25º Congresso Brasileiro de Microbiologia
ResumoID:590-1


Área: Microbiologia Clinica ( Divisão A )

SURTO POR STREPTOCOCCUS PYOGENES EM INSTITUIÇÃO COLETIVA EM SETEMBRO DE 2008

Eneida Gonçalves Lemes-marques (IAL- CAMPINAS); Cleide Ferreira Catani (IAL- CAMPINAS); Naoko Yanagizawa J Silveira (COVISA); Daise Cristina Carvalho Becare (COVISA); Tereza Cristina Avancini Almeida (COVISA)

Resumo

O Streptococcus pyogenes (estreptococo beta-hemolítico do grupo A – GAS) é um patógeno bacteriano humano importante capaz de causar faringite aguda, escarlatina, piodermites e, em casos mais graves, a Síndrome do Choque Tóxico. Embora no século XIX doenças invasivas por este patógeno fossem graves, no presente a sua forma mais severa não é comum, ocorrendo apenas a forma branda da doença, com muitos países removendo a infecção do rol das suas doenças de notificação. É um microrganismo de transmissão pessoa a pessoa ou alimentar e os surtos ocorrem principalmente em instituições fechadas. No dia 06/09/08, a Vigilância Epidemiológica de Campinas (VE) iniciou uma investigação de um caso em instituição fechada (500 alunos) com início de sintomas no dia 04/09, com febre, irritação de garganta, dor epigástrica, vômitos e diarréia com piora progressiva e evolução com choque séptico e óbito em dois dias. Como a primeira hipótese diagnóstica foi de Doença Meningocócica, foi feita quimioprofilaxia com ciprofloxacina em contatos. No mesmo dia do óbito foram atendidas no mesmo hospital duas pessoas da mesma instituição com febre e diarréia, desencadeando uma investigação de surto. O resultado da bacterioscopia demonstrou a presença no líquor de diplococos Gram positivos e foi encontrado nas culturas feitas de swabs dos suspeitos, o patógeno S. pyogenes. Caracterizado o surto, tomaram-se decisões conjuntas com a VE e o Instituto Adolfo Lutz de Campinas: foram coletados swabs de orofaringe em 10 amostras de manipuladores de alimentos e de alunos, confirmando a presença de S. pyogenes em dois casos. Considerando o período de incubação (1-3 dias) e período de transmissão (10-21 dias), definiram-se condutas junto à instituição envolvida, prevendo-se a ocorrência de novos casos até o final de setembro. Foi feito o monitoramento e tratamento com penicilina nos casos suspeitos (febre com dor de garganta). Foram encontrados 17 casos suspeitos no período de 03 a 19 de setembro, com uma taxa de ataque de 3%. Os quadros invasivos deste microorganismo estão relacionados à presença de proteína M, exame não disponível na rotina dos laboratórios de saúde pública. A caracterização do tipo do estreptococo beta hemolítico do grupo A poderia trazer maiores informações acerca da circulação deste tipo no nosso meio.

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