ÿþ<HTML><HEAD><TITLE>25º Congresso Brasileiro de Microbiologia </TITLE><link rel=STYLESHEET type=text/css href=css.css></HEAD><BODY aLink=#ff0000 bgColor=#FFFFFF leftMargin=0 link=#000000 text=#000000 topMargin=0 vLink=#000000 marginheight=0 marginwidth=0><table align=center width=700 cellpadding=0 cellspacing=0><tr><td align=left bgcolor=#cccccc valign=top width=550><font face=arial size=2><strong><font face=Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif size=3><font size=1>25º Congresso Brasileiro de Microbiologia </font></font></strong><font face=Verdana size=1><b><br></b></font><font face=Verdana, Arial,Helvetica, sans-serif size=1><strong> </strong></font></font></td><td align=right bgcolor=#cccccc valign=top width=150><font face=arial size=2><strong><font face=Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif size=1><font size=1>ResumoID:510-1</font></em></font></strong></font></td></tr><tr><td colspan=2><br><br><table align=center width=700><tr><td>Área: <b>Micologia Médica ( Divisão B )</b><p align=justify><strong>CARACTERIZAÇÃO DE MONOHEXOSIL CERAMIDAS (CMHS) DE <EM>SCEDOSPORIUM APIOSPERMUM</EM> E SUA IMPORTÂNCIA BIOLÓGICA.</strong></p><p align=justify><b><u>Rodrigo Rollin Pinheiro </u></b> (<i>UFRJ</i>); <b>Jardel Vieira Meirelles </b> (<i>UFRJ</i>); <b>Livia Cristina Liporagi Lopes </b> (<i>UFRJ</i>); <b>Sandra Estrazulas Farias </b> (<i>UFRGS</i>); <b>Guilherme Lenz Sassaki </b> (<i>UFPR</i>); <b>Lauro Mera de Souza </b> (<i>UFPR</i>); <b>Eliana Barreto Bergter </b> (<i>UFRJ</i>)<br><br></p><b><font size=2>Resumo</font></b><p align=justify class=tres><font size=2><P style="TEXT-ALIGN: justify; MARGIN: 0cm 0cm 0pt" class=MsoNormal><I style="mso-bidi-font-style: normal"><SPAN style="FONT-FAMILY: Arial" lang=PT-BR>Scedosporium apiospermum</SPAN></I><SPAN style="FONT-FAMILY: Arial" lang=PT-BR> é um fungo filamentoso considerado emergente, por ser capaz de causar doenças com amplo espectro de gravidade em humanos, principalmente em pacientes imunocomprometidos. Um dos fatores de virulência já descrito nesse fungo é uma monohexosil ceramida (CMH), um glicoesfingolipídeo constituído de uma cadeia de ceramida ligada à uma porção carboidrato constituída por uma unidade de glicose ou galactose. Estudos anteriores mostraram que essas moléculas são responsáveis por alguns processos, como adesão, diferenciação e germinação. Além disso, outros estudos demonstraram que anticorpos monoclonais anti-CMH são capazes de se ligar a essa molécula e inibir esses processos. Neste trabalho, a estrutura e a importância biológica do CMH foram analisadas. <?xml:namespace prefix = o ns = "urn:schemas-microsoft-com:office:office" /><o:p></o:p></SPAN></P> <P style="TEXT-ALIGN: justify; MARGIN: 0cm 0cm 0pt" class=MsoNormal><SPAN style="FONT-FAMILY: Arial" lang=PT-BR>Análises químicas evidenciaram a presença de íons moleculares variando de m/z 700 a m/z 800 e foi observado um perfil similar ao descrito em outros cerebrosídeos fúngicos. O maior íon molecular foi observado com m/z 735 [M+Li], correspondente a <I style="mso-bidi-font-style: normal">N</I>-2´-hidroxihexadecanoil-9-metil-4,8-esfingodienina. Através das técnicas de "immunostaining" e ELISA indireto foi mostrado que anticorpos monoclonais anti-CMH de <I style="mso-bidi-font-style: normal">Aspergillus fumigatus</I> reconheceram esta molécula purificada, indicando que CMHs de ambos os fungos são similares. Foi demonstrado também um efeito inibitório desses anticorpos no processo de germinação de conídios de <I style="mso-bidi-font-style: normal">S. apiospermum</I>, sugerindo um efeito fungicida ou fungistático desses anticorpos. Além disso, ensaios de interação de conídios desse fungo com macrófagos peritoneais evidenciaram a importância da resposta imune celular no combate a scedosporioses.<o:p></o:p></SPAN></P> <P style="TEXT-ALIGN: justify; MARGIN: 0cm 0cm 0pt" class=MsoNormal><SPAN style="FONT-FAMILY: Arial" lang=PT-BR>Esses resultados corroboram com alguns dados da literatura sobre o efeito de anticorpos monoclonais em fungos e ajudam a esclarecer a importância dessas moléculas no crescimento e patogênese de <I style="mso-bidi-font-style: normal">S. apiospermum.</I></SPAN></P> <P style="TEXT-ALIGN: justify; MARGIN: 0cm 0cm 0pt" class=MsoNormal><SPAN style="FONT-FAMILY: Arial" lang=PT-BR><I style="mso-bidi-font-style: normal"></I></SPAN>&nbsp;</P> <P style="TEXT-ALIGN: justify; MARGIN: 0cm 0cm 0pt" class=MsoNormal><SPAN style="FONT-FAMILY: Arial" lang=PT-BR>Apoio: <SPAN style="FONT-FAMILY: Arial; FONT-SIZE: 12pt; mso-fareast-language: PT-BR; mso-fareast-font-family: 'Times New Roman'; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-language: AR-SA" lang=PT-BR>CNPq, CAPES, FAPERJ, PRONEX</SPAN><o:p></o:p></SPAN></P></font></p><br><b>Palavras-chave: </b>&nbsp;Anticorpos, Fungos, Glicoesfingolipídeos</td></tr></table></tr></td></table></body></html>