25º Congresso Brasileiro de Microbiologia
ResumoID:586-1


Área: Microbiologia Veterinária ( Divisão G )

DETECÇÃO MOLECULAR DE LEISHMANIA SPP. EM CANÍDEOS E PROCIONÍDEOS SILVESTRES ATROPELADOS NA REGIÃO CENTRO-OESTE DO ESTADO DE SÃO PAULO, BRASIL

Virgínia Bodelão Richini Pereira (FMVZ-UNESP-Botucatu); Pâmela Merlo Marson (IBB-UNESP-Botucatu); Sandra de Moraes Gimenes Bosco (IBB-UNESP-Botucatu); Lígia Barrozo (USP-São Paulo); Rodrigo Costa da Silva (FMVZ-UNESP-Botucatu); Eduardo Bagagli (IBB-UNESP-Botucatu); Hélio Langoni (FMVZ-UNESP-Botucatu)

Resumo

As leishmanioses constituem um conjunto de infecções zoonóticas causadas por protozoários do gênero Leishmania com ampla distribuição e relevância em saúde pública. O interesse no envolvimento dos canídeos e procionídeos silvestres na epidemiologia da doença vem crescendo no estado de São Paulo, pois são animais considerados reservatórios do patógeno. Neste sentido, o presente estudo objetivou investigar a ocorrência de Leishmania spp., por metodologias moleculares, em amostras de tecido de canídeos e procionídeos mortos por atropelamento no interior do estado de São Paulo, bem como a delimitação da área dos animais avaliados por geoprocessamento. Amostras de tecidos (pulmão, fígado, baço, rim, coração e linfonodos mesentéricos) de 12 animais silvestres sendo: nove Cerdocyon thous (cachorro-do-mato) e três Procyon cancrivorus (mão-pelada) foram coletadas. Os animais eram provenientes das estradas da região de Bauru (n=1), Botucatu (n=6), Capivari (n=2) e São Manuel (n=3) e a exata localização geográfica de cada animal foi estabelecida utilizando-se Sistema de Posicionamento Global (GPS), a qual foi inserida em um banco de dados digital utilizando interface georeferenciada. O DNA do patógeno foi detectado nas amostras de tecido de cinco animais (quatro C. thous e 1 P. cancrivorus) em vários tecidos exceto em pulmão. Os animais provenientes dos municípios de Botucatu e Bauru apresentarem, respectivamente, 50% e 100% de positividade. Importante salientar que o município de Baruru é endêmico para leishmaniose, assim os resultados indicam a necessidade de investigação molecular com principal ênfase para L. chagasi. A utilização de animais silvestres atropelados constitui uma abordagem viável para estudos eco-epidemiológicos da leishmaniose. Esse tipo de amostra, frequentemente é negligenciada e, os resultados reforçam a utilização destes animais como sentinelas para a presença do patógeno no meio ambiente.

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