ÿþ<HTML><HEAD><TITLE>25º Congresso Brasileiro de Microbiologia </TITLE><link rel=STYLESHEET type=text/css href=css.css></HEAD><BODY aLink=#ff0000 bgColor=#FFFFFF leftMargin=0 link=#000000 text=#000000 topMargin=0 vLink=#000000 marginheight=0 marginwidth=0><table align=center width=700 cellpadding=0 cellspacing=0><tr><td align=left bgcolor=#cccccc valign=top width=550><font face=arial size=2><strong><font face=Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif size=3><font size=1>25º Congresso Brasileiro de Microbiologia </font></font></strong><font face=Verdana size=1><b><br></b></font><font face=Verdana, Arial,Helvetica, sans-serif size=1><strong> </strong></font></font></td><td align=right bgcolor=#cccccc valign=top width=150><font face=arial size=2><strong><font face=Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif size=1><font size=1>ResumoID:641-1</font></em></font></strong></font></td></tr><tr><td colspan=2><br><br><table align=center width=700><tr><td>Área: <b>Microbiologia Clinica ( Divisão A )</b><p align=justify><strong><P ALIGN=CENTER><EM><STRONG>STAPHYLOCOCCUS AUREUS</STRONG> </EM><STRONG>RESISTENTES À METICILINA (MRSA): CLASSIFICAÇÃO DE SCC<EM>MEC </EM>E FATORES DE RISCO DO HOSPEDEIRO.</STRONG></P></strong></p><p align=justify><b><u>Maria de Lourdes Ribeiro de Souza da Cunha </u></b> (<i>IB - UNESP</i>); <b>Marcus Vinicius Pimenta Rodrigues </b> (<i>IB - UNESP</i>); <b>Carlos Castelo Branco Fortaleza </b> (<i>FMB - UNESP</i>)<br><br></p><b><font size=2>Resumo</font></b><p align=justify class=tres><font size=2><P style="TEXT-ALIGN: justify; LINE-HEIGHT: 150%; TEXT-INDENT: 35.4pt; MARGIN: 0cm 0cm 0pt" class=MsoNormal>A compreensão da epidemiologia das infecções por <I style="mso-bidi-font-style: normal">Staphylococcus aureus </I>Resistentes à Meticilina (MRSA) tem implicações importantes para as medidas de controle. Esse trabalho objetivou avaliar os fatores de risco para aquisição de MRSA em pacientes do Hospital Estadual Bauru (HEB, UNESP) e a caracterização do tipo de Cassete Cromossômico Estaficocócico <I style="mso-bidi-font-style: normal">mec </I>(SCC<I style="mso-bidi-font-style: normal">mec</I>) nas amostras de <I style="mso-bidi-font-style: normal">S. aureus </I>isoladas. Para a detecção do gene <I style="mso-bidi-font-style: normal">mecA </I><SPAN style="mso-spacerun: yes">&nbsp;</SPAN>e caracterização do SCC<EM>mec </EM>pelo técnica de PCR-multiplex foram estudadas 70 amostras de <I style="mso-bidi-font-style: normal">S. aureus</I> isoladas de culturas de vigilância, secreções e hemoculturas de 45 pacientes internados no HEB. A análise dos<SPAN style="COLOR: black"> fatores de risco para aquisição de MRSA foi realizada através de um estudo caso-controle onde "casos" foram pacientes com culturas positivas para MRSA e "controles" os pacientes com culturas negativas para MRSA. F</SPAN>oram analisados dados demográficos, presença de co-morbidades, uso de dispositivos, realização de procedimentos e administração de antimicrobianos. Através de uma análise univariada observou-se que tempo de internação e uso prévio de oxacilina apresentaram nível de significância (p&#8804;0.05). Posteriormente os fatores de risco foram submetidos à análise multivariada e os resultados obtidos no modelo de regressão logística revelaram como fatores significativos para aquisição de MRSA a mediana da idade (<I style="mso-bidi-font-style: normal">odds ratio=</I>1,03, p=0,046) e queimadura (<I style="mso-bidi-font-style: normal">odds ratio</I>= 5,44, p= 0,041). Esses resultados demonstraram que a partir dos 59 anos de idade os pacientes têm a cada um ano a mais de vida a chance de 1,03 de adquirir MRSA e que pacientes queimados tem 5,44 vezes mais chances de adquirir MRSA em relação a pacientes não queimados. Das 70 amostras de <I style="mso-bidi-font-style: normal">S. aureus </I>estudadas 58,6% (n=41) foram positivas para a detecção do gene <I style="mso-bidi-font-style: normal">mecA </I>e dessas MRSA<SPAN style="mso-no-proof: yes"> 40 (97.5%) </SPAN><SPAN style="mso-spacerun: yes">&nbsp;</SPAN>apresentaram SCC<I style="mso-bidi-font-style: normal">mec </I>tipo III ou tipo III variante, sendo que apenas uma amostra apresentou SCC<I style="mso-bidi-font-style: normal">mec </I>tipo II. Os resultados mostraram que os MRSA isolados possuem predominantemente o SCC<EM>mec </EM>tipo III, sendo<SPAN style="mso-spacerun: yes">&nbsp; </SPAN>esse dado de extrema importância devido ao <SPAN style="mso-no-proof: yes">perfil multiresistente característico desse tipo de cassete</SPAN>. Esses dados contribuem para o controle da disseminação desses microrganismos no ambiente hospitalar e na terapêutica das infecções causadas por esses microrganismos. </P> <P style="TEXT-ALIGN: justify; LINE-HEIGHT: 150%; MARGIN: 0cm 0cm 0pt" class=MsoNormal>Suporte Financeiro: FAPESP</P> <P style="TEXT-ALIGN: justify; LINE-HEIGHT: 150%; MARGIN: 0cm 0cm 0pt" class=MsoNormal><?xml:namespace prefix = o ns = "urn:schemas-microsoft-com:office:office" /><o:p>&nbsp;</o:p></P></font></p><br><b>Palavras-chave: </b>&nbsp;Staphylococcus aureus, Meticilina, SCCmec, Fatores de Risco, MRSA</td></tr></table></tr></td></table></body></html>