ÿþ<HTML><HEAD><TITLE>25º Congresso Brasileiro de Microbiologia </TITLE><link rel=STYLESHEET type=text/css href=css.css></HEAD><BODY aLink=#ff0000 bgColor=#FFFFFF leftMargin=0 link=#000000 text=#000000 topMargin=0 vLink=#000000 marginheight=0 marginwidth=0><table align=center width=700 cellpadding=0 cellspacing=0><tr><td align=left bgcolor=#cccccc valign=top width=550><font face=arial size=2><strong><font face=Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif size=3><font size=1>25º Congresso Brasileiro de Microbiologia </font></font></strong><font face=Verdana size=1><b><br></b></font><font face=Verdana, Arial,Helvetica, sans-serif size=1><strong> </strong></font></font></td><td align=right bgcolor=#cccccc valign=top width=150><font face=arial size=2><strong><font face=Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif size=1><font size=1>ResumoID:653-1</font></em></font></strong></font></td></tr><tr><td colspan=2><br><br><table align=center width=700><tr><td>Área: <b>Fermentação e Biotecnologia ( Divisão J )</b><p align=justify><strong><P ALIGN=CENTER>AVALIAÇÃO SEMI-QUANTITATIVA DA ATIVIDADE ENZIMÁTICA DE FUNGOS FILAMENTOSOS ISOLADOS DE CAVERNAS DA CAATINGA BRASILEIRA</P></strong></p><p align=justify><b><u>Michelle Ferreira Terra </u></b> (<i>UFLA</i>); <b>Luis Roberto Batista </b> (<i>UFLA</i>); <b>Rodrigo Lopes Ferreira </b> (<i>UFLA</i>); <b>Daiani Maria da Silva </b> (<i>UFLA</i>); <b>Guilherme de Barros Canestri </b> (<i>UFLA</i>)<br><br></p><b><font size=2>Resumo</font></b><p align=justify class=tres><font size=2><P class=MsoNormal style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt; TEXT-INDENT: 34pt; LINE-HEIGHT: normal" align=justify><SPAN style="FONT-SIZE: 12pt; FONT-FAMILY: 'Times New Roman','serif'">A microbiota de ambientes cavernícolas vem sendo pouco estudada, principalmente com relação à identificação de espécies e ao potencial de aplicação biotecnológico. Deste modo, objetivou-se com este estudo avaliar, semi-quantitativamente, a atividade enzimática (amilolítica, proteolítica, lipolítica e pectinolítica) e identificar, até espécies, os fungos filamentosos isolados de cavernas da Caatinga brasileira. Foram testados 101 isolados obtidos do ar de 17 cavernas. Após purificação em MA 2% (Extrato de Malte), colônias dos isolados foram repicadas no centro de placas de Petri contendo os meios de culturas padronizados para cada teste enzimático. A atividade enzimática extracelular foi expressa como Índice Enzimático (IE), mediante a relação do diâmetro médio do halo de degradação e o diâmetro da colônia, após 5-7 dias de incubação em BOD à 25ºC. Os fungos foram identificados utilizando-se meios de cultura e temperaturas padronizados e através da análise de características micro e macroscópicas. Os resultados das identificações demonstraram um predomínio dos gêneros <I style="mso-bidi-font-style: normal">Aspergillus </I>e <I style="mso-bidi-font-style: normal">Penicillium</I>, sendo identificadas 22 espécies de <I style="mso-bidi-font-style: normal">Aspergillus</I>, 12 de <I style="mso-bidi-font-style: normal">Penicillium</I>, uma de <I style="mso-bidi-font-style: normal">Cladosporium </I>e uma de <I style="mso-bidi-font-style: normal">Paecilomyces</I>. Dos 101 fungos testados 75 (74,26%) foram produtores de lipases; 77 (76,24%) apresentaram atividade amilolítica; 56 (55,44%) revelaram atividade proteolítica; 97 (96,04%) foram produtores de pectato liases e 95 (94,06%) mostraram ser produtores de poligalacturonases. </SPAN><SPAN style="FONT-SIZE: 12pt; FONT-FAMILY: 'Times New Roman','serif'; mso-fareast-language: AR-SA">Alguns autores recomendam um IE &#8805; 2,0 para considerar um microrganismo como um produtor potencial de enzimas em meio sólido. Neste estudo várias espécies de fungos apresentaram-se como potencialmente produtoras das enzimas testadas, como <I style="mso-bidi-font-style: normal">Aspergillus candidus</I>, <I style="mso-bidi-font-style: normal">Aspergillus niveus</I>, <I style="mso-bidi-font-style: normal">Aspergillus ochraceus</I>, <I style="mso-bidi-font-style: normal">Cladosporium cladosporioides</I> e <I style="mso-bidi-font-style: normal">Penicillium variabile</I>. </SPAN><SPAN style="FONT-SIZE: 12pt; FONT-FAMILY: 'Times New Roman','serif'">O isolado TM15 (<I>Penicillium variabile</I><SPAN style="mso-bidi-font-style: italic">)</SPAN> apresentou o maior valor de índice enzimático (IE = 5,1). Quarenta isolados apresentaram atividade de produção de todas as enzimas estudadas. Os resultados deste trabalho confirmam a importância de estudos com a diversidade microbiológica de ambientes cavernícolas, visto que há espécies potencialmente promissoras como fonte de enzimas de aplicabilidade biotecnológica e explicam a grande utilização de fungos dos gêneros <I>Aspergillus</I> e <I>Penicillium</I> como fonte de enzimas industriais.<?xml:namespace prefix = o ns = "urn:schemas-microsoft-com:office:office" /><o:p></o:p></SPAN></P> <P class=MsoNormal style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt; TEXT-INDENT: 0cm; LINE-HEIGHT: normal; TEXT-ALIGN: left" align=left><SPAN style="FONT-SIZE: 12pt; FONT-FAMILY: 'Times New Roman','serif'"><o:p>&nbsp;</o:p></SPAN></P> <P class=MsoNormal style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt; TEXT-INDENT: 0cm; LINE-HEIGHT: normal; TEXT-ALIGN: left" align=left><SPAN style="FONT-SIZE: 10pt; FONT-FAMILY: 'Times New Roman','serif'"><STRONG>APOIO:</STRONG> FAPEMIG/CAPES<o:p></o:p></SPAN></P></font></p><br><b>Palavras-chave: </b>&nbsp;atividade enzimática, biotecnologia, enzimas, fungos filamentosos</td></tr></table></tr></td></table></body></html>