ÿþ<HTML><HEAD><TITLE>25º Congresso Brasileiro de Microbiologia </TITLE><link rel=STYLESHEET type=text/css href=css.css></HEAD><BODY aLink=#ff0000 bgColor=#FFFFFF leftMargin=0 link=#000000 text=#000000 topMargin=0 vLink=#000000 marginheight=0 marginwidth=0><table align=center width=700 cellpadding=0 cellspacing=0><tr><td align=left bgcolor=#cccccc valign=top width=550><font face=arial size=2><strong><font face=Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif size=3><font size=1>25º Congresso Brasileiro de Microbiologia </font></font></strong><font face=Verdana size=1><b><br></b></font><font face=Verdana, Arial,Helvetica, sans-serif size=1><strong> </strong></font></font></td><td align=right bgcolor=#cccccc valign=top width=150><font face=arial size=2><strong><font face=Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif size=1><font size=1>ResumoID:524-2</font></em></font></strong></font></td></tr><tr><td colspan=2><br><br><table align=center width=700><tr><td>Área: <b>Microbiologia Veterinária ( Divisão G )</b><p align=justify><strong> <SPAN STYLE="FONT-STYLE: ITALIC;">LEPTOSPIRA INTERROGANS</SPAN> SOROVAR CANICOLA NO SISTEMA OCULAR DE CÃES MACHOS EXPERIMENTALMENTE INFECTADOS. </strong></p><p align=justify><b>Michelle Brich </b> (<i>Unesp</i>); <b><u>Fernanda Senter Magajevski </u></b> (<i>Unesp</i>); <b>Halim Atique Netto </b> (<i>Unirp</i>); <b>Lucas Alves Santana </b> (<i>Unesp</i>); <b>Nivaldo Aparecido Assis </b> (<i>Unesp</i>); <b>Raul Jose Silva Girio </b> (<i>Unesp</i>)<br><br></p><b><font size=2>Resumo</font></b><p align=justify class=tres><font size=2>Foram utilizados 32 cães machos com idade entre um e cinco anos, pesando entre 10 e 20 Kg, negativos ao teste de soroaglutinação microscópica (SAM) e com PCR da urina negativo para leptospiras; destes, 20 foram inoculados com 5 mL de uma cepa virulenta de <span style="font-style: italic;">L. interrogans</span> sorovar Canicola (concentração de 10<sup>9</sup> leptospiras/mL) pela via subcutânea na região cervicodorsal e 12 serviram como controle sendo aplicado 5 mL de soro fisiológico. Os animais foram avaliados por 45 dias, sendo oito cães (cinco infectados e três controle) sacrificados aos sete, aos 15, aos 30 e um último grupo de oito cães aos 45 dias. Foram realizados exames oftalmológicos (macroscópico e de fundo de olho) e colidas amostras de sangue para SAM nos dias zero (dia da inoculação), três, cinco, sete, 10 e à partir dai de cinco em cinco dias, incluindo o dia do sacrifício. Amostras de humor aquoso (HA) foram submetidas a SAM e ao PCR. Amostras do globo ocular (GO) e do nervo óptico (NO) foram submetidas ao PCR, a técnica de coloração de Levaditi e ao exame histopatológico. Os títulos sorológicos chegaram a 2.560 e nenhum animal controle apresentou reação frente a SAM; para a mesma técnica, as amostras de HA foram todas negativas. Ao exame clínico do olho, apenas dois animais, ambos do grupo de infectados (um a partir do 10<sup>o</sup> dia e outro do 30<sup>o</sup> dia pós inoculação) apresentaram irritação ocular com vermelhidão da esclera e lacrimejamento, e um cão (também infectado) apresentou alteração de fundo do olho à partir do 40<sup>o</sup> dia. Porem esses achados clínicos não foram confirmados pelo histopatológico nas estruturas analisadas. Por meio do PCR não se detectou a presença de leptospiras no HA, no NO e no GO. Pela Levaditi tão pouco. Embora alguns artigos relatem complicações oculares em cães soropositivos para leptospirose, em 45 dias de infecção não pudemos comprovar se a presença de <span style="font-style: italic;">L. interrogans</span> sorovar Canicola é a responsável por tais alterações e nem se estas seriam causadas pela presença de anticorpos induzidos pela infecção.<br>Esse experimento foi aprovado pela Comissão de Ética e Bem Estar Animal (CEBEA) da FCAV, Unesp, Campus de Jaboticabal, sob o nº 016766-05 de 05 de outubro de 2005; e teve o apoio financeiro da Fapesp.<br></font></p><br><b>Palavras-chave: </b>&nbsp;Leptospira, cães, sistema ocular, PCR, Levaditi</td></tr></table></tr></td></table></body></html>