ÿþ<HTML><HEAD><TITLE>25º Congresso Brasileiro de Microbiologia </TITLE><link rel=STYLESHEET type=text/css href=css.css></HEAD><BODY aLink=#ff0000 bgColor=#FFFFFF leftMargin=0 link=#000000 text=#000000 topMargin=0 vLink=#000000 marginheight=0 marginwidth=0><table align=center width=700 cellpadding=0 cellspacing=0><tr><td align=left bgcolor=#cccccc valign=top width=550><font face=arial size=2><strong><font face=Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif size=3><font size=1>25º Congresso Brasileiro de Microbiologia </font></font></strong><font face=Verdana size=1><b><br></b></font><font face=Verdana, Arial,Helvetica, sans-serif size=1><strong> </strong></font></font></td><td align=right bgcolor=#cccccc valign=top width=150><font face=arial size=2><strong><font face=Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif size=1><font size=1>ResumoID:562-2</font></em></font></strong></font></td></tr><tr><td colspan=2><br><br><table align=center width=700><tr><td>Área: <b>Fermentação e Biotecnologia ( Divisão J )</b><p align=justify><strong> <P ALIGN="JUSTIFY">PRODUÇÃO DE LIPASE POR FERMENTAÇÃO EM ESTADO SÓLIDO EM RESÍDUOS AGROINDUSTRIAIS</P> </strong></p><p align=justify><b>Gilberto Victor Coradi </b> (<i>UNESP</i>); <b><u>Thaís Yumi Shinya </u></b> (<i>UNESP</i>); <b>Valéria Marta Gomes de Lima </b> (<i>UNESP</i>)<br><br></p><b><font size=2>Resumo</font></b><p align=justify class=tres><font size=2>Lipases (EC 3.1.1.3) catalisam hidrólise ou síntese de acilgliceróis de cadeia longa e devido às suas propriedades biocatalíticas há muito interesse na aplicação industrial dessas enzimas, entre elas de detergente, alimento e biodiesel. Enzimas são rotineiramente produzidas por fermentação submersa, entretanto, a fermentação sólida é promissora, principalmente quando resíduos agroindustriais constituem a fonte do substrato. O trabalho teve como objetivo selecionar substratos agroindustriais para produção de lipases por <i style="">Trichoderma</i> sp e <i style="">Fusarium</i> sp, isolados da Mata Atlântica. Utilizou-se como inóculo 1mL de suspensão de esporos de <i style="">Trichoderma</i> sp (10<sup>8</sup> esporos/mL) ou 1g de grãos de trigo colonizados com <i style="">Fusarium</i> sp. Foram utilizados como substratos 10g de resíduos agroindustriais isolados ou em misturas: torta de mamona (TM; proporção 1:1), tortas de mamona e mandioca (TMM; 1:2), torta de mamona e palha de milho (TMP; 1:2) e tortas de mamona e cana-de-açúcar (TMC; 1:2). Adicionou-se ao substrato tampão fostato 0,1M pH 7,0 de modo a obter 55% de umidade e 1% (m/v) de óleo de oliva. Os cultivos foram mantidos a <st1:metricconverter productid="28°C" w:st="on">28°C</st1:metricconverter> e um frasco era retirado a cada 24h. A enzima foi extraída adicionando-se 40mL de solução de NaCl 1% (m/v), seguido por agitação (180rpm, 30min, 28ºC), prensagem e centrifugação (3000rpm, 15min). O sobrenadante foi coletado e a atividade enzimática foi acompanhada pela hidrólise do palmitato de <i>p</i>-nitrofenila (<i>p</i>NPP), a <st1:metricconverter productid="37°C" w:st="on">37°C</st1:metricconverter> por 2min<span style="">&nbsp; </span>a 410nm. <span style="">Uma unidade de atividade enzimática foi definida como a liberação de 1<span style="color: black;">µ</span>mol.min<sup>-1</sup> de pNP e expressa como unidade de atividade enzimática por grama de substrato seco. </span><span style="">A atividade enzimática máxima foi obtida depois de 120h de fermentação para ambos os fungos. No caso do <i style="">Trichoderma </i>sp, a maior atividade foi obtida usando-se TMM (3,4U/gss), seguida por TMC (3,32U/gss). Já no caso do <i style="">Fusarium</i> a maior atividade foi obtida usando-se a TMC (17,56U/gss), seguida por TM (5,32U/gss).</span> Os bons resultados apresentados com os resíduos de mamona e cana de açúcar, com ambos os fungos, podem estar relacionados ao conteúdo de lipídeo residual presente nestes compostos. Apesar de ter sido acrescentado 1% de óleo de oliva em todos os experimentos, a análise da composição centesimal destes substratos revelou a presença significativamente maior de lipídeos nas tortas de cana de açúcar e mamona (3,52% e 1,15%, respectivamente) do que na palha de milho e mandioca (0,1%)<span style="">. Com base nesses resultados pretende-se fazer nova fermentação usando apenas torta de cana para verificar se há um aumento da produção de lipases por ambos os fungos.<o:p></o:p></span><p></p> </font></p><br><b>Palavras-chave: </b>&nbsp;Fermentação Sólida, Fungos Filamentosos, Lipase, Mata Atlântica, Resíduos Agroindustriais</td></tr></table></tr></td></table></body></html>