ÿþ<HTML><HEAD><TITLE>25º Congresso Brasileiro de Microbiologia </TITLE><link rel=STYLESHEET type=text/css href=css.css></HEAD><BODY aLink=#ff0000 bgColor=#FFFFFF leftMargin=0 link=#000000 text=#000000 topMargin=0 vLink=#000000 marginheight=0 marginwidth=0><table align=center width=700 cellpadding=0 cellspacing=0><tr><td align=left bgcolor=#cccccc valign=top width=550><font face=arial size=2><strong><font face=Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif size=3><font size=1>25º Congresso Brasileiro de Microbiologia </font></font></strong><font face=Verdana size=1><b><br></b></font><font face=Verdana, Arial,Helvetica, sans-serif size=1><strong> </strong></font></font></td><td align=right bgcolor=#cccccc valign=top width=150><font face=arial size=2><strong><font face=Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif size=1><font size=1>ResumoID:512-2</font></em></font></strong></font></td></tr><tr><td colspan=2><br><br><table align=center width=700><tr><td>Área: <b>Micologia Médica ( Divisão B )</b><p align=justify><strong><P ALIGN=JUSTIFY><STRONG>RELATO DE CASO DE <EM>CANDIDA VISWANATHII</EM> E <EM>ACINETOBACTER</EM> SPP. NO LÍQUIDO CEFALORRAQUIDIANO (LCR) EM JOVEM INTERNADO NO HOSPITAL GERAL UNIVERSITÁRIO (HGU) - CUIABÁ MT.</STRONG></P></strong></p><p align=justify><b><u>Evelin Rodrigues Martins Martins </u></b> (<i>UNIC</i>); <b>Raquel Caleffi Caleffi </b> (<i>UNIC</i>); <b>Soraya Byana Rezende da Silva Silva </b> (<i>UFMT</i>); <b>Janaina Vasconcelos Ribeiro Souza Amadio Amadio </b> (<i>UFMT</i>); <b>Diniz Pereira Leite Júnior Leite Júnior </b> (<i>UFMT</i>); <b>Rosane Christine Hahn Hahn </b> (<i>UFMT</i>)<br><br></p><b><font size=2>Resumo</font></b><p align=justify class=tres><font size=2><P class=MsoNormal style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt; TEXT-ALIGN: justify"><B style="mso-bidi-font-weight: normal">Introdução:</B> CCA, 19 anos procedente de Primavera do Leste, Mato Grosso, internado em janeiro de 2009 com quadro de cefaléia frontal de forte intensidade acompanhada de vômitos em jato com piora progressiva do quadro. O exame de ressonância magnética revelou uma lesão expansiva em fossa anterior do crânio. Encaminhado a UTI do HGU para ressecção do tumor cerebral, paciente apresentava-se com ausência de febre ou qualquer sinal de infecção confirmada por exames laboratoriais. Foi submetido à neurocirurgia de ressecção do tumor, com hipótese diagnóstica de meningeoma. <B style="mso-bidi-font-weight: normal">Objetivo: </B>Relatar caso de isolamento de <I style="mso-bidi-font-style: normal">Candida viswanathii</I> e <I style="mso-bidi-font-style: normal">Acinetobacter</I> spp em LCR em paciente pós-neurocirurgia. <B style="mso-bidi-font-weight: normal">Metodologia: </B>Revisão retrospectiva do caso baseado em dados de prontuário do paciente e resultados de cultura onde análise microbiológica revelou colônias características em Sabouraud e ágar MacConkey. A identificação da levedura foi realizada por métodos clássicos: microcultivo (estruturas morfológicas específicas da espécie), auxanograma, zimograma e confirmado pelo método API 20 (Biomérieux) em laboratório de referência. O bacilo Gram negativo não fermentador foi identificado por meio de provas bioquímicas comerciais. <B style="mso-bidi-font-weight: normal">Resultados e Discussão</B>: No 1º dia pós-operatório (PO) paciente ficou estável, porém evoluiu com piora do leucograma e hipotermia sendo iniciado uso ceftriaxone. Já no 5º dia PO nova piora clínica; medicação foi substituída por piperacilina+tazobactam. Além de sinais hipertensão intracraniana foi ministrado manitol e introduzido cateter de pressão intracraniana (PIC). O material enviado para cultura (LCR do cateter PIC) mostrou crescimento de <I style="mso-bidi-font-style: normal">Candida viswanatti</I> e <I style="mso-bidi-font-style: normal">Acinetobacter</I> spp. Iniciou terapia antifúngica; houve progressiva piora clínica até óbito. Vários microrganismos antes considerados de baixa virulência têm emergido como causa de graves problemas em UTIs adulto e neonatais em todo mundo; dentre estes o gênero Acinetobacter causador de infecções nosocomiais capaz de adquirir resistência facilmente aos antimicrobianos, bem como leveduras do gênero Candida. As maiorias destes patógenos podem sobreviver por longos períodos em luvas, inaladores e principalmente mãos de profissionais da saúde. <B style="mso-bidi-font-weight: normal">Conclusão: </B><I style="mso-bidi-font-style: normal">Candida viswanatti </I>é raramente isolada em LCR, merecendo destaque neste caso clínico pós neurocirurgia.</P></font></p><br><b>Palavras-chave: </b>&nbsp;Líquido Cefalorraquidiano, Gênero Candida, Bacilo Gram Negativo Não Fermentador</td></tr></table></tr></td></table></body></html>