 marginheight=0 marginwidth=0><table align=center width=700 cellpadding=0 cellspacing=0><tr><td align=left bgcolor=#cccccc valign=top width=550><font face=arial size=2><strong><font face=Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif size=3><font size=1>25º Congresso Brasileiro de Microbiologia </font></font></strong><font face=Verdana size=1><b><br></b></font><font face=Verdana, Arial,Helvetica, sans-serif size=1><strong> </strong></font></font></td><td align=right bgcolor=#cccccc valign=top width=150><font face=arial size=2><strong><font face=Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif size=1><font size=1>ResumoID:654-2</font></em></font></strong></font></td></tr><tr><td colspan=2><br><br><table align=center width=700><tr><td>Área: <b>Fermentação e Biotecnologia ( Divisão J )</b><p align=justify><strong>DIVERSIDADE DE LEVEDURAS ISOLADAS A PARTIR DE AMOSTRAS DE CALDOS DE CANA OBTIDOS EM UMA DESTILARIA DE CACHAÇA DA REGIÃO METROPOLITANA DE BELO HORIZONTE - MG</strong></p><p align=justify><b>Michelle O. Campagnani de Mendonça </b> (<i>UNA</i>); <b>Agnes Kiesling Casali </b> (<i>UNA</i>); <b>Pollyana A. Borges da Silva </b> (<i>UFMG</i>); <b><u>Natália Oliveira Pereira </u></b> (<i>UFMG</i>); <b>Carlos Augusto Rosa </b> (<i>UFMG</i>)<br><br></p><b><font size=2>Resumo</font></b><p align=justify class=tres><font size=2>A bebida alcoólica brasileira mais conhecida internacionalmente, a cachaça, é originada a partir do caldo de cana fermentado e posteriormente destilado. A obtenção de uma cachaça de qualidade requer a observação contínua de várias etapas, desde o preparo do solo para o plantio da cana até o engarrafamento. A matéria-prima para a fabricação da cachaça é a cana-de-açúcar madura, sadia, recém cortada e limpa. Durante a fabricação da cachaça, a comunidade de microrganismos presente no caldo de cana é proveniente da matéria prima e dos utensílios e vasilhames usados na colheita, transporte e preparação do mosto. O objetivo deste trabalho foi identificar e comparar, por meio de metodologias fisiológicas, morfológicas e moleculares, as leveduras provenientes do caldo de cana. As espécies de leveduras foram isoladas de três amostras de caldo de cana com características diferentes (cana limpa e recém colhida, cana limpa e suja, colhidas há sete dias). A identificação das leveduras foi realizada através de testes fisiológicos e microscopia. Os representantes dos subgrupos para os quais não foi possível chegar à espécie por meio da identificação fisiológico-morfológica foram submetidos ao sequenciamento da região D1/D2 da subunidade maior do rDNA. Para a comparação molecular das leveduras do caldo com as leveduras do mosto deste mesmo caldo foi usado um marcador especifico (GTG)5. Dentre os isolados, o gênero predominante foi Pichia, seguido por Hanseniaspora, Kloeckera, Rhodotorula, Zygoascus, Ogataea, Torulaspora, Saccharomyces, Tremella, Filobasidium e Candida. Foram identificadas 18 espécies, dentre elas, Cândida sp., Pichia philodendra-similar e Tremella globispora-similar podem representar novas espécies de leveduras. A comparação do padrão de bandeamento utilizando-se o iniciador (GTG)5 mostrou que as leveduras identificadas como Candida sp. provenientes do caldo são pertencentes a uma espécie distinta das leveduras Candida sp. isoladas do mosto. A menor diversidade de leveduras foi encontrada em caldo de cana originado de cana limpa e recém colhida. O caldo com a maior diversidade de leveduras foi proveniente de cana limpa não colhida recentemente. Neste trabalho, conclui-se que as condições de assepsia da cana-de-açúcar influenciam diretamente a diversidade de leveduras presentes na fermentação para a produção de cachaça.</font></p><br><b>Palavras-chave: </b>&nbsp;cachaça, caldo de cana, leveduras</td></tr></table></tr></td></table></body></html>