ÿþ<HTML><HEAD><TITLE>25º Congresso Brasileiro de Microbiologia </TITLE><link rel=STYLESHEET type=text/css href=css.css></HEAD><BODY aLink=#ff0000 bgColor=#FFFFFF leftMargin=0 link=#000000 text=#000000 topMargin=0 vLink=#000000 marginheight=0 marginwidth=0><table align=center width=700 cellpadding=0 cellspacing=0><tr><td align=left bgcolor=#cccccc valign=top width=550><font face=arial size=2><strong><font face=Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif size=3><font size=1>25º Congresso Brasileiro de Microbiologia </font></font></strong><font face=Verdana size=1><b><br></b></font><font face=Verdana, Arial,Helvetica, sans-serif size=1><strong> </strong></font></font></td><td align=right bgcolor=#cccccc valign=top width=150><font face=arial size=2><strong><font face=Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif size=1><font size=1>ResumoID:513-2</font></em></font></strong></font></td></tr><tr><td colspan=2><br><br><table align=center width=700><tr><td>Área: <b>Microbiologia Clinica ( Divisão A )</b><p align=justify><strong><H4><FONT FACE="ARIAL, HELVETICA, SANS-SERIF">SENSIBILIDADE DO MÉTODO DE BACTERIOSCOPIA (GRAM) NO DIAGNÓSTICO DAS MENINGITES BACTERIANAS.</FONT></H4></strong></p><p align=justify><b><u>Eneida Gonçalves Lemes Marques </u></b> (<i>IAL Campinas</i>); <b>Cleide Ferreira Catani </b> (<i>IAL Campinas</i>); <b>Ivete Aparecida Zago C. de Almeida </b> (<i>IAL S.J. Rio Preto</i>); <b>Maricene Garbelotti </b> (<i>IAL Bauru</i>); <b>Rosana Bellan de Oliveira E Silva </b> (<i>IAL Rio Claro</i>); <b>Águida Maria </b> (<i>IAL Taubaté</i>); <b>Marta Inês Cazentini Medeiros </b> (<i>IAL Rib. Preto</i>); <b>Salete França Porto </b> (<i>IAL Marília</i>); <b>Ângela Maria Girardi Dias </b> (<i>IAL Sorocaba</i>)<br><br></p><b><font size=2>Resumo</font></b><p align=justify class=tres><font size=2><P align=justify><SPAN style="FONT-SIZE: 12pt; LINE-HEIGHT: 115%; FONT-FAMILY: 'Arial','sans-serif'; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-language: AR-SA"><FONT face="Arial, Helvetica, sans-serif">&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp; <FONT size=2>A coloração de Gram tem-se mostrado um método útil e rápido para a detecção bacteriana em amostras de líquido céfalo-raquidiano (LCR), no diagnóstico da meningite. Mesmo assim, muitos laboratórios não dão a devida atenção às condições necessárias para a boa sensibilidade do método, nem o devido treinamento aos técnicos que o realizam. O objetivo deste trabalho foi avaliar a sensibilidade do método de bacterioscopia em LCR, em conjunto com os métodos de cultura e contraimunoeletroforese (CIE), e analisar a sua importância no diagnóstico da meningite, independentemente da necessidade de complementação por outras metodologias. Foi realizado um estudo retrospectivo dos casos com diagnóstico laboratorial positivo pela bacterioscopia somado a pelo menos um dos dois métodos (cultura e ou CIE), realizados nos laboratórios regionais do Instituto Adolfo Lutz, no período de janeiro de 2005 a junho de 2009. Para a coloração de Gram seguiu-se a técnica modificada por Hucker, 1921; a cultura e a CIE foram realizadas </FONT></FONT><SPAN class=resumo1><SPAN style="LINE-HEIGHT: 115%; mso-ansi-font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-size: 12.0pt"><FONT size=2><FONT face="Arial, Helvetica, sans-serif">segundo o recomendado pelo Centro de Referência Nacional para Meningites. No período estudado, 4949 amostras foram analisadas por pelo menos um dos dois métodos combinados com a bacterioscopia, resultando em 1668 amostras positivas. A positividade de cada método (em relação ao total de amostras positivas em que aquele método foi empregado) foi de 74,5% para a bacterioscopia; 86,8% para a cultura e 37,2% para a CIE. Ressalta-se que 3% dos casos (147 amostras), mesmo com o emprego de um ou dos dois outros métodos concomitantemente, só tiveram resultado positivo na bacterioscopia. Embora nestes casos não seja possível identificar o microrganismo, a positividade na bacterioscopia indica o diagnóstico de meningite bacteriana (por bactéria Gram-positiva ou Gram-negativa), possibilitando ao clínico direcionar o tratamento. O estudo revelou ainda que um número significativo de lâminas recebidas foi descartado ou teve sua leitura prejudicada por apresentar problemas em relação ao esfregaço (excesso ou escassez de material, má fixação, forma de extensão). Conclui-se pela necessidade do uso concomitante dos três métodos no diagnóstico da meningite bacteriana; enfatizando-se a importância (para total aproveitamento da boa sensibilidade da bacterioscopia pelo Gram) da correta realização do esfregaço e do encaminhamento das lâminas, uma vez que o método é em grande parte dependente da qualidade do material recebido.</FONT> </FONT></SPAN></SPAN></SPAN></P><FONT size=2>&nbsp; </FONT></font></p><br><b>Palavras-chave: </b>&nbsp;Bacterioscopia, Coloração de Gram, Diagnóstico, Meningite bacteriana, Sensibilidade</td></tr></table></tr></td></table></body></html>