ÿþ<HTML><HEAD><TITLE>25º Congresso Brasileiro de Microbiologia </TITLE><link rel=STYLESHEET type=text/css href=css.css></HEAD><BODY aLink=#ff0000 bgColor=#FFFFFF leftMargin=0 link=#000000 text=#000000 topMargin=0 vLink=#000000 marginheight=0 marginwidth=0><table align=center width=700 cellpadding=0 cellspacing=0><tr><td align=left bgcolor=#cccccc valign=top width=550><font face=arial size=2><strong><font face=Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif size=3><font size=1>25º Congresso Brasileiro de Microbiologia </font></font></strong><font face=Verdana size=1><b><br></b></font><font face=Verdana, Arial,Helvetica, sans-serif size=1><strong> </strong></font></font></td><td align=right bgcolor=#cccccc valign=top width=150><font face=arial size=2><strong><font face=Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif size=1><font size=1>ResumoID:584-2</font></em></font></strong></font></td></tr><tr><td colspan=2><br><br><table align=center width=700><tr><td>Área: <b>Microbiologia Veterinária ( Divisão G )</b><p align=justify><strong>SENSIBILIDADE DO VÍRUS CAUSADOR DA VACCÍNIA BOVINA A DIFERENTES DESINFETANTES </strong></p><p align=justify><b>Tércia Moreira Ludoulfo Oliveira </b> (<i>UFMG</i>); <b>Izabelle Silva Rehfeld </b> (<i>UFMG</i>); <b>Jaqueline Maria S. Ferreira </b> (<i>UFMG</i>); <b><u>Priscilla Gerber </u></b> (<i>UFMG</i>); <b>Erna Gessien Kroon </b> (<i>UFMG</i>); <b>Zélia Inês Portela Lobato </b> (<i>UFMG</i>)<br><br></p><b><font size=2>Resumo</font></b><p align=justify class=tres><font size=2> A vaccinia bovina (VB) é uma zoonose emergente, causada pelo Vaccinia virus (VACV). A doença é caracterizada pelo surgimento de lesões nas mãos dos ordenhadores e tetas das vacas. Em Minas Gerais, desde os primeiros relatos ocorridos em 1999-2000 na Zona da Mata, vários surtos de VB têm sido descritos em quase todas as regiões do Estado em números crescentes. Em muitos focos, foi constatado que a transmissão da doença se deu através das mãos do ordenhador infectado e/ou da introdução de animais doentes. Para o controle efetivo da doença, é necessária a adoção de medidas sanitárias que visem o controle da disseminação da doença no rebanho. Alguns princípios ativos têm sido utilizados em propriedades acometidas pela doença para a desinfecção de tetos como cloro, iodofor (PVPI), quaternário de amônio clorexidina ou glutaraldeído. No entanto, não existem estudos que comprovem a eficiência destes princípios na inativação do VACV, sobretudo considerando o ambiente dos estaleiros, ricos em matéria orgânica e muitas vezes desprovidos de água de boa qualidade. Devido à escassez de informações acerca da sensibilidade do VACV aos princípios ativos comumente utilizados no campo, este trabalho teve como objetivo avaliar a atividade viricida de alguns princípios ativos comumente utilizados no campo em diferentes concentrações, a partir de um protocolo europeu para teste de desinfetantes utilizados em medicina veterinária. Os desinfetantes à base de quaternário de amônio e iodofor, não foram capazes de inativar o vírus em baixas concentrações. O digluconato de clorexidina, o glutaraldeído e o hipoclorito de sódio foram efetivos na inativação do vírus em todas as concentrações testadas, sendo o último, efetivo na completa inativação do VACV mesmo na presença de albumina bovina, substância utilizada para simular a presença de matéria orgânica. Devido a esta característica, o hipoclorito pode ser destacado como o princípio ativo recomendado para o controle do VACV no campo. <br><br>Instituição de fomento: Fapemig e CNPq<br> </font></p><br><b>Palavras-chave: </b>&nbsp;desinfetantes, poxvírus, vaccinia bovina, zoonose</td></tr></table></tr></td></table></body></html>